Vou na casa do Jake. Com a raiva crescendo mais e mais dentro de mim. O vento sopra gelado e sinto a temperatura cair. Chego lá e o chamo, mas ele não ouve. Chamo mais uma vez mais alto.
— Cleo? O que você tá fazendo aqui?
— Meu pai.. ele.. — mal consigo falar por causa do frio
— Entra. Está muito frio aí fora.
Entro dentro de casa e ele me dá um casaco.
— O que aconteceu entre você e o seu pai?
— Ele disse que era pra eu terminar com você e eu me recusei a fazer isso. Então ele tomou o meu celular, como chantagem. E aí eu saí.
— Você não deveria ter feito isso. Ele é o seu pai.
— Mas ele não decide com quem eu namoro ou não. — suspiro passando a mão pelo cabelo — Tudo deu errado hoje.
— Nem tudo
— Como assim?
— Bem, nós estamos juntos..sozinhos.. à noite.. — sorrio de lado
— É, você tem razão..
— Uhum.. então, o que acha da gente desestressar um pouco e fazermos aquilo que eu disse ao seu pai que íamos fazer?
Ele começa a me beijar e o beijo vai ficando mais intenso e logo não sinto necessidade de estar com o casaco. Ou coisa alguma.
Acordo com o Jake ao meu lado na cama. Vou ao banheiro e tomo um banho quente. Quando saio, espero encontrar Jake ainda adormecido, mas ele não está mais lá. Procuro minhas roupas para vesti-las.
— Que visão — ouço-o dizer e rio baixo
— Bom dia
— Ótimo dia — ele me puxa e me beija — Preparei um café da manhã para nós.
— Ok.. eu só vou me vestir — me desvencilho do abraço dele e me abaixo para pegar a calça. Nesse momento, a toalha escorrega e cai. — Ops — tento pegá-la com vergonha pois Jake ainda continua ali me olhando.
— Caralho.. não dá — ele me empurra para cima da cama e beija meu corpo nu de cima a baixo, fazendo minhas costas se arquearem de tanto desejo. De uma vez só ele coloca em mim e me sinto fraca.
— Hmhm.. Jake..
— Isso..geme meu nome
Ele me coloca em cima e continuo fazendo os movimentos nos proporcionando prazer.Beijo ele novamente e mordo levemente seu lábio. Sinto meu corpo ficando mole e Jake vai por cima outra vez, gozando em seguida. Nossas respirações sobem e descem no mesmo ritmo.
— Agora podemos comer — ele diz e nós rimos.
Depois do café da manhã, sentamos no sofá assistindo televisão.
— Cleo..
— Hm?
— Acho que é melhor você ir pra casa. Não queremos mais problemas com seus pais, certo?
— Certo. Acho que é melhor mesmo.
— Vem, eu te levo pra casa — entro no carro com ele e ele me leva. — Você quer que eu entre com você?
— Não precisa. Quer dizer, é melhor não.
— Então tá. Qualquer coisa, eu vou estar na casa do Max.
— Ok — dou um beijo nele e saio do carro.
Entro em casa e minha mãe, que estava no sofá, dá um pulo e me abraça.
— Minha filha..! Onde você estava? Você está bem?
— Eu tô bem, mãe. Estava na casa do Jake.
— Você quase me matou de preocupação.
— Desculpa mas o meu pai-
— O que tem eu?
— Eu não vou me afastar dele. Você pode tirar o que quiser de mim e me chantagear à vontade, mas eu não vou ceder. Eu amo ele. E isso não vai mudar — ele me encara fixamente
— Tudo bem. Você é quem sabe. Mas quando ele esmagar o seu coraçãozinho ingênuo e nunca mais quiser nem ver você, não venha chorar pra mim — ele fala e me entrega o celular, e sai.
Subo para o meu quarto e mando uma mensagem para o Jake.
*Ei. Tá tudo bem*
*Oi. Que bom. Agora não posso falar. Bj*
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A Droga do Amor
RomanceEu não sei muito sobre o amor. Também não sei muito sobre amar. Mas uma coisa eu sei; quando se ama alguém, faz-se tudo por ela .