The Book of Poems (Harry Styles's fanfiction)

15º

Leiam a nota da autora, please.

Acordo com os raios de sol a incidirem-me na cara, o despertador ainda não tinha tocado o que, achei muito estranho acordar por vontade própria. Olhei para o relógio em cima da mesa-de-cabeceira e apercebi-me que ainda faltavam cerca de vinte minutos até á hora programada para fazer soar aquele estridente barulho. Não dormi muito bem esta noite, tudo o que descobri acerca do rapaz de olhos verdejantes, deixavam-me inquieta e ainda com mais curiosidade. Dei voltas e voltas até adormecer, virei-me e revirei-me, não conseguia fechar os olhos de maneira a dormir descansada e isso fez-me dormir bastante mal.

Ontem quando Liam veio jantar comigo contei-lhe tudo o que se estava a passar comigo. Falei-lhe das atitudes do rapaz que, pensei que fosse arrogante, passarem a ser doces e a conseguir-me pôr a rir. Ele ouviu-me com muita atenção e aconselhou-me que se calhar o melhor mesmo era não me meter mais no assunto. Repreendeu-me bastante por ter escutado a conversa entre os dois amigos, nada que eu já não tivesse feito mentalmente para mim mesma. Também disse que tinha de contar a Harry que o havia feito, se não, se ele descobrisse por outro alguém, iria ser muito pior. Eu não discordei nada com Liam, ele estava certo em tudo o que dizia para me mostrar que o que fiz não foi de todo bonito, até porque eu estava a começar a sentir algo que nunca senti em relação a Harry. Sim, eu admiti a Liam que o rapaz de cabelos cacheados não me era indiferente. Começo a gostar dele, da maneira como ele me tratou depois de pedir desculpa pelo dia anterior, de como me fez sorrir pela manhã quando me acompanhou á sala, talvez goste de o ver, a sorrir, até quando estava meio furioso se tornou extremamente atraente. Atracção, deve ser isso. A sua presença desperta energia em mim, que por vezes se não a controlo, parece que expludo. Não que tenha mil e um motivos para me provocar estes sentimentos, pois não estivemos muito tempo juntos, mas o que tivemos, fez-me bem, realmente bem. Não me esqueci que embirrou comigo e que até me intimidou, mas reconheceu o erro e logo se desculpou. Disse a Liam que tinha tratado das suas feridas que tinha sido muito especial, pelo menos para mim. Sentir a sua pele ao meu toque, que se arrepiou quando lhe toquei no lábio. God, não posso pensar mais nessa sensação, se não dou-me mal. Parece que fico anestesiada com isso, não sei explicar. Liam disse que provavelmente era uma paixoneta passageira, mas sinceramente, não sei não. Parece que quero estar com ele a cada minuto que passa, desvendar todos os seus segredos a toda a hora e cheirar aquele perfume que pairava no seu carro vezes e vezes sem conta, o seu perfume. Sim, estou a dar em doida. Agora que sei que a sua mãe faleceu, não posso deixar que mais nada o afecte como a morte da mesma. Ele está-se a tornar realmente muito importante e eu só o quero ver bem, sinto preocupação e cuidado a ter com ele. Ainda não sei ao que posso denominar esses sentimentos, mas sempre me ensinaram que quando se gosta de alguém é isso que se sente, por isso… talvez goste do Harry, talvez mais do que devia, mas só o tempo mo dirá.

Viro-me, suspirando, para o outro lado da minha confortável cama e fecho os olhos tentando descansar os restantes últimos minutos que, ao que penso serem uns quinze. Subitamente abro os olhos, uma memória da conversa entre Zayn e Harry vêm-me á cabeça. Um pequeno pormenor que suscitou a minha atenção, fez diversas questões formarem-se na minha mente. O livro… De que livro ele estaria a falar? Porque não podia contar nada á cerca do mesmo? Quer dizer, é só um livro, certo? Na minha opinião os livros não são para se esconder, contam-nos histórias maravilhosas que nos fazem sonhar, revelam-nos aventuras que jamais na nossa realidade viveremos, dão-nos lições que nos ajudam futuramente, muitos tem conteúdo sábio, apresentam-nos vidas paralelas ás nossas e verdadeiros contrastes universais. Não devem ser omitidos, mas sim transmitidos, para que todas as pessoas possam experienciar todas as emoções por eles reveladas. A não ser que seja um diário ou algo do género, como que uma coisa apenas pessoal. Isso é diferente, obviamente, as pessoas normalmente guardam para si as suas aventuras ou preferem revela-las apenas para um livro, tornando-o assim um diário repleto que histórias pessoais, que sem o consentimento da própria pessoa, ninguém tem o direito de o ler. Mas o Harry a ter um diário? Hum…