Capítulo cinco

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Voltei para casa com meus irmãos e eu fiz o almoço com a Taci e a Evelin que também iam almoçar conosco assim com o Diego, o Rodrigo, meus irmãos cunhados.

-O Victor não vem Aninha? –A Taci perguntou.

-Vem sim já deve estar chegando.

Ficamos conversando um pouco até a Manu e o Victor chegar mais eles não demoraram muito. A Manu chegou primeiro e depois o Silas foi abrir e lá estavam eles, o Victor e o Fred.

Aquele par de olhos azuis parecia ter superpoderes sobre mim e sempre que se encontrava com os meus faziam meu corpo gelar e perder completamente a noção de tudo.

-Liza, Eliza! –A Evelin me cutucava.

-O que foi?

-O forno já desligou?

-Não! –Sai correndo em direção ao fogão para desligá-lo.

Todos estavam conversando na sala de estar e eu fiquei na cozinha não queria ter que ficar de frente com o Fred.

-Oi! –Falou entrando na cozinha.

-Oi! –Disse séria.

-Quero te pedir desculpa de novo eu sei que você não é como as outras garotas, mas eu me sinto completamente atraído por você.

-Me poupe das suas opiniões Frederico! –Disse seca.

-Calma senhorita cabelo de fogo foi só um comentário. –Disse sorrindo.

"Como pode ser tão lindo? Como esses olhos conseguem me prender tanto assim? Eu me odeio por isso"

-Eu acho que você está absorvendo o comportamento infantil dos seus alunos professor Frederico eu já lhe disse várias vezes que não gosto que me chamem assim.

-Justamente para te ver irritada com essas bochechas tão vermelhas quando os cabelos que eu faço isso, você fica linda assim. –Disse de forma sínica e irritante.

-O que você quer de mim? –Perguntei ríspida.

-Eu quero você ! –Disse. E mais objetivo não teria como.

Ri.

-Faça-me o favor Fred eu já lhe disse que não sou essas meninas que você costuma pegar e jogar fora, além do mais eu nunca ficaria com alguém como você.

Ele me puxou para perto e ficamos praticamente colados, sua mão esquerda estava na minha cintura enquanto a direita entrelaçava entre meu cabelo.

-Me solta Fred! –dizia sobre ele quase sem forças, o hálito dele cheirava a menta e o oceano azul dos seus olhos inundava minha cabeça.

-Vai dizer que você não quer isso? –disse sobre minha boca.

Tudo que eu queria era me entregar, beija-lo, abraça-lo, me envolver nos seus braços, mas não era o certo eu não iria alimentar os desejos da minha carne e desagradar o coração de Deus, pois Ele não merecia tamanha ingratidão minha.Coloquei minhas mãos em seu peito e o empurrei conseguindo me soltar dele.

-Olha aqui Frederico nunca mais, mais nunca mais mesmo faça isso! –Disse buscando ar. –Eu escolhi esperar e não foi por alguém como você. –Disse saindo da cozinha.

-Aconteceu alguma coisa? –Aninha perguntou.

-Nada de mais! Vamos almoçar!

Nós almoçamos e eu fui para o meu quarto tinha que ter uma saída, uma forma de eu me livrar do Fred e do sentimento, desejo seja lá o que fosse que tinha por ele.

Descobri o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora