A Herdeira Do Lorde

Um monstro como seu pai

Não sabia para onde ir, eu queria chorar mas não gostaria que alguém visse, por isso vou para as masmorras.

Ao entrar na sala de meu padrinho, o encontro mexendo em uma poção, ele se vira para mim com uma carranca mas que se desmancha assim que me vê.

--Oque aconteceu? Porque você está assim? -

Ele pergunta com uma visível preocupação, não respondo nada, so passo meus braços por de baixo dos seus e o abraço, chorando em seu peito.

Por um breve momento ele não faz absolutamente nada, mas então sinto seus braço me rodeando em um forte abraço.

--Por favor pequena, me fale o que te deixou assim. Foi algum aluno? Se for pode deixar que eu mato. -

Ele diz, sei que ele está falando sério, por isso o melhor é mentir, me separo dele e enxugo as lágrimas enquanto falo.

--Não foi nada padrinho! Eu só fiquei com saudades do papai. -

--Amélia eu te conheco e sei que esta mentido. Mas confio em você, então quando quiser contar oque realmente aconteceu estarei aqui. -

Abraço ele novamente e digo com o rosto em seu peito:

--Eu já disse que você é o melhor padrinho do mundo? -

Ele solta uma risada sarcástica e anasalada e responde.

--Eu já troquei sua fralda e quase morri por isso. É óbvio que eu sou o melhor. -

--Hei eu não tinha culpa por meu intestino ser solto. -

Digo com falsa indignação e dessa vez ele realmente da uma pequena gargalhada.

--Agora chega de brincadeira! Você ainda está de detenção e eu preciso de ajuda para terminar a poção do Lupin a lua cheia está chegando. -

Ele diz me soltanto e voltando a sua pose fria e dura, dou um sorriso enquanto aceno com a cabeça.

Ficamos até tarde fazendo a poção oque me deixou bastante cansada e que facilitou na hora de dormir.

...

Acordei um verdadeiro Caco, meu rosto estava inchado e vermelho e meu emocional destruído.

Sem muito animo levanto e começo a me arrumar. Coloquei o uniforme original, substituindo a saia por uma calça preta, e nos pés um simples e discreto sapato preto com um salto médio.

Sem muita pressa vou para o refeitório, mas ao chegar lá, vejo Harry com a mão na barriga de Gina sorrindo, assim como os outros. Meu estômago se embrulha e desisto de tomar café.

Andando pelos corredores descido entrar no banheiro da Murta, ela estava enfrente o espelho arrumando suas chiquinhas quando cheguei. Ao me ver ela deu um dos seus grito e se enfiou dentro de uma privada.

Me apróximo da pia, onde se encontra a pequena cobra, e começo a sussurrar e então a passagem se abre. Eu já desconfiava que aqui era a entrada da câmara secreta.

Era um bom lugar para ficar sozinha, depois de passar por todos os tuneis, chego em um porta com duas cobras com olhos de esmeralda. Falo mais uma vez na língua das cobras e a porta se abre me dando a visão do grande espaço que Salazar construiu.

Pelo que posso ver Slytherin não era nem um pouco humilde, sua majestosa escultra provava isto.

Querendo explorar o máximo acabei entrando dentro da boca de Salazar e algo me chamou atenção, no canto direito da estrutura havia uma espécie de espaço, onde se encaixava uma mão. Não resistindo levo minha mão até ali, mas sou impedida de cocluir o ato, ao perceber que estava atrasada para a aula de poções.

...

Ja fazia uma semana que descobriram a gravides da Gina e eu não aguentava ficar no mesmo ambiente em que eles ficavam, não voltei mais na câmara nesse tempo, eu estava sem animo para tudo.

Estava do lado de fora de Hogwarts quando escuto uma voz irritante dizer.

--Não achou mesmo que seria tão facil roubar meu homem. -

Me viro para trás e encaro a garota ruiva que me olha com um olhar triunfante enquanto acaricia sua barriga.

--Olha Ginerva. Não quero problemas ok?  Fica na sua que eu fico na minha. -

Digo e dou as costas, mas então escuto um "crucio" e a dor agonizante toma conta de todo meu corpo meus joelhos quase cedem mas aguento firme. Não posso acreditar que ela me lançou uma imperdoavel. Tomada pelo ódio e pela dor, me viro e lhe laço um feitiço que a mandou longe.

Mas então nesse momento os alunos chegam e presenciam a Gina caída no chão gemendo de dor, enquanto eu ainda estava com a varinha em punho.

Ela então começou a gritar e colocar a mão na barriga, Harry se agacha a seu lado e segura sua mão enquanto ela fala.

--Amor ela me atacou. Ela disse que por causa do nosso bebê vocês não poderiam mais ficar juntos. Eu estou com medo Harry.-

Não consigo retrucar sua acusação pois estou em choque com a cena que se passava, Harry me lança um olhar cheio de ódio assim como o resto dos alunos. Então ele a pega no colo e leva em direção a enfermaria.

E eu fico completamente estática no mesmo lugar, vejo quando Dumbledore chega com outros professores e os alunos contam oque acham que viram. Ele me lança um olhar de pura decepção, enquanto pede para que eu o acompanhe.

...

-- Amelia eu quero acreditar, mas algo não se encaixa. Você tem nocão do que fez Amélia? Acabei de ser avisado que Gina perdeu o Bebê. Você matou uma criança.  Isso é caso de expulsão. -

Ele dizia calmo mais ainda duro logo após eu contar meus fatos da historia, mas eu não me sentia culpada. Eu sabia da verdade e acreditava que Gina seria bem capaz de fingir uma gravidez. Por isso falo com voz firme e olhando em seus olhos.

--Dumbledore eu sei que vocês não acreditam em mim. Por isso quero uma reunião com o ministério, se for nescessario aceito passar pela poção Veritaserum. -

--Eu ja havia convocado um membro do ministério para que possamos decidir sua cituação. Ele já deve estar chegando senhorita.-

...

Havia acabado de entrar dentro dos meus aposentos, meu corpo inteiro doía, tanto pelo extresse quanto pela imperdoável que recebi.

A conversa com o membro do ministério foi demorada e irritante,  mas no fim ele cocordou e marcamos um encontro para daqui um mês, onde seria usada a poção em mim e Gina, mas não sei ao certo o porque Dumbledore pediu total sigilo sobre esse assunto.

Havia acabado de tirar os sapatos quando minha porta se abre com um estouro,  olho para mesma assustada e vejo Harry me olhando com os olhos vermelhos e cheios de ira.

--Você matou meu filho. -

Ele diz se aproximando brutamente e colocando a varinha em meu pescoço.

--Harry ela me atacou primeiro, ela me lançou um Crucio. -

Digo olhando em seu olhos e então ele explode. Ainda com a varinha em meus pescoço ele me prensa na parede violentamente e fala:

--Eu achei que você era diferente, mas pelo visto você é igual ao seu pai. Uma assassina. Um monstro. Tenho vergonha de mim mesmo por ter gostado de você. Tenho nojo de mim mesmo por ter beijado você. Tenho raiva mim mesmo por ter cogitado a idéia deixar a Gina por você.  Você não merece o Amor Amélia, no fim você é só uma copia mal feita do Valdemort. -

Sinto meus olhos se encherem de lágrimas. Mas me recuso a derramar alguma perto dele.

E então ele simplismente saí, e eu sem forças escorrego ate o chão,  me entregando as lágrimas.