Capítulo doze

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No último dia da viagem já tínhamos nos acertado, sempre que brigávamos eu cedia e deixava pra lá no final ficava tudo bem. O Fred se desculpou com o Hugo e eles até conversaram algumas vezes.

-Calma mamãe, já vamos comer! –A Taci falava acariciando a barriga enquanto a Kate chutava, ela estava no último mês de gestação. –Vamos Eliza minha filha está morrendo de fome.

-Estou pronta. –falei pegando a bolsa em cima da cama.

Nós marcamos para ir num restaurante próximo a casa que estávamos o Fred estava lindo vestindo uma camisa gola polo vermelha, calça jeans e tênis branco. Na verdade todos capricharam no look, eu estava de vestido branco de renda na altura dos joelhos e sapatilha preta, cabelo solto e tinha até arriscado uma maquiagem simples.

O Hugo também estava lindo, na verdade meu melhor amigo era o mais bonito de todos ali seu corpo definido, seu rosto perfeitamente desenhado e aquela barba feita que lhe dava um charme só não era mais bonita do que seus cabelos loiros perfeitamente alinhados, ele vestia calça branca, uma camisa branca e uma jaqueta jeans por cima ele se vestia muito bem e na verdade eu não sabia dizer o que ele não fazia bem.

Estávamos na praia depois de jantarmos o Fred foi comprar refrigerante e o pessoal tinha voltado para casa,  quando um rapaz se aproximou e começou a conversar comigo. Eu não me importei porque na verdade muita gente me parava para elogia meu cabelo para dizer que nunca tinha visto uma ruiva e coisas assim, o rapaz era um fotografo e dizia que eu me encaixa no perfil de uma marca de roupas que procurava uma ruiva como eu.

-Imagina, eu não levo jeito para modelo não, eu sou professora. –expliquei.

-Não tem problemas, nós te daremos umas dicas. –disse rindo.

Ele era um rapaz uns 7 anos mais velho que eu , mas muito bonito negro de cabelos cacheados, sorriso largo e olhos verdes que meu Deus! Quase pareava como os olhos azuis do Fred.

-Obrigada Elias, mas acho que não é uma boa ideia.

-toma meu cartão! –disse me entregando um cartão da sua agência. –se mudar de ideia me ligue. O rapaz saiu caminhando enquanto o Fred veio caminhando na minha direção.

-Vamos Eliza! – falou me puxando pelo braço.

-me solta Fred você está me machucando! –disse assustada.

- Eu não sou idiota Eliza porque estava dando frete para aquele cara.

-Me solta! –ordenei e ele me soltou. –Eu não sou qualquer uma não Frederico, me respeite!

-Te respeitar? Você não me respeita! –disse irônico.

Um nó se formava em minha garganta e eu não reconhecia aquele Fred parado em minha frente. Dei as costas e caminhei apressada para casa.

-Eliza! –gritou, mas eu continuei caminhando.

-Desculpa! –falou segurando meus braços me virando para ele.

-Você bebeu Fred? Quando foi que você começou a beber? –perguntei com um aperto enorme no peito ao sentir o cheiro de álcool no seu hálito.

-Foi só dois copos de vodca ou três , mas  não importa!

-não importa? Que eu saiba namorava um homem cristão e não um beberão. –disse gritando.

-Foi um deslize! –disse segurando meus braços.

-Me solta! Não toca em mim! –disse me afastando dele.

-me desculpa amor! –disse me segurando novamente.

Descobri o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora