Avallan Obermuller P.O.V.:
Los Angeles, California.
29 de março de 2015, 2h20min p.m.- Eu não quero saber! Você vai e ponto, nem que eu tenha que te arrastar. - o loiro estava na minha frente.
- Jack, por favor, eu não quero. - pedi pela terceira vez.
- Avallan, você precisa. Você não come direito, e quando come só come besteira. Você já tá de um ou dois meses e não fez um exame ainda. - ele puxou o edredom de cima de mim e eu bufei.
- Me deixa quietinha. - pedi baixinho e senti meu rosto arder - Por que você ta fazendo isso comigo? - escondi meu rosto no travesseiro.
- Não chora, eu não tô fazendo nada pro seu mal. - o senti sentar ao meu lado e passar a mão em meus cabelos - Eu entendo que você ta grávida e sensível, mas eu não fiz nada pra você ta chorando. - ele riu baixinho.
- Para de rir seu idiota. - virei meu rosto para olha-lo.
- Se você for, eu te levo pra comer pizza depois. - sorriu.
- Promete? - perguntei enxugando as lágrimas.
- Prometo. - ele pôs a mão em meu nariz e apertou, como fazíamos quando eramos crianças, e eu ri me sentindo nostálgica.
- Eu vou chorar de novo. - comecei a rir e pus as mãos no rosto.
- Ai meu Deus, você ta muito gay. - Jhonson riu e eu o dei um tapa - Vem, levanta. - ele esticou a mão e eu a segurei.
(...)
- Avallan Obermuller. - uma mulher vestida de branco, que julgo ser a médica, abriu a porta do consultório e me chamou.
Senti meu coração acelerar e meu estômago se revirar, respirei fundo e levantei.
- Quer que eu vá com você? - J sorriu se levantando da poltrona e segurou minha mão.
- Pareço estar tão nervosa assim? - perguntei fazendo uma careta.
- Você parece aterrorizada. - riu e me abraçou de lado.
Fomos em direção ao consultório e entramos.
- Podem se sentar. - a médica sorriu simpática apontando para a cadeira a frente de sua mesa e se sentou - O que está acontecendo? - perguntou nos olhando.
- Bom, eu descobri que estou grávida há algumas semanas e ele me obrigou a vir ao médico. - ri pelo nariz e vi J revirar os olhos.
- Mas você deveria ter ido ao médico assim que descobriu, é muito importante fazer um acompanhamento, gravidez é uma coisa séria. - ela explicou sorrindo e eu assenti com a cabeça concordando - Quantos anos você tem? - disse começando a mexer no computador.
- Dezessete. - respondi e respirei fundo, ainda nervosa.
- E porque seu namorado veio, e não seus pais? - ela perguntou e me olhou, eu apenas engoli seco e então J segurou minha mão.
- Jack não é meu namorado, é meu melhor amigo. - sorri o olhando - E meus pais não vieram porque meu pai me expulsou de casa. - respirei fundo explicando a situação e ela concordou.
- Isso é mais normal do que você imagina, mas fico feliz de você ter condições de fazer um acompanhamento comigo. - sorriu - Bom, seu melhor amigo então é seu responsável agora pelo que está na ficha. - ela riu e me olhou.
- Ela passou por muito trauma e coisas que abalaram muito ela, ela não come, não dorme direito, e eu fiquei muito preocupado. E já que ela está morando comigo, e eu posso, obriguei ela a vir. - Jay explicou a situação e a médica concordou.
- Você fez muito bem Jack! - sorriu - Agora vamos fazer o ultrassom para ver como está nosso pequeno, ou pequena? - perguntou calma e sorrindo, aquilo me assustada, ela falar aquilo me assustava, tudo me assustava, mas eu tinha que aguentar, se eu escolhi isso, é um caminho sem volta e arrependimento.
Fomos até uma sala dentro do consultório, la havia o aparelho e a sala era mais escura que o normal.
- Pode se deitar Avallan. - a médica apontou para a maca e eu apenas obedeci, J ficou ao meu lado e segurou minha mão - Pronta? - ela sorriu pondo o gel em minha barriga e eu assenti apertando a mão de Jack.
Logo ela pôs o aparelho em minha barriga e começou a mexer.
- Aqui seu bebê. - sorriu - Quer ouvir o coraçãozinho? - eu assenti e logo aquele 'tututu' começou a ecoar pelo ambiente.
Naquele momento meu coração se encheu de felicidade, e ouvir o som do coraçãozinho do meu filho batendo pela primeira vez, foi mágico.
Meus olhos se encheram de lágrimas e eu sorri pondo a mão na boca não acreditando.
Olhei para Jack sorrindo e ele apertou minha mão também sorrindo, passou a mão pelo seu olho enxugando uma lágrima que desceu e me olhou.
- Gostaram? - a médica perguntou e ambos rimos.
- Esse som é maravilhoso. - eu disse limpando minhas lágrimas.
- Você está de oito semanas Avallan, ainda não da para vermos muita coisa, tanto que sua barriga não cresceu quase nada ainda, mas podemos ver a cabecinha dele ou dela. - a médica sorriu - Prontinho, agora vou só terminar e te passar uma dieta boa para você fazer. - sorriu e me entregou um papel para que eu limpasse o gel.
- E você vai seguir direitinho, porque eu vou ficar no seu pé. - Jack disse e eu revirei os olhos - Não adianta revirar esses olhos não. - disse rindo e eu o empurrei de leve.
A médica terminou de me passar todas as recomendações e remédios, tudo o que eu precisava, e disse que queria me ver todo mês, Jack, claro, nem pestanejou.
- Quanto foi a sessão? - perguntei pondo o cinto.
- Não interessa. - J me respondeu do seu jeito.
- Ed, você não pode ficar pagando as coisas pra mim! Eu já tô na sua casa. Eu vou arranjar um emprego. - ele me olhou com raiva.
- Você não ouse a fazer isso, eu estou pagando porque eu quero, e eu vou continuar pagando. Você vai sussegar e cuidar de você e do meu afilhado. Entendido? - respirei fundo e assenti com a cabeça.
- Porque você tem que ser tão mandão as vezes? - disse manhosa.
- Aprendi com a melhor. - ele apertou meu nariz e rimos - Agora sabe o que a gente vai fazer? - perguntou ligando o carro.
- Pizza! - eu gritei fazendo um 'yes' baixinho.
- Pizza! - Jack também gritou e ambos rimos.
- Obrigada, por tudo, eu amo você. - sorri fazendo perninha de índio no banco e ele sorriu.
- Eu também te amo. - começou a cantarolar uma música no rádio.
- In the name of love - eu cantei e o loiro sorriu me olhando.
- Por que você não tenta cantar? - deu de ombros.
- Você sabe que eu não conseguiria. - gargalhei.
- Eu sempre te disse que sua voz é maravilhosa, só depende de você. Pensa nisso. - ele me olhou por alguns segundos e sorriu.
- Vou pensar. - sorri sem jeito.
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Fala ae chapocas! Como vocês estão?
O que vocês acham do Jack e a Avallan? Gente, melhor brotp eveeeer!
Ass,
Luiza Speziali.
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[HIATUS] Tracking The Destination | C.D
Fanfiction- Porque você sempre diz que me ama, e cinco minutos depois diz que não quer nada comigo? Você dorme comigo, e quando eu acordo estou sozinho. Você me beija e depois diz que me odeia. Eu não entendo porque você não aceita. - Cameron olhava nos fundo...