The Book of Poems (Harry Styles's fanfiction)

11º - Harry's POV

Deixei-a na sala e confesso que me encontrava feliz. Vê-la ao meu lado enquanto percorríamos os corredores da universidade deixou-me alegre e, consegui ignorar aqueles completos idiotas que se pronunciavam com provocações acerca da minha pessoa, graças a ela que me acalma de um jeito especial. O quê? Que piroso que estás Harold!

Não sei o que me está a acontecer desde ontem, mas sei que é algo bom que floresce em mim vindo do meu peito que sinceramente ainda não percebi o que é. Sinto-me bem, realmente bem, ao seu lado. Serão sentimentos por uma rapariga que apenas conheci ontem?

Estou numa completa incógnita, deveria “esquecê-la” assim com esquecer este borbulhar da minha barriga quando penso nela? Ou deveria ceder aos seus encantos e dar uma oportunidade ao meu coração? Não sei, estou confuso… O que faço mãe?

A sua presença faz-me esquecer os problemas nem que seja o mínimo, o peso da morte da minha mãe é retirado de cima dos meus ombros quando ela olha no interior dos meus olhos gelando o percurso até á minha alma. Sinto-me como se pudesse fazer tudo e mais alguma coisa, sinto que posso confiar nela, mas que se calhar ainda é cedo para isso, eu juro que nunca me senti assim. Perdido por não saber o que fazer e curioso por poder desvendar os seus segredos. Tantas perguntas e nenhuma resposta. Já namorei algumas raparigas mas nunca nada sério ao ponto de me conhecerem puro como quero que ela me conheça. Mas com Alexa eu via que era diferente, em apenas um dia já revirou a minha vida por completo tornando-me mais amável, acho.

Tê-la levado a minha casa, ter o seu toque nas minhas feridas e até mesmo ter-lhe feito o almoço é de facto uma prova que eu me estava a render aos encantos daquela morena e que a sua presença me fazia sentir diferente. O quê Harry? A verdade é que nunca cozinhei para ninguém sem ser para minha mãe e irmã.

Quando lhe dei boleia esta manhã, ela foi teimosa como eu imaginava que fosse mas acabou por entrar no meu carro e seguimos viagem. Á medida que falávamos ela ia ficando cada vez mais sorridente e isso aqueceu-me de uma maneira fumegante, mesmo depois de a ter tratado mal.

Vi-a a entrar na sala não sem antes ter recebido um beijo meu caloroso na sua bochecha que facilmente corou. Um sorriso ficou estampado no seu rosto e essa era a imagem que iria ter dela durante o resto do dia. Não sei porque tive o impulso de a beijar, talvez tenha sido o seu cheiro a toranja que por meros minutos fiquei a apreciar. Gostava dele, era doce, alegre e com um suave toque a sexy, tal como eu a podia caracterizar neste preciso momento. Falei com Zayn á porta da sua sala, para a poder ver mutuamente. Pedi-lhe que desse um olhinho por ela enquanto eu não estivesse, ao que ele me confirmou logo.

Sentia os olhos de Alexa postos em nós e um leve sorriso foi escapado por entre os meus lábios tendo a certeza que a teria de proteger de alguma maneira. Continuo a não perceber o porquê de a achar especial, mas resumida e sinceramente há mil e umas coisas que a fazem especial, pelo menos para mim.

Zayn que se estava a interessar por Perrie, e eu contorci o meu interior para não referir Alexa no assunto. Não tinha a certeza do que sentia e então preferi guardar para mim. Sabia que não era por muito tempo, pois a Zayn não consigo esconder nada.
Eu referi a boleia que dei a Alexa hoje de manhã e nada mais, nem acerca do dia anterior, teria outro momento para isso, talvez no intervalo... Ele felizmente não me fez perguntas, o que lhe agradeci mentalmente.

Assim que soou o toque de entrada para as aulas, rapidamente acenei á rapariga que me fitava com o olhar, o seu doce olhar. Agora é que me começo a aperceber o quão bonita ela é. Estás a ficar apanhadinho!

Segui caminho até á minha aula de História do 2º ano universitário, disciplina que eu não possuía interesse algum. Porquê que temos de saber de todos os feitos gloriosos e as pessoas que os fizeram, pelo nosso pais, se neste momento ele não se encontra num estado espectacular como era de prever? Chego até a questionar-me, se fosse uma pessoa vulgar, talvez um dos meus colegas de universidade ou até mesmo eu a fazer algo realmente importante, como salvar vidas, ajudar quem mais precisa ou por exemplo arranjar curas para doenças que matam sem dó nem piedade e nos tiram quem mais gostamos, se iríamos ser reconhecidos por isso!? Aposto que não, não percebo. Enfim….