Chapter 31

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Aaron Carpenter P.O.V.:

Los Angeles, California.
29 de março de 2015, 05h30min a.m.

- Aaron. - minha irmã correu para me abraçar.

- Oi pequena. - a levantei - E ae mano. - abracei Matt.

- Oi - ele disse indiferente e me abraçou de volta.

- Bora. - sorri e ambos andamos para o carro.

O silêncio até a casa de Matt foi desconfortável, mas ao mesmo tempo não tinha o que dizer.

- Matt, - o chamei antes dele sair do carro, e o loiro me olhou - eu sinto muito. - ele virou o rosto e abriu a porta.

- Eu sei. - disse sem ânimo - Obrigada pela carona. - sorriu sem mostrar os dentes e partiu em direção a entrada de sua casa.

- Foi horrível. - Aeryn me olhou com seus olhos marejados - Ela morta no caixão, o enterro, Matt chorando, foi horrível. Eu tentei não chorar o máximo que eu pude, e eu não chorei na frente dele, mas eu não tenho psicológico pra isso. - ela começou a chorar e eu a abracei.

- Já passou. - disse fazendo carinho em seus cabelos.

A soltei de vagar e ela encostou no banco limpando suas lágrimas, liguei o carro e parti para casa.

- Mamãe ta dormindo? - Aeryn perguntou entrando em casa.

- Provavelmente, ainda são cinco horas. - eu disse sorrindo.

- Ah. - sorriu de lado - Eu não vou hoje pra escola não, eu tô muito cansada, não dormi o voo inteiro preocupada com o Matt. - passou a mão em seus cabelos.

- Eu vou ficar com você, pode? - sorri e ela assentiu sorrindo.

Subimos as escadas e Aeryn entrou em seu quarto, eu entrei logo atrás. Ela jogou a mochila na cadeira da escrivaninha e tirou seus sapatos, eu tirei o meu e deitei na casa. Minha irmã deitou ao meu lado e eu a abracei, não demorou muito para que ela caísse no sono, e eu logo em seguida.

(...)

- Mãe, a gente pode conversar? - perguntei entrando em seu escritório.

- Eu to um pouco ocupada agora, filho. - ela me olhou e levantou seu óculos - É importante? - cocei a cabeça e respirei fundo.

- Eu tô pra te dizer isso já tem um mês mãe. - fechei a porta atrás de mim e ela me olhou franzindo o cenho.

- Está tudo bem? - perguntou preocupada.

- Não. - respirei fundo e sentei na cadeira a frente de sua mesa - Sabe a Avallan? - ela assentiu - Eu e ela estávamos ficando. - comecei e ela encostou a cabeça passando a mão no rosto.

- Aaron. - ela respirou fundo - Avallan ta grávida? - me olhou com um olhar assustado e ao mesmo tempo desapontado.

- Me desculpa. - abaixei a cabeça e senti meus olhos arderem.

- Desculpa? Você tem noção do quanto isso é sério? Vocês são duas crianças, vocês têm dezessete anos. - a olhei e ela passou a mão em seu rosto - Meu Deus do céu. E os pais dessa menina? -

- Eles expulsaram ela de casa. - ela arregalou os olhos.

- Como? E onde essa menina ta? Meu Deus do céu, você pode trazendo essa menina pra cá. - ela se levantou e chegou perto de mim.

- Mãe, eu fiz a maior merda da minha vida, ela não quer me ver nem pintado de ouro. - respirei fundo.

- Ai meu Deus, tem mais? - sentou na mesa a minha frente e pôs a mão na cabeça, eu respirei fundo e assenti.

- Eu disse pra ela abortar se ela quisesse, e duvidei se era meu. - pus as mãos na cabeça e senti uma lágrima escorrer pela minha bochecha.

- Meu filho. - minha mãe chegou perto de mim e limpou algumas lágrimas que desciam - Na vida, nós fazemos escolhas, e pelo visto você fez algumas erradas. - ela respirou fundo - O que se passa aqui dentro? - ela pôs a mão em meu peito e eu a olhei nos olhos.

- Eu gosto dela, eu gosto dela de verdade mãe, e eu quero esse filho, eu quero poder cuidar dele. - respirei fundo.

- Você sabe que isso é muita responsabilidade, não sabe? Ter uma criança não é fácil, não é brincadeira, ainda mais tendo dezessete anos. - ela disse me olhando.

- Mãe, eu sei. E eu quero correr o risco. Eu não posso deixar ela sozinha, e eu não posso fugir disso, eu fui irresponsável tanto quanto ela, e eu não quero ser igual ao meu pai. - comecei a chorar mais forte.

Minha mãe me abraçou, e aquele abraço foi o melhor abraço que eu ganhei na minha vida, aquele abraço era tudo o que eu precisava.

- Eu estou com você, independente de sua escolha Aaron, eu confio em você. - ela disse ainda abraçada comigo, e ali eu me permiti chorar, me permiti desabar o tanto quanto eu precisava.

- Obrigado. - sussurrei ainda no abraço.

Aeryn Carpenter P.O.V.:

Los Angeles, California.
29 de março de 2015, 4h20min p.m.

Cam 💜: Se arruma mais linda do que você já é, eu vou te levar pra sair!

Me: Agora?

Cam 💜: 7 e meia eu te busco

Me: Mas onde você vai me levar?

Cam 💜: Quer saber de mais

Me: Não tô muito no clima amor.

Cam 💜: Amor??

Me: Cameron

Cam 💜: Você vai ficar no clima querendo ou não.

Me: Nossan

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Oi meus amores, como vocês estão?

Que saudades de vocês, me perdoem a demora 💜

Eu quero conversar com alguém sobre a história, preciso muito de vocês me ajudarem, sério! Alguém me manda mensagem aqui, ou no tt @flyevermore please 💜

Amo vocês muitao!

Ass,
Luiza Speziali.

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