Nove.

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Carolina Narrando:
Curtimos o resto do baile juntos no camarote, e depois fui dormir na casa dele, nem preciso dizer como foi a noite né? Acordei e por um milagre ele ainda estava do meu lado.
— Bom dia princesa — selou nossos lábios.
— Bom dia amor — sorri — Por que não foi pra boca ainda?
— Tirei o dia de folga — sorriu.
— Estou com uma fome.
Descemos e tomamos café, fui pra casa me trocar, coloquei uma saia jeans e uma camiseta, calcei meus chinelos e quando desci estava o TH e o PH juntos conversando no sofá.
— Que história é essa de você e a Olivia se trombando no baile?
— Eu não, ela puxou meu cabelo e eu nem dei ideia, mas da próxima ela fica careca.
— Aquela piranha vive rodeando a boca, não vou com a cara dela — TH falou.
— Tem gente que já passeou muito ali — falei olhando pro PH.
— Ihh, vamos mudar de assunto — falou e nós rimos.
— Cadê a Sofia?
— Fiquei sabendo que dormiu lá no RG.
— Sofia não tem jeito mesmo — neguei com a cabeça e ri.
— Tava pensando em dar uma afastada do morro por pelo menos um fim de semana — TH falou pensativo.
— Precisamos planejar a vingança contra o Terror.
— É, mas depois que começarmos a mexer com a vingança, não vamos poder fazer mais nada, e tem os caras de confiança pra tomar conta.
— Ai PH, eu topo — falei animada.
— Então olha a casa Carol, que vamos a galera toda.
— Fechou.
Olhei uma casa em Angra, enorme, de frente pra praia, iríamos eu, TH, PH, RG, FR, a Ju, Sofia, e a prima da Ju que está chegando amanhã no morro. Seria ótimo!
Fiquei fuçando as redes sociais o resto da tarde, quando o PH me ligou chamando pra jantar a noite. Então fui me arrumar já que eram 17:30 e marcamos 19h.
Vesti um conjunto de cropped e saia preta, deixei meu cabelo solto, e estava pronta.
— SOFIA! — gritei e ela veio — Como estou?
— Maravilhosa — disse me dando um beijo no rosto — Ele já está lá embaixo — assenti e desci.
Quando desci as escadas estavam PH e TH conversando na sala, quando me viram um O se formou em suas bocas e eu sorri.
— Está maravilhosa! — disse sorrindo.
— Juízo vocês dois — assenti, pisquei e saímos.
— Mal vejo a hora de tirar essa roupa — disse no meu ouvido.
— Quieta o facho PH, nem saímos ainda — ele assentiu rindo.
Logo chegamos em um restaurante próximo do morro porém bem sofisticado vamos dizer, comemos e o PH disse que queria me levar a um lugar depois. Estranhei pois tínhamos chegado morro, mas ele subiu, subiu, subiu até depois de eu achar que não tinha mais pra onde subir, e parou, tirei meu salto pois as ruas do morro não eram das melhores.
— É aqui que trás suas conquistas? — perguntei e ele riu.
— Venho aqui pra pensar, nunca tinha trago ninguém.
— E por que me trouxe?
— Preciso te explicar o que vai acontecer em breve.
— Então conta — nos sentamos em um banco e dava pra ver todo morro lá de cima.
— Em menos de uma semana vai começar a guerra, todos os armamentos, tá tudo pronto, eu sei que seu irmão te disse que vamos começar a planejar, mas não vamos, já está tudo mais que planejado — respirou fundo — Vai ser pesado, eu vou vingar a morte do meu irmão, vou matar o Terror e o irmão dele, eles sabem que estamos juntos e sabem que tu é meu ponto fraco.
— Mas como?
— O dia que te pedi em namoro, tinha X9, eu sei que vão tentar te atacar, então depois desse final de semana em Angra, tu não vai poder por a cabeça pra fora desse morro, eu não sei se vou sair vivo, mas quero que você saiba que é muito importante pra mim, e que me conquistou muito em tão pouco tempo.

IRONIAS DO MORRO - IOnde histórias criam vida. Descubra agora