[HIATUS] Tracking The Destination | C.D

Chapter 41-2

Kyle Caristo P.O.V.:

Los Angeles, California.
26 de abril de 2015, 11h35min a.m.

- Kyle. - ouvi a voz da morena atrás de mim naquele corredor de hospital, e respirei fundo antes de me virar - Minha filha! - me abraçou e eu apenas continuei parada olhando para frente.

A cara de pau era visível, mas me deixaria enganar.

- Você precisa assinar os papéis do hospital, e depois os da funerária, já vi tudo direitinho, é só assinar. - falei me afastando de Elizabeth.

- Minha filha. - disse calma e eu a interrompi.

- Por favor, só entrei em contato porque precisei, não dificulta. - fechei os olhos e respirei fundo.

A acompanhei até o balcão do hospital, onde resolvemos tudo o que tinha que ser resolvido.

- Jack. - falei assim que o moreno apareceu em minha frente - Pode nos levar até a funerária para terminar tudo? - ele apenas concordou e me abraçou de lado.

- Jack Gilinsky, nossa, como você cresceu. - Elizabeth disse.

O moreno apenas sorriu para mulher e a cumprimentou.

Passamos o resto da tarde resolvendo tudo o que tinha pra ser resolvido, até que tudo estava pronto, apenas faltava o enterro, que iria ocorrer na manhã seguinte.

Elizabeth foi até minha casa, conversou com Amanda, que não lembrava mais de quem ela era, e que depois de saber que Elizabeth era sua mãe, foi o momento mais feliz da vida de minha pequena, e eu não iria estragar aquilo.

- Eu vou voltar mais tarde, você vai ficar com Amanda? - perguntei para a morena.

- É claro, nunca mais vou abandonar vocês minhas filhas, aquilo foi um erro, e eu preciso me redimir. - falou sorrindo.

- Eu não quero falar com você sobre isso, não na frente de Amanda. Não sei que horas eu volto. - sai da casa batendo a porta, apenas queria me ver longe dali.

Entrei em meu carro e segui em direção a uma mercearia qualquer, comprei uma garrafa de vodka da mais barata e mais forte que tivesse.

Fui para o carro e comecei a beber a vodka, aquilo descia ardendo, mas quem se importava?

Minha vida já não era ruim o suficiente, ainda tinha como piorar. Quem sabe o que me espera no futuro.

Terminei aquela garrafa e já me sentia bêbada, eu não sabia o fazer, pra onde ir, eu só não queria ter que voltar para casa.

Segui em direção a casa dos meninos, parei em frente a casa e toquei a campainha.

- Oi. - falei beijando Jack assim que ele atendeu.

- Ta tudo bem? - ele perguntou parando o beijo - Você bebeu? - perguntou me cheirando pouco.

- Cala a boca. - voltei a beija-lo e subi em seu colo.

O moreno fechou a porta e foi caminhando até seu quarto, que ficava no andar de baixo.

Desci um pouco o beijo chupando seu pescoço enquanto Jack arfava ao meu ouvido.

- Quero você, agora. - sussurrei em seu ouvido e logo após mordi o nódulo de sua orelha, o que o fez ficar arrepiado.

Entrou em seu quarto e fechou a porta com os pés, sentou na cama comigo ainda em seu colo. Voltei a beija-lo com desejo, pus as mãos por dentro de sua camisa e arranhei suas costas ao mesmo tempo que mordi seu lábio inferior, o que o fez gemer baixo.