24º (1ªPart)

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Obrigada pelas +2000 leituras. Vocês querem-me matar e não sabem como e fazem-me isto. Estou a brincar, obrigada a sério!!
Boa leitura e não se esquecem de “passarem os olhos pela N.A!

A brisa da manhã batia-me no rosto esfriando ligeiramente a minha pele. Não estava frio, e ninguém diria que houve uma tempestade ontem á noite, mas também o calor não era muito. O tempo estava instável, não haviam raios solares por entre os espaços dos prédios, mas também as nuvens não mostravam que iria chover. O estado climatérico estava tal e qual como eu.

Instável.

Perdida? Não diria tanto.

Instável é a palavra certa.

Isto porque, o que aconteceu entre mim e Harry foi de facto muito importante para mim, mas tinha que chegar a minha mãe e as suas manias protetoras para destruir todo o momento que se estava a tornar prefeito a meu ver. Eu não posso negar. Eu realmente gostei da noite com Harry, embora tivesse sido desconfortável, fora perfeita só pelo simples facto de saber que ele lá estava, comigo. E que não se foi embora, se eu quisesse acordar, ele estaria lá para qualquer coisa que eu precisasse e isso fazia-me sentir tornados no meu estomago. Tudo nele me provoca estas sensações incontroláveis. Completamente sem controlo.

A minha mãe não podia ter arruinado o nosso pequeno momento. Vimo-nos obrigados a separar os nossos lábios assim que eles entraram e por muito que me tenha custado, ainda bem que o fiz. Era escusado tudo a alarido que foi criado á volta da situação. Harry até se podia ir embora, mas eu explicar-me-ia sem serem precisos gritos. Até me admira a forma como ele parecia estático e sereno face ao acontecimento. Sinceramente, eu até pensei que ele estivesse desinteressado com o que tinha acontecido, com a gritaria que a minha mãe estava a fazer, basicamente por sua causa, mas rapidamente isso desvaneceu da minha mente quando prestes a fazer algo de errado, como responder, mais uma vez á minha progenitora, ele me agarrou e me acarinho nos seus braços fortes e descobertos. Ele estava quente, conseguia ouvir o seu coração a bater e o sangue a fervelhar de baixo da sua pele. Respostas às minhas suspeitas surgiram e então eu percebi que ele não estava assim tão desinteressado nos gritos da minha mãe, mas apenas não queria arranjar mais chatices para ele. Ou provavelmente para mim.

Eu compreendo a reação dos meus pais, embora o meu pai me tenha surpreendido pela positiva. Ao menos não julgou o Harry como a minha o fizera. Sei que chegar a casa e ver a sua única filha com um rapaz em tronco nu, em casa sozinhos não deve ser agradável. Mas, nós não estávamos a fazer nada de mal ou não de errado como quiserem. Até porque eu iria explicar tudo o que eles quisessem. Mas não! A minha mãe tinha de exagerar, como sempre. Mas desta vez é diferente. O Harry é diferente. Eu defendi o rapaz que estava comigo e voltava a fazê-lo se se voltasse a repetir ou quantas vezes fossem precisas. Não iria permitir que a minha mãe o tratasse daquela maneira e foi isso que fiz mesmo depois de ele ter saído. Fixei o meu olhar no dela e inspirei para me acalmar, virei-lhe as costas e subi a escadaria aos pares até chegar ao meu quarto.

Ainda ouvi mais dos seus gritos, chamando-me e juntamente com a sua respiração pesada, os seus passos velozes atrás de mim. Fechei a porta do meu quarto atrás de mim, trancando-a. Involuntária mente uma única lágrima escorreu pela minha bochecha e sem perder mais tempo limpei-a com as costas da minha mão.

As batidas na porta do meu quarto eram constantes e eu só pedia para que a minha mãe entendesse que eu não queria falar com ela, não agora e que me deixasse em paz de uma vez. Ouvi o meu pai juntar-se a ela e a pedir-lhe para me dar espaço, pois estaria com certeza a precisar. A minha progenitora protestou enquanto continuava a pedir-me, não, a suplicar-me para abrir a porta.

The Book of Poems (Harry Styles's fanfiction)Onde histórias criam vida. Descubra agora