Capítulo catorze

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Por Hugo

Eu não suportava a ideia de ver a Eliza sofrendo eu sabia o quando ela estava entregue aquela relação e o quanto ela estava sofrendo por causa do Frederico. Queria poder ter protegido ela de todas as dores e impedir que pessoas como o Fred se aproximassem, mas eu não podia controlar quem entrava e saia de sua.

-Amora?

-Oi meu anjo, estou com saudade. –disse.

-Eu também, quero passar ai na sua casa hoje será que o seu pai libera minha entrada?

-Meu pai te adora Anjo se você chegasse aqui de madrugada ele te deixaria entrar.

O Seu Felipe sempre foi o referencial de homem e esposo que tive para mim, meu pai separou da minha mãe eu era bem pequeno e logo depois eu conheci a Eliza e o pai dela sempre me tratou como um filho. Eu o admirava imensamente ele era um pai presente apesar de todas as responsabilidades, era atencioso e carinhoso com os filhos além de ser um esposo gentil e cavalheiro com a dona Luana. O amor deles era o que eu sonhava para mim, um amor que apesar de todos os riscos vencia tudo no final, um amor que mesmo com o passar dos anos parecia aumentar, um amor que era regado por Deus.

-Como está sendo esses dias ?

-Estou melhor, acho que difícil mesmo será quando as férias acabarem.

-entendo. Que filme você quer hoje?

-Não sei, escolhe um que você gosta.

-Tem certeza?

-menos terror é claro!

-Tá bom, chego ai em vinte minutos.
Peguei o DVD de Diário de uma paixão que era o filme preferido dela peguei a chaves do carro e dirigi até a casa dela, no caminho compre pipoca de microondas e sorvete de chocolate, comprei chocolate também e refrigerante. Eu sou nutricionista e naquele momento fiz tudo o que recomendo ao meus paciente não fazerem, mas ela precisava disse pelo menos naquele dia.

-Cadê minha amora? –Falei entrando no quarto dela. Os pais nela estavam na sala e deixaram eu subir depois que eu fiz a pipoca de micro-ondas.

-Anjo! –Falou correndo na minha direção passando os braços no meu pescoço me envolvendo num abraço.

-Nossa que abraço! –comentei rindo colocando as coisas na mesa de computador dela.

-Estava com saudade de você. –Disse abrindo um leve sorriso.

Como eu amava aquela menina estava cada dia mais difícil esconder aquele sentimento que martelava no meu coração e na minha mente.

-Trouxe pipoca, refrigerante, chocolate e deixei sorvete lá na geladeira. –falei.

-Esqueceu que você é nutricionista foi? –perguntou com um sorriso sincero no rosto.

-Pra alegrar você eu esqueço. –disse abraçando ela novamente.

-Eu amo você Hugo, eu realmente não sei como seria enfrentar essa barra sem você. –Disse fazendo meu coração dá sinais de que iria parar.

-Eu também amo você Eliza, mas do que você imagina. –disse beijando o topo da sua cabeça. –Diário de uma paixão é legal? –perguntei rindo.

-Sério anjo? você nunca me deixa assistir esse filme.

-eu não gosto de te ver chorando, mas sei que é seu filme favorito prometo que não vou reclamar por hoje.

Por ELIZA

Sentamos na minha cama e colocamos o filme para passar na TV que tinha no meu quarto, diário de uma paixão era o meu filme favorito, mesmo antes que eu tivesse o coração partido e estraçalhado eu nunca ira deixar de assistir aquele filme e não chorar.

Descobri o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora