Este capitulo está enorme, é para agradecer o número de leituras (+600), BOA LEITURA e Obrigada.
VOTEM E COMENTEM!A rua está a deserta, o tempo arrefeceu, o vento que se formou á poucas horas atrás começa a cortar a minha respiração, deixando-a irregular. A mistura dos meus nervos com esta sensação de perda de ar está-me a por frágil. Estou perto da sua casa.
Durante a tarde de hoje pensei e pensei, formulei milhares de estratégias para lhe contar o que fiz ontem. Rezo a Deus para que ele perceba o meu lado e não me expulse de sua casa sem me deixar acabar de explicar. Harry pode ser muito querido mas de um momento para o outro pode-se passar completamente, os seus olhos escurecem e a raiva cresce no seu corpo como se tivesse sido atingido por um flecha de maldade. É tarde, mais precisamente quase oito horas da noite, espero que ele me possa receber.
Estou parada á porta da modesta casa beje que já conheci, as plantas á sua volta estão cobertas por pequenas gotas de água, diria que a rega esteve ligada ou então foi mesmo da chuva que caiu á pouco. O dia pareceu ler a minha mente. Começou com um sol deslumbrante e brilhante e a assim que pus o meu corpo em casa, o céu começou a escurecer e não conseguiu impedir que gotas de chuva se libertassem.
Pressionei o pequeno botão da sua campainha e ao mesmo tempo surgiu um barulho estrondoso de um trovão que me fez saltar de susto. Oh God, trovoada. Odeio trovoada! Estremeci com a sensação, talvez isto tenha sido um sinal que a nossa conversa vai ser um fiasco e eu vou sair daqui a sentir-me muito pior do que vou entrar. A porta abriu-se cerca de um minuto depois de eu ter tocado, mentalmente agradeci a quem o fez, pois a chuva estava prestes a cair de novo e eu ia ficar encharcada. Uma rapariga incrivelmente bonita apareceu do outro lado da porta lançando-me um sorriso acolhedor. Rapidamente colocou as suas mãos atrás das minhas costas e puxou-me para entra sem me deixar falar.
- O tempo está feio. – Disse quando fechou a porta atrás de mim. Eu acho que já a tinha visto em algum lado. A sua casa estava quente, a lareira por baixo daquele grande relógio, estava acesa e tudo estava arrumado. Vinha um cheiro maravilhoso através da cozinha, talvez estivessem a jantar. Vim em má hora. – Precisas de alguma coisa querida? – Questionou-me, eu ainda me mantinha a apreciar o espaço e verifiquei que a ilustre foto que tanto remexeu a minha cabeça, continua ali, exposta na pequena mesa repleta de fotografias antigas.
- Hum… Sim, o-o Harry está? – Perguntei encarando-a. Ela sorria-me abertamente, parecia que já me conhecia. Quem seria ela?
- Sim, ele está no ginásio, na garagem mais propriamente. – Respondeu-me passando as suas mãos pelo avental, ás rosinhas? Mas…– Podes lá ir ou ficar aqui á espera enquanto eu vou lá chama-lo. – Sugeriu. Eu até podia ficar aqui á sua espera, mas parece que essa espera vai demorar séculos e eu quero ser rápida a falar com ele antes que a minha coragem desapareça. Passei os meus olhos de relance sobre a pequena mesa agora á minha frente e foquei a minha atenção para uma outra fotografia, era ela. A rapariga sorria com os seus braços envoltos ao pequeno rapaz, Harry, e este tinha lágrimas nos olhos. Ao mesmo tempo que ele tinha pequenas gotas que lhe molhavam os olhos, sorria, parecia um choro de felicidade. Não consegui evitar e soltei um suspiro juntamente com um curvar de lábios. – Sou eu e o meu irmão, o Harry. – Disse-me antes que lhe perguntasse algo, a foto era muito bonita. Tudo nesta casa era acolhedor e bonito, havia cor, sentia-se alegria, mas pergunto-me, como? A sua mãe não faleceu? As memórias daquela senhora incrivelmente bonita estavam espalhadas pela casa e muito provavelmente, o ambiente alegre que sinto quando aqui entro, demonstra isso mesmo, a sua mãe, deveria ser uma senhora fantástica, cheia de vida e com uma vontade de viver enorme. Gostava de a ter conhecido. Se reparasse bem nos seus traços, diria que eram irmãos gémeos, o sorriso da rapariga era tal e qual o do seu irmão, até as covinhas lá estavam. – Sou a Gemma, e tu? – Perguntou-me quando desviei o olhar da fotografia e retornei a ela.
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The Book of Poems (Harry Styles's fanfiction)
Fanfiction“(…)Nobody can go back and start a new beginning, but anyone can start today and make a new ending." Harry, rapaz de objectivos com segredos do passado. Alexa, rapariga doce e curiosa, capaz de tudo por quem mais gosta. Embarcam numa história de amo...