Sophia, uma rapariga de 15 anos, tem uma vida completamente normal. Tem boas notas e é considerada nerd por causa disso mas, apesar disso, tem muitos amigos. Tyler vivia no Canadá mas teve de se mudar para Londres. Ele é o tipico playboy, sempre rod...
P.O.V. Sophia Acordei por volta das 9 da manhã. Abri os olhos lentamente e não soube onde estava. Aos poucos fui-me lembrando do que tinha acontecido. Esfreguei o olho e ia para me levantar mas sinto o braço do Tyler na minha cintura. Olho para ele. Ele dormia profundamente. Ele é tão perfeito. Dou-lhe um beijo no nariz e ele franze-o. Rio-me baixinho. Dou-lhe um beijo na bochecha e faço-lhe cócegas.
Tyler: Rosie, piolhinha deixa-me dormir... - ele diz com a voz rouca por ainda estar a meio a dormir, o que o faz super sexy. Encosto a boca ao seu pescoço
Eu: Tenta outra vez - sussurro. Ele arrepia-se todo e abre os olhos lentamente. Sorri.
Tyler: Bom dia pequena
Eu: Bom dia dorminhoco - ele ri-se
Tyler: Tens de dormir cá mais vezes que é para me acordares assim - ele diz com um sorriso safado. Coro. Desvio o olhar e observo o quarto. É super acolhedor. Nunca tinha reparado que era assim tanto. De repente vejo uma guitarra encostada a um canto. Arregalo os olhos.
Eu: Tu tens uma guitarra? E ainda por cima uma Fender? Porque nunca me disseste? - Levanto-me da cama rapidamente. Ele cora e também se levanta.
Tyler: É...
Eu: Tu tocas?
Tyler: Tocava...
Eu: Porque é que já não tocas? - pergunto olhando-o olhos nos olhos. Eles estavam tristes. - Se não quiseres dizer não há problema.
Tyler: Não... Está tudo bem. Eu tenho de superar isto. - olho para ele com um olhar interrogador. - Eu tive uma namorada. Tinha 12 anos quando começamos a namorar. Ela chamava-se Kate. Eu estava apaixonado por ela. Namoramos durante 2 anos. Eu costumava tocar guitarra para ela. Só ela me ouvia. Até que uma noite eu ia tocar pela primeira vez num bar e ela ia cantar. Quando estávamos a ir percebi que me tinha esquecido da guitarra. Ela disse que o ia buscar, para eu ir indo. Quando ela ia para passar a estrada - ele começa a chorar. Eu abraço-o - um carro atro... Atropela-a mesmo à minha frente... Eu fui a correr ter com ela. Ela só me disse "Encontra a rapariga que te fará feliz. Amo-te." E aí ela... - ele soluçava incontrolavelmente. Puxo-o e sento-o na cama. Baixo-me de forma a poder ver a cara dele.
Eu: Tyler olha para mim. Tenho a certeza que ela queria que não deixasses de tocar guitarra, queria que fosses feliz.
Tyler: Eu sei. - dito isto ele olha para mim e dá um pequeno sorriso. Levanta-se e pega na guitarra. Volta a sentar-se na cama e eu sento-me ao seu lado.
Ele começa a tocar a Photograph - Ed Sheeran que é uma das minhas músicas favoritas. Começo a cantar baixinho e ele acompanha-me. No final da música ele deita a guitarra sobre a cama e abraça-me.
Tyler: Obrigada por me ajudares a superar isto. Fazes-me lembrar imenso a Kate. Ela também era calma, tímida e muito desastrada. Não tanto como tu. - ele diz rindo-se. Eu faço de conta que amuo mas não consigo aguentar e começo a rir com ele.
Depois paramos os dois e ficamos a olhar um para o outro. Começamos a aproximarmo-nos quando a porta se abre. Afastamo-nos imediatamente.
Rosie: Mano! Tu estavas a tocar guitarra para a princesa? - o Tyler sorri e eu coro
Tyler: Estava piolhinha. Queres ouvir?
Rosie: SIM! - ela diz correndo para a cama. Pego-a ao colo e cruzo as pernas. Ela senta-se em cima de mim. Ele começa a tocar várias músicas. Sempre com um sorriso lindo na cara. Nota-se a paixão com que ele toca. Depois de umas 5 músicas vemos o Sr. e a Srª Mills a baterem palmas. A mãe deles chorava.
Srª Mills: Filho? Que saudades de te ouvir tocar guitarra! - ele sorri
Tyler: A Soph ajudou-me a voltar a tocar. - eu coro e os pais dele sorriem agradecidos.
Sr. Mills: Bem meninos a Mary fez as suas maravilhosas panquecas. Alguém quer?
Tyler e Rosie: SIM! - ambos se levantam da cama. Eles saem a correr para a cozinha e nós começamos a rir.
Srª Mills: Querida nós não sabemos como te agradecer.
Eu: Eu não fiz nada. Simplesmente disse o que ele precisava de ouvir.
Sr. Mills: Tu és muito especial para o nosso filho. Ele gosta muito de ti. Ele está sempre a falar de ti. É Soph para aqui Soph para acolá. E quando aquela rapariga o obrigou a ficar longe de ti ele andava sempre deprimido. Querida tu fazes-lhe super bem. - coro
Eu: Obrigada..
Tyler: SOPH SE EU FOSSE A TI DESPACHAVA-ME SE NÃO FICAS SEM PANQUECAS - rio-me e desço as escadas a correr.
Junto-me a eles. Estivemos o pequeno almoço todo na brincadeira.
Eu: Bem eu gostei muito de cá estar mas tenho mesmo de ir. Os meus pais disseram que eu tinha de estar em casa às 11:30.
Todos menos o Tyler: Xau! - dou um beijo a todos.
Tyler: Anda eu levo-te lá fora. - saímos juntos. Atravessamos o jardim e chegamos ao portão sempre em silêncio. - Bem tchau pequena e obrigada
Eu: Sempre às ordens guitarrista - ele ri-se.
Aproximamo-nos outra vez. Mas desta vez não somos interrompidos. Ele encosta os seus lábios calmamente aos meus. Ponho as mãos no seu pescoço para aprofundar o beijo e ele pega-me ao colo. De repente ouço um telemóvel a disparar. Afastamo-nos e vejo que a mãe do Ty tinha tirado foto. Ela cora
Srª Mills: Hmmmm... Eu... Ahmmm... - ela estava super vermelha. As suas bochechas estavam mais vermelhas que o cabelo da Lily Potter. Eu e o Ty começamos a rir.
Eu: Tchau srª Mills tchau Ty.
Eles: Tchau!
Vou para casa a pé. Ligo às raparigas para lhes contar tudo. Elas começaram a gritar super alto. Apanhei um susto tão grande que o telemóvel me caiu. Corri para o apanhar e também eu caio porque tropeço numa pedra. Apanho o telemóvel. Graças a Deus que está tudo bem. O mesmo não se pode dizer das minhas calças que ficaram todas rasgadas no joelho. Continuo o caminho. Quando chego a casa vou tomar um banho e depois desinfetei o joelho. O resto do dia foi normal.
