Chapter 11

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Cameron Dallas P.O.V.:

Cantamos juntos a última parte e eu segurei em sua cintura. Eu não me importava nem um pouco com o que todos ali estavam pensando, e nem se iria levar outro tapa, a única coisa que eu queria era beija-la, sentir sua pele encostar na minha, sentir seus lábios nos meus, se eu não nasci para amar essa mulher eu não sei para o que nasci.

Ela se soltou do meu aperto, pôs o microfone em cima da cadeira e andou rápido até a saída do local, eu não tive reação, fiquei parado.

A observei passando pela porta e logo despertei, então sai correndo atrás da morena. Sai do estabelecimento e senti a chuva bater em minha pele seca, olhei para cima e depois para frente novamente. A vi de longe e então fui ao seu encontro.

Encostei em seu ombro e ela se virou e me olhando. Era tão linda, como um ser humano pode parecer tão meiga, tão maravilhosa. E aqueles olhos claros, a aqueles olhos me olhando poderiam ganhar qualquer coisa que eu pudesse e não pudesse dar, só bastava ela pedir.

- Eu te odeio. - ela deu um soco em meu peito.

- Você diz muito isso. - ri e segurei em seu queixo, ela me olhou um pouco atrapalhava pela água que caia sobre nós.

- Talvez seja verdade. - olhei em seus olhos e me aproximei mais um pouco.

- Que você me odeia? - cheguei mais perto e a segurei pela cintura, pondo a outra mão em seu pescoço e olhando para sua boca, logo em seguida para seus olhos.

- Que você é o maior idiota que eu conheço. - ela olhou para minha boca e eu apenas a observei, logo olhou em meus olhos novamente.

- Um idiota apaixonado. - a puxei para mais perto, se isso era possível e encostei nossos lábios lentamente.

Toda vez que eu beijava aquela menina eu sentia que estava fazendo a coisa certa, sentia que ela era a coisa certa. E eu não poderia me sentir mais feliz a não ser ao seu lado.

Nosso beijo foi calmo, sem pressa, sem nada ruim passando por nós, apenas essa sentimento bom que só crescia em mim.

Grudei nossa testa ao final do beijo, fiquei com os olhos fechados e apenas sorri.

- Você não existe. - eu abri os olhos e passei as mãos em seu rosto.

- Isso nunca existiu. - ela disse e eu a olhei assustado. Se afastou de mim e saiu correndo para o restaurante.

Apenas fiquei parado, olhando para a porta do restaurante, paralisado.

Eu simplesmente não sabia o que fazer, o que falar, como agir. Apenas fiquei parado, na chuva, por provavelmente 5 minutos.

- QUE PORRA. - gritei passando a mão pelo meu cabelo.

Fui até a rodovia e chamei um táxi, seguindo direto para casa.

(...)

Estava deitado em minha cama, era por volta de 2h15min a.m., e eu não conseguia dormir, e não conseguiria nem se quisesse com tudo o que aconteceu.

Estava pensando em tudo, em Aeryn, no beijo em que demos, em como ela se entregou ao beijo, porquê ela se entregou?

Essa menina me deixa louco. O corpo dela me diz uma coisa, porém as palavras me dizem outra totalmente diferente.

Eu não sei o que pensar, como agir, o que dizer. Eu apenas espero que ela me entenda uma hora, e eu não sei se realmente vai.

Ouvi batidas na janela e levantei com o susto. Provavelmente deve ser um dos meninos, eles fazem isso as vezes pra não acordar minha mãe, mas a maioria é só quando tem alguma merda acontecendo.

[HIATUS] Tracking The Destination | C.DOnde histórias criam vida. Descubra agora