Capítulo 1

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Olá!!

Bem vindos ao Chicago Mercy!

Espero que gostem deste livro e se divirtam lendo tanto quando eu me diverti escrevendo!!

Abraços.


Ju


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Thomas

— Doutor Thomas Hardy. Chamando Doutor Thomas...

— Porra! - Grunhi irritado ao ouvir meu nome sendo chamado pelo alto falante e olho para baixo, para ver a boca da enfermeira Emily desgrudando do meu pau, enquanto ela sorri pra mim por entre os cabelos castanhos claros bagunçados por minhas mãos.

— Ainda não, querido. - Ela abaixa a cabeça de novo, pronta para recomeçar o trabalho, eu puxo seus cabelos para longe ao ouvir meu nome proferido novamente desta vez por uma voz estridente seguida de batidas furiosas na porta.

— Thomas, você está aí dentro?

— Inferno! – Eu fecho minhas calças enquanto Emily finalmente parece perceber que nosso pequeno interlúdio na sala de medicamentos terminou.

— É a Doutora Amber? – Emily indaga recolocando a blusa do uniforme.

Vejo Emily ajeitar os seus cabelos num coque tentando ficar apresentável.

— Thomas! Eu sei que está aí.

— Nazista maldita! - Rosno, abrindo a porta e me colocando frente a frente com o olhar irado da Doutora Amber Hardy.

Minha irmã. Embora fôssemos diferentes como água e vinho.

Amber era tão certinha quanto eu era rebelde.

Foi sempre assim, desde que éramos duas crianças de fraldas. Eu aprontava e Amber me dedurava. As coisas não haviam mudado em nada.

— O que diabos está fazendo trancado aqui dentro? - Seu rosto se transforma em uma careta de asco, quando ela vê meus dedos passando pelos cabelos desgrenhados e um olhar de entendimento tolda sua expressão – Você é nojento! Está comendo quem agora? - Emily escolhe aquele momento para passar por nós – Ah, Emily. Típico. – Amber lança um olhar mortal à enfermeira que passa por nós rapidamente, sumindo de vista.

Como todo mundo no Chicago Mercy, Emily sabia que se tinha alguém que podia esmagar qualquer um como se fosse um inseto apenas por estar de mau humor, este alguém era Amber.

Emily foi esperta saindo do caminho da ira da minha querida irmã.

Eu já não tinha esta sorte.

— O que você quer? – Pergunto impacientemente.

— Não ouviu seu nome ser chamado?

— Claro que ouvi qual a emergência?

— Fui eu que pedi para te chamar! Você não tem vergonha, Thomas? Não cansa de ficar pelos cantos se pegando com qualquer funcionária deste hospital?

— Por que não cuida da sua vida? – Deus, Amber era um pé no saco!

— Bem que eu gostaria! Para meu azar sua vida de merda sempre atrapalha a minha!

Eu rio, cruzando os braços.

— É mesmo?

— Não seja cretino! Eu ainda não engoli o papai ter escolhido você para ser o chefe dos internos.

Linha da Vida - DegustaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora