Blood of love

Quem realmente sou..

Estava andando pela rua observando cada pessoa, analisando cada detalhe de suas mortes, poderiam ser pelas minhas mãos, ou mesmo por um pequeno acidente, não que eu tenha poderes, é que a maioria das pessoas não tem raciocínio, na onde olho tem pessoas que falam ao telefone sem prestar atenção por onde andam, outras nem sequer sabe com quem se esbarrou nisso dando o dobro de perigo.

Se achamos que as pessoas são corruptas, imagine o destino que é traiçoeiro, eu poderia escolher qualquer pessoa para matar, mas eu trabalho com isso para me sustentar, então tem que ser a pessoa certa.

Às vezes sou contratado como assassino de aluguel, fui indicado pelo meu pai para matar a esposa de seu atual chefe, enfim eu matei, apenas atirei em sua cabeça, foi uma morte normal e tediosa, já que eu não cortei sua tão linda pele.

Já estava de noite aqui em Seul, todos me olhavam desconfiado, também é tão normal ver um cara só de preto e com a touca do casaco tampando a metade do seu rosto, até eu desconfiaria.

Entrei em uma loja, caçando minha vítima, vi muitas mulheres com bolsas chiques e colares de ouro. Quando se é um psicopata não podemos deixar tão na cara, tirei minha touca e mudei o meu semblante para um cidadão normal.

[...]

-Não me mate, se quer dinheiro eu te dou, pode ficar com tudo senhor por favor - ela chorava, ah como isso era bom, súplicas, adorava escutar elas implorando para mim, em um certo ponto isso me excitava, mas nunca estuprei minhas vítimas, isso já é muita babaquice.

-Eu vou ter o seu dinheiro de qualquer jeito bebê, mas eu não posso deixar você sair daqui sem nenhuma marca -

-Faz suas marcas e me deixe ir - ri com aquilo, até parece que vou deixar ela ir assim.

-Meu amor, você já está aqui, porque deixaria você ir? Hum? Vamos fazer assim, eu te mato e você vai para um lugar melhor, isso é se não tiver nenhum pecado né- comecei a rir, e a mesma chorava muito.

-Por favor senhor, eu não te fiz nada -

-Eu mato por matar, não porque alguém fez algo comigo - Me aproximei dela e fiz um corte profundo em sua barriga, depois fui até suas coxas e enfiei uma faca em cada uma, ela gritava mas o meu porão tinha paredes a prova de som, ninguém podia escutar nada que vinha de lá.

-É bom não é?- disse com um sorriso sarcástico em meus lábios e a mesma não respondeu, apertei mais a faca em sua coxa - Te fiz uma pergunta baby-

-Se acha porque não deixa eu fazer o mesmo em você imbecil- gritou

-Eu já passei por isso não se preocupe - o chão já estava coberto pelo o sangue que saia de sua barriga e coxas, ela já estava fraca e até fechava seus olhos lentamente, peguei mais uma faca e cortei sua boca, e depois enfiei com tudo no seu pescoço atingindo a veia principal, saia sangue de sua boca, seus olhos estavam abertos, arregalados, as minhas mortes sempre foram assim, de olhos abertos.