A Droga do Amor

4

No final da aula, fico na frente da escola  conversando com a Anna. Logo minhã mãe chega, e todos me encaram enquanto me dirijo ao carro.

— Oi, amor! Como foi o primeiro dia?

— Bom. Sabe aquela menina do restaurante de ontem? — ela assente — Conheci ela hoje. É da minha turma.

— Qual o nome dela?

—  Anna Mitchell. 

— Ela é legal?

— Bem legal. Ela é como eu, sabe? Nem tão quieta e nem tão popular. E ela me mostrou a escola, os alunos e tal.

— Que bom que se divertiu. Não poderei buscá-la amanhã, tenho aula até as 6.

— Ok. Ah mãe, a Anna pode ir lá em casa hoje? Fazer um trabalho de escola?

— Claro. Que horas?

— Às 7. 

— Ok — chegamos em casa e vou para o meu quarto.

Antes da Anna chegar tomo um banho e visto uma roupa confortável. Meu pai chega do trabalho e logo depois a campainha toca.

— Visita? Já? — ele diz.

— É uma menina da escola — abro a porta — Ei Anna! Entra.

— Com licença.

— Está é Anna Mitchell. Anna, este é meu pai, Dylan, e esta é minha mãe , Eva e meu irmão Theo está lá em cima. 

— Ei, boa noite. Prazer em conhecê-los

— Boa noite Anna. Tudo bem com você?

— Tudo bem.

— Bem, nós vamos lá pra cima, ok? Vem Anna — subimos pro meu quarto e fecho a porta.

— Wow seu quarto é lindo — ela diz olhando pra tudo.

— Obrigada — pego o meu notebook e me sento na cama — Senta aí.

Ela se senta ao meu lado e prende o cabelo em um coque.

— Então por onde vamos começar?

— Pela capa? — eu rio.

—É, pode ser pela capa.

Passamos 2 horas fazendo o trabalho inteiro. 

— Ufa finalmente terminamos. 

— Já não aguentava mais ter que pensar.

— Nem eu. Afinal que tipo de professor passa um trabalho desses no primeiro dia de aula?

— Sr.Heckels. 

— Cleo, Anna, venham jantar! — ouço minha mãe dizer.

— Eu tenho que ir, Cleo.

— O quê? Não. Você vai jantar conosco.

— Eu não sei. Já está tarde, eu tenho que ir embora. 

— Nós te levamos depois — ela me olha — Por favor. 

— Tá legal. 

— Yay! Vamos.. Pai, podemos levar a Anna depois em casa? — digo ao chegarmos lá em baixo —Caso contrário ela não vai poder jantar aqui. 

— Mas é claro que sim, Anna. Está com fome? Aposto que sim depois do dever longo que tiveram que fazer .

— É, estou um pouco.

— Que bom porque eu fiz  macarrão campestre. Gosta? 

— Acho que nunca provei.

— Então você vai adorar.

Comemos e conversamos. Para sobremesa, musse de chocolate. 

— Então Anna, já sabe o que vai fazer na faculdade? — minha mãe pergunta.

— Ainda não tenho certeza mas gostaria muito de fazer psicologia. 

— Não brinca!

— É sério. Por quê?

— Minha mãe é psicóloga. Nos mudamos pra cá porque ela vai fazer doutorado.

— Oh wow. Isso é muito legal. Aposto que você é um engenheiro ou algo assim, sr. Hill  — meu pai ri.

— Não, Anna. Na verdade eu só tenho uma rede de lojas de ferramentas.

— E você diz 'só'? — ele sorri — Bem, muito obrigada pelo jantar, sra.Hill , estava maravilhoso, mas agora eu tenho que ir.

— Ah é. Nós vamos te levar — meu pai diz se levantando e eu também. 

— Tchau, sra.Hill. Foi um prazer conhecê-la. 

— Igualmente, querida. Boa noite.

Saímos de casa e entramos no carro. 

— Então, onde é sua casa, Anna?

— Durham Terrace.

Meu pai coloca no GPS e então dirige até lá. 

— É aqui — ela diz apontando para uma casa lilás e meu pai para o carro. 

— Ok, está entregue .

— Obrigada, sr.Hill .

— Não tem de quê, Anna. Boa noite. 

— Boa noite — saio do carro junto com ela. 

— Obrigado por ter aceitado o convite.

— Obrigado vocês por me receberem — nós sorrimos — Boa noite,Cleo.

— Boa noite, Anna. Até amanhã.

— Até amanhã. 

Ela entra em casa, e eu volto pro carro.