Chapter 37

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Aeryn Carpenter P.O.V.:

Los Angeles, California.
20 de abril de 2015, 10h35min p.m.

Eu não poderia pedir nada nem ninguém melhor que Cameron. Hoje eu percebo o quão burra fui de, por tanto tempo, trata-lo daquela forma, enquanto ele sempre gostou de mim.

Ver seu rosto sendo iluminado apenas pela luz da lua cheia que invadia a janela de meu quarto era perfeito, era mais do que eu poderia querer.

- Você está me assustando. - ele disse abrindo apenas um olho e sorrindo.

- Eu estava apenas pensando. - sorri quando ele se apoiou em um cotovelo e com sua mão livre pegou em minha mão.

- Posso saber em que? - sorriu.

- Nada relevante. - cheguei perto do moreno e o beijei.

Toda vez que meus lábios tocavam o de Cameron eu sentia como se fosse a primeira vez em que eu o tacasse, clichê, eu sei, mas não tenho outra explicação lógica para descrever essa sensação além desta.

Deitei ao seu lado, de frente para ele. Encostamos nossas mãos livres, sem realmente cruza-las, e começamos a brincar com a luz da lua que adentrava o local.

- Eu nunca pensei que estaria namorando Cameron Dallas. - sorri e o moreno me olhou.

- Eu nunca pensei que estaria namorando Aeryn Carpenter. - repetiu, também sorrindo e então encostou sua mão em minha bochecha - Eu sinto que preciso cuidar de você, eu sinto que eu preciso de você. - passou de leve o polegar em minha maçã do rosto.

- Eu digo o mesmo meu amor. Você me conquistou de uma forma inexplicável. - sorri fechando os olhos.

- Eu não tenho certeza de quase nada na minha vida, a única certeza que tenho é você. Você é como o meu sol, eu espero a noite inteira para quando te ver você iluminar a minha vida. - senti meus olhos marejarem e sorri.

- Você é tudo pra mim. - sussurrei segurando o choro e Cameron sorriu mais ainda.

- Eu não poderia pedir ninguém melhor que você. Eu te amo. - sussurrou a última parte de olhos fechados, como se aquilo fosse a coisa mais importante que já disseram a alguém, o segredo mais marcante.

- Se existir algo maior que amor, é o que sinto por você. - sussurrei no mesmo tom que ele, e neste momento eu já não aguentava mais não chorar.

- Por que você ta chorando? - ele se sentou na cama.

- Eu não quero te perder Cameron. - apoiei meu rosto em minhas mãos.

- Ei. - segurou meus pulsou e tirou minha mão para que eu pudesse olha-lo - Você nunca vai me perder. - sorriu olhando em meus olhos e abriu os braços.

- Eu te amo. - fui em encontro ao seu abraço, e então me pendurei em seu pescoço.

Deitamos juntos, e eu me apoiei em seu peito, fiquei ouvindo a batida de seu coração, estava acelerado e aquilo me fazia ficar feliz.

- Por que seu coração tá assim? - perguntei sem olhar para seu rosto.

- Eu sempre fico assim perto de você. - respondeu fazendo carinho em meus cabelos negros.

- Eu também. - sorri e, mesmo sem olha-lo, sabia que ele também estava.

Gradativamente fui caindo no sono a medida em que o meu namorado mexia em meu cabelo.

(...)

- Ei, acorda princesa. - ouvi uma voz me chamar e abri os olhos devagar.

- O que foi? - sentei na cama ainda meio desorientada.

- Tô indo embora. - Cameron sorriu.

- Já? - abri um olho e olhei para o mesmo.

- São onze horas. - disse rindo.

- Da noite? - perguntei confusa.

- Da manhã Aeryn. - gargalhou.

- Chato. - deitei novamente.

Senti uma pressão em meu rosto, e supus que tivesse sido um beijo, sorri e então acabei dormindo novamente.

(...)

- O que você ta fazendo? - pus a cabeça para fora da janela do quarto de Matt.

- Fumando. - falou como se fosse óbvio.

- Maconha? - perguntei confusa.

- É. - deu de ombros e entrou pela janela.

Pôs um moletom e pegou as chaves do carro em cima da escrivaninha.

- A onde você vai? - perguntei mais confusa ainda.

- Sair. - disse indiferente.

- O que ta acontecendo com você? - perguntei um pouco assustada.

- Você não​ disse pra eu viver a porra da minha vida? Tô vivendo. - disse em um tom alto e grosso, o que me fez automaticamente dar um passo para trás.

Matt saiu do quarto fechando a porta com força, fazendo com que o barulho da batida ecoasse alto pela casa, me fazendo sair do transe em que eu me encontrava.

- Eu vou com você. - falei descendo as escadas rápido.

- Tem certeza que você quer ir? - assenti confiante e respirei fundo o seguindo.

Entramos no carro e Matt já não estava muito bem, seguimos em direção ao local que ele queria.

Observei o caminho que seguiamos, e estávamos entrando no lado não-bem frequentado de Los Angeles.

Paramos em frente a uma casa pequena e com aparência antiga, haviam várias pessoas no gramado e o som do rap pesado podia ser ouvido há quilômetros.

Me: Estou em Compton.

Cam: O que você ta fazendo aí????????

Me: Matt tá muito louco, vim atrás.

Guardei o celular e voltei a prestar atenção por onde Matthew andava.

Caminhamos para dentro da casa e o cheiro de maconha forte entrou pela minha narina, me fazendo tossir.

- Oi gatinha. - senti alguém segurar em meu braço em meio aquele mar de gente.

- Me solta. - puxei meu braço, porém o cara segurou mais forte.

- Calma, ta com medo? - olhou em meus olhos, sério, sem esboçar reação.

- Solta ela, não ouviu? - ouvi uma voz bastante conhecida falar perto de mim, e nesse estante eu travei.

Só pensava em gritar, ou sair correndo, mas pra onde eu iria? Quem me escutaria?

Matt já não estava mais por perto provavelmente, e meu corpo não obedecia meu cérebro, eu não conseguia me mexer, por um estante esqueci como se respirava.

Me virei lentamente vendo o loiro alto atrás de mim, ele estava com sua feição fechada, como sempre fazia quando se sentia ameaçado.

- Foi mal aí Jamie. - o homem que havia segurado meu braço me soltou e saiu de perto.

- Você esta bem? - perguntou o loiro, porém eu não compreendi, tampouco respondi - O gato comeu sua língua? - riu baixo.

- O que você quer comigo? - foi a única coisa que conseguiu sair de minha boca.

- Eu só vi a cena e vim ajudar Aeryn, calma. - levantou as mãos em forma de rendição.

- A última ajuda que eu desejaria é a sua Jamie. - desviei do mesmo em frente a multidão e fui em direção ao fundo da casa.

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Sumi? Talvez! Mas é a vida né galerinha...

KKJKJKJKKKKKKK BRINKS AMO VOCÊS

AGORA EU VOLTEI COM TUDO, NINGUÉM ME SEGURA 😛

Ass,
Luiza Speziali.

[HIATUS] Tracking The Destination | C.DOnde histórias criam vida. Descubra agora