Chapter 28

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- Isso não vale! - eu disse indignada olhando para Matthew.

- É claro que vale, você jogou mais dois e eu joguei um mais quatro e depois Alice outro mais quatro. - Matt disse e Alice ria.

- Não vale não, não pode jogar mais quatro em cima de mais dois! - rebati.

- Aceita que dói menos. - ele disse em português e eu comecei a rir.

- O que? - Alice perguntou confusa e eu ri mais ainda.

- É tipo aceita e para de reclamar. - ele se explicou e eu já sentia a lágrima escorrendo do meu rosto e o ar se esvaindo​ de meus pulmões.

- Deixa de ser retardada. - Matt disse rindo e eu comecei a bater palmas tentando puxar o ar.

- Aeryn, você ta bem? - balancei a cabeça negando e tentando parar de rir.

- Socorro! - eu disse sem ar e ambos começaram a rir junto a mim.

- Você é muito retardada, puta que pariu, como eu fui ser seu amigo? - o loiro disse rindo e revirando os olhos.

- Sai daqui. - disse dando um tapa em seu braço.

- Sai você. - ele rebateu e deu língua.

- Idiota. - revirei os olhos rindo.

- Vocês parecem duas crianças. - Alice disse rindo.

- Ele/ela quem começou. - dissemos juntos e nos olhamos - Para de me imitar. - dissemos juntos novamente e começamos a rir.

Alice começou a rir junto a nós e de repente começou a tossir muito, ambos olhamos assustados e ela chegou mais para frente pondo a mão na boca em uma tentativa falha de tapar a tosse.

- Você ta bem? - me levantei e cheguei perto da mesma.

Matthew me puxou para trás, fazendo com que eu me desequilibrasse um pouco e batesse forte em algo, porém não me importei com isso naquele momento, estava ficando preocupada com Alice.

Não demorou muito e alguns enfermeiros entraram correndo.

- Por favor, vocês tem que sair. - uma das enfermeiras disse apontando para a porta.

- Mas porque? - Matt perguntou assustado e eu segurei seu braço o puxando para fora do quarto.

- Calma, a gente tem que deixar eles fazerem o que precisam. - eu disse ele assentiu puxando os cabelos com força - Vai ficar tudo bem. - o abracei.

- Ela vai ficar bem, ta tudo. - ele disse mais para ele do que pra mim.

Ele se afastou e eu o observei respirar fundo enquanto tentava se acalmar.

- Matt, o que é isso? - apontei assustada para sua mão com sangue e ele a olhou.

Senti uma ardência muito grande em meu braço e tentei ver o que era, porém a dor só aumentou e eu dei um grito sem querer.

- Você ta sangrando, muito. - ele disse se desesperando mais do que já estava e eu comecei a tremer de dor e nervoso.

- O que eu faço? - pus a mão para tentar fazer parar de sangrar e a dor só aumentava junto ao sangue.

- Você ta em um hospital! - ele disse óbvio e começou a me arrastar a procura de alguém - A minha amiga se machucou. - ele disse assim que chegamos na recepção e a recepcionista olhou assustada para o tanto de sangue que escorria.

- Eu vou chamar um enfermeiro. - ela se levantou e eu comecei a chorar de nervoso, não sabia o que fazer, e Alice daquele jeito não estava ajudando no meu estado de nervoso.

Um enfermeiro apareceu ao nosso encontro e logo me levou para um salinha pequena branca, ele limpou meu braço e analisou o que havia acontecido.

- Você esta com um corte um pouco profundo, infelizmente vamos ter que dar pontos. - ele disse calmo.

- Que? Ponto? - eu disse assustada e ele assentiu - Só o que faltava. - eu comecei a rir de nervoso e Matt me olhou com a cara fechada.

(...)

- Alô? - atendi meu celular sem nem olhar no visor.

"Aeryn?" uma voz grossa disse do outro lado e eu estranhei.

- Quem é? - franzi o cenho.

"Jamie" ele disse eu estremeci.

- O que você quer? - falei grossa.

"Falar com você!" ele disse eu revirei os olhos.

- Posso falar com você agora não, nem agora nem nunca. - bufei.

"Por favor, me escuta." ele persistiu.

- Desiste. - disse e desliguei o celular.

Matt me olhou como se perguntasse quem era.

- Adivinha? - disse com deboche.

- Cameron? - perguntou dando de ombro e eu ri alto.

- Quem dera se fosse Cameron. - respirei fundo - Jamie. - revirei os olhos e ele arregalou um pouco os dele.

- Como? - perguntou surpreso.

- Pois é. - ri sem humor.

- O que esse cara quer? Mereço. - Matt bufou.

- Matt, hoje já é domingo. - o olhei e ele assentiu com a cabeça.

- Eu sei Ryn. - respirou fundo - Com a Alice desse jeito eu não vou voltar agora. - passou a mão em seu cabelo.

- Eu sei, e eu não queria te deixar, mas eu preciso ir. - respirei fundo.

- Família da paciente Alice Schultz? - todos nos levantando, inclusive sua avó que estava conosco.

- Somos nós. - Matt disse e o doutor tirou as luvas que estavam em suas mãos.

- Eu sinto muito. - ele disse e eu senti meu coração parar - Tentamos de tudo, mas a bactéria já estava muito forte, ela tinha dado uma melhora e depois teve aquela recaída ontem, infelizmente agora ela veio a falecer no CTI. - ele disse calmo e a tristeza em sua voz era evidente.

A avó de Alice desmaiou e eu corri para tentar segura-la, assim como o médico.

- Dona Elisabeth, meu Deus. - eu disse desesperada e logo alguns enfermeiros chegaram perto e me ajudaram.

Levantei do chão e os enfermeiros colocaram dona Elisabeth em uma maca e a levaram para algum lugar para ajuda-la.

Olhei para os lados e não encontrei Matt em lugar nenhum, comecei a andar pelo corredor e não encontrei ele em lugar algum.

Peguei meu celular e comecei a ligar para ele desesperadamente, e o celular dava que estava desligado, comecei a me desesperar.

Corri para casa do pai de Matt e adentrei correndo na expectativa de encontrar o loiro lá, porém não havia ninguém, literalmente ninguém. Sentei no sofá e voltei a tentar ligar para o garoto.

Rodinha de L.A

Me: Quem tiver notícias do Matt avisa, por favor.

Nash: O que houve?

Me: Ele sumiu!

Kyle: Ele acabou de postar uma foto!

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Ei galera! Esse capítulo ta triste de mais pro meu gosto, socorro! Eu sinto tanto pelo Matt.

Ass,
Luiza Speziali.

[HIATUS] Tracking The Destination | C.DOnde histórias criam vida. Descubra agora