16° Décimo sexto ato

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Olá amor...

Está noite você decidiu parar de olhar para as estrelas e fixar-se em meus olhos, seus labios junto aos meus dançavam em perfeita sincronia, suas mãos que envolviam minha cintura a contornar-me, davam forma a meu corpo que clamava por prazer...

As pálpebras já entorpecida, a pupila dilatada e as mãos trêmulas deixavam clara minha dor a cada beijo seu, no fundo minha consciência pedia...

- Não se apegue!

Mas meu coração dizia...

- Já sou sua!

Ah amor... Cada mordiscada, cada grunhido e mesmo o estalar de nossos labios ao se tocarem, pareciam a mais bela sinfonia, do auto daquela colina não nos importavamos se os anjos pudessem nos ver.

Estar em seus braços era meu perigo, amar-te meu desejo e lhe perder meu maior medo, mas mesmo assim, ainda que venha a doer, terá válido a pena! Ou não...

P.s: E mesmo que os anjos desejarem que tudo como sombra desapareça, poderá sumir das lembranças mas meus versos me impedem que te esqueça...

Sempre sua, H.Matos

30/10 /47

Cartas ao meu amorOnde histórias criam vida. Descubra agora