O Perfeito Oposto

Capítulo 29

Olá, pessoal!

O terror das primeiras provas do semestre me atingiu e infelizmente, não pude postar um capítulo novo nessas últimas semanas. Mas aqui estão, Maggie e Zoran e um capítulo, vamos dizer... bem quentinho, para manter vocês aconchegadas nesse domingo.

Esse capítulo foi muito bacana de escrever. Foi como a retomada de um laço um pouco fragilizado pela distância e pelo medo da perda. Não só a cena hot, a proximidade física, mas também a retomada do laço sentimental entre eles. 

Enfim, ótima leitura para vocês! E um boas vindas especial para a Ana Paula, que se atualizou rapidinho na leitura. Espero que você tenha gostado da leitura até agora e continue gostando! Para todos que já estão com esse casal inflamado desde início, novamente, o meu muito obrigada!

...

Oh, a vida... essa cretina sabia muito bem como recompensar alguém. Era isso ou Zoran era realmente o melhor marido na face da terra. É, eu acreditava nisso, com toda a certeza, porém, aquele surto lá embaixo e o olhar perdido na cara dele? Me deixaram definitivamente com o pé atrás.

Minhas pálpebras cerraram com a intensidade do aperto másculo sobre meus ombros. No momento, eu estava com o corpo cheirando a óleo de amêndoas, completamente nua e com o traseiro para cima, enquanto recebia uma massagem simplesmente... climaxiana.

Poucas semanas de casamento e eu já precisava começar a digitar um novo dicionário para fazer jus ao jeito como o loiro me fazia sentir.

As palmas largas de suas mãos deslizaram sem problemas pelas minhas costas, rumo ao sul. Eu estava um pouco letárgica com toda aquela comida, o cansaço e agora, o corpo relaxado, mas aquela parte incansável no meio das minhas pernas não me respeitava. Quando ela queria, ela queria e esse momento era agora. Zoran deslizou os dedos pelas laterais do meu traseiro, foi impossível engolir o gemido. Suas mãos parar por um instante, a pressão ainda ali, enquanto ele hesitava, como se ele refletisse se devia continuar a expedição ou não. Um instante depois, ofeguei contra o travesseiro ao sentir ambas mãos escorregarem até a fenda entre as minhas coxas e me testarem lá.

Um dedo deslizou superficialmente, disparando sensações que o meu corpo já esquecia, e a minha respiração acompanhou. Quase não alcançando os meus pulmões.

- Você tá muito cansada para isso? - Sua voz estava um pouco mais baixa e rouca que o normal. Arqueei o quadril e rocei o clitóris contra um par de dedos, que ainda me provocava.

- O sono pode esperar.

Seus dedos atravessaram a zona neutra do meu sexo e me tocaram onde eu desejei por todos esses dias. Minhas coxas fecharam instintivamente, sensibilizadas com a intensidade das sensações. Era delicioso sentir Zoran me tomando, seja da maneira que fosse.

O loiro afastou minhas pernas delicada, mas decididamente, enquanto com a mão livre, deslizou para dentro de mim tão profundamente que eu o prazer do seu toque inundar meus sentidos, fraquejava os meus joelhos. Ele não pareceu notar a magia que exercia sobre mim, porque me puxou para que eu ficasse sobre os joelhos, moles como gelatina. Minhas coxas reclamaram de dor acumulada, mas naquela posição seus dedos, que entravam e saiam de mim com uma lentidão medida e agonizante eram ainda mais enlouquecedores.

Aproveitei que ele me queria daquele jeito e eu o queria de todos, e impulsionei o quadril para trás uma vez. Olhei sobre o ombro, buscando seu rosto e um par de olhos azuis e pesados de luxuria encontrou os meus, deslizando do meu rosto e bebendo cada centímetro do meu corpo, tudo o que era possível ver. A aprovação no seu rosto enviou um choque de prazer por todo o meu corpo e me irritou e alegrou o jeito como agradá-lo era importante para mim. A linha que delimitava o meu prazer e o dele estava fraca como giz sobre o asfalto. Ultrapassada por nós dois tantas vezes, que era mais simbólica, para manter o meu gênio forte sob controle, do que para nos afastar. O respeito do loiro com as minhas vontades tinha feito isso, não havia porquê reivindicar.