The Book of Poems (Harry Styles's fanfiction)

7º

Entrei no seu carro e senti-me rigida. Era um confortável carro e via bastante estima nele.

- Tem calma Alexa, não te vou magoar – Harry falou ainda a sanguerar do lábio e dos nós dos dedos que pressionavam o seu volante.
“Adore You” da Miley ecoava pelo carro a volume médio e eu relaxei um pouco. Encostei-me ao banco e olhei para a janela pudendo ver o exterior da universidade. Mas onde é que ele me leva?
Confesso que fiquei com medo quando entrei no carro, mas o seu cheiro que paivara no ar e o andamento do carro fez com que eu descontraisse. Ele até cheira bem...

Durante o caminho não sei para onde, pude observar através da janela a rua, crianças brincavam nos recreios, pessoas faziam caminhadas, carros esperavam que os semafros abrissem, tudo o normal. Reconheci aquelas ruas por onde passava, estás perto de casa Alexa! Soltei um suspiro e segui com o olhar ao ver a minha rua a afastar-se de nós. O silêncio que havia entre nós estava-me a deixar impaciente e desconfortável. Olhei para ele, oh que deus grego, os seus olhos estavam postos na estrada, muito atentos, no seu prefil fazia-se notar um maxilar tenso e uma testa franzinda com um pequeno corte. A sua mão esquerda rodeava o volante enquanto a outra estáva nas mudanças.

- Onde vamos? – resolvi preguntar-lhe a muito custo, estáva nervosa com isto
- Já vais ver.. – respondeu-me de imediato e sorriu de lado. Não olhou para mim e manteve-se concentrado na estrada. Não respondi. Será daquelas pessoas malucas? Será que não me vai mesmo magoar? Ele é violento, tu já viste! E se for algum tipo de criminoso!? Aiii pára Alexa! Os meus pensamentos assustados foram interrompidos pelo toque do meu telemóvel, uma mensagem... Perrie!!

“Tem calma e não tenhas medo Alexa. O Zayn contou-me tudo e disse-me que ele não te vai magoar, por isso calma. Assim que poder vou ter contigo seja onde estiveres e a que horas for. Liga-me se precisares, irei a voar. Beijo, adoro-te best!”

Obrigada Zayn, pensei por ele ter cumprido com a sua palavra.
Suspirei ao ler a sua mensagem e senti os meus olhos a quererem chorar, não o vais fazer Alexa, não á sua frente!
A verdade é que só agora estava a preceber o que tivera acontecido.

-Estás bem? – preguntou-me – Estamos a chegar – informou-me quando virou para uma casa rasteira com garagem. Não parecia muito grande mas era muito bonita. Tinha uma Hera enorme a trepar pelo seu lado direito e flores plantadas á sua entrada, embora um pouco murchas. Decidi não responder novamente. Sabia que estáva perto de casa caso tivesse necessidade de fugir. Acho que não o ia fazer, talvez ele se queira explicar e eu vou deixar que isso aconteça.

- Alexa? Oi? Podes sair do carro – disse-me já fora do carro enquanto eu estava perdida com pensamentos de fuga
Sai do carro e olhei á volta. Haviam mais casas como a que estava á minha frente e pessoas na rua, se ele te fizer mal não irá ser em público, acho. Não ele não o irá fazer!

Harry caminhou até á porta da casa beje e rodou a chave, abrindo-a. Um aroma a torradas e café, provavelmente do pequeno almoço de alguém, entrou-me nas narinas, era agradável.

- Anda lá Alexa, já te disse que não te vou fazer mal, só quero explicar o que aconteceu e pedir-te desculpas – ele falou calmamente, calmo secalhar demais, certamente percebeu que eu estava reticente a entrar. Ele mesmo já tinha entrado e reparado que eu não o seguia, fazendo-o colocar a sua cabeça á espreita e chamar-me novamente. Eu estava ruida de nervos, mas acabei por olhar para ele e entrar. Aquele cheiro invadiu-me de novo o corpo mais fortemente.

- Cheira bem... – disse-lhe, para que o disseste Alexa? Saiu-me, foi o que foi! Eu tinha aquele sentimento de confusão. Por um lado não via motivo de estar aqui com ele que mal conheço, mas por outro havia algo que me conectava com ele e me fazia ficar a ouvi-lo, o tempo que ele percisa-se. Ele sorriu e com a cabeça disse para eu seguir atrás dele até á sala. Vi que haviam quadros de cartas e poemas emoldurados nas paredes e fotos de crianças em cima de uma pequena mesa. Nessa mesma mesa havia uma ilustre fotografia, num jardim repleto de margaridas de uma senhora com os cabelos escuros e compridos e uns olhos iguais aos de Harry. Ela estava sentada junto ás margaridas a sorrir, parecia calma. No fundo haviam duas crianças a sorrir por trás da senhora. Do lado esquerdo um rapaz com um sorriso com covinhas e uns cabelos iguais aos da mulher e do lado direito estava uma rapariga de iguais feições ao rapaz, mas de olhos como os meus, castanhos mel. Pareciam felizes... seria Harry aquele rapaz?