Demorei um pouqinho mais do que o prometido, mas ainda haverá o post duplo hoje! Vou postar esse capítulo agora e o próximo às 18:00. (SE VOCÊS VOTAREM E COMENTAREM AQUI!)
Quem não tem aquele amigo prafrentex e sem medo da morte ou da polícia, que já te meteu em uma super aventura/roubada? Melhores amigos sempre nos encorajam a fazer umas coisas loucas e a maioria delas, sempre termina em algo bom ou em uma boa lição de vida e por pior que seja a situação, continuamos a amá-los. Isso é fato. Maggie também tem o seu melhor amigo, gay, lindo de matar e morrer e mais tímido que uma adolescente e a ruiva não vai embora de vez de NY e deixá-lo cair em status celibato. (Modelo que imaginei como Peter, Nick Bateman).
PS: Capítulo quilométrico (YAY!)
Tá aí o meu presente de aniversário do fundo do coração para vocês! Leiam, comentem e divulguem "O Perfeito Oposto" com aquele amigo de loucuras e zoeiras que eu sei que você ama! E muito obrigado a todos os leitores fiéis que estão sempre amando e comentando as insanidades de Maggie e Zoran (amo vocês)!
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...
Ah, e lá veio aquele problema que eu tento, eu juro que eu tento trabalhar, tento conter, mas sempre me assalta nas situações mais inoportunas.
O riso veio na velocidade da luz, pegando a mim e a todos de surpresa, devastando qualquer que fosse o plano do loiro para manter nossa virtude intocada. Alí, na neve fria, me dobrei em meio a uma gargalhada, lançando mais uma tonelada de espanto e dúvida nos que assistiam a nossa pequena novela mexicana. Será que eles sabia o que era uma novela mexica? Cara, meu cérebro fez suas malas e caiu fora daquela bagunça insana, antes que sobrasse para ele. Nem se Zoran fosse o último homem da terra e Jesus sangrando me pedisse para repopular esse planeta, com pequeninos bebês loiros e ruivos derrubadores de árvores, nem mesmo sob essas circunstâncias nossos laços emocionais, quem dirá matrimoniais seriam atados em um belo e enfeitado laço de carinho mútuo. Merdas assim não soam razoáveis nem nos meus pensamentos, enquanto eu ria o planeta inteiro, perdida entre pânico, vergonha e incredulidade. As chances daquela brincadeira de tirar o chapéu virar história na vida real era uma em uma numeração infinita.
Nah, não vai acontecer, mermão.
Eu pretendia continuar rindo até dar cãimbra nas minhas bochechas e no final dar um tapinha de puro mérito em suas costas, porque o cara lacrou com uma brincadeira dessas e cair fora logo dali, antes que os aldeões engressassem em sua caçada ao meu coro, com tochas e foices na mão, porém cometi o erro milenar de olhar naquelas profundezas reluzentes e aí a merda ficou séria. O loiro me assassinou com o olhar, atestando que aquele blablablá sem nexo era para ser levado a sério.
Me endireitei, enquanto meu interior perdia as estribeiras e corria de um lado para o outro entre confusão e puro horror denso, daqueles que te lança flashes de desmaios, mas que não te permite realmente abraçar a escuridão reconfortante e ficar off até a poeira baixar. E foi aquele estalo de que nem as fraquezas do corpo poderiam me salvar daquele circo que trouxe meu lado sério pra conversa. Porque, como assim, eu e ele casados?
E mesmo minha metade direita e profissional gritou.
Puta. Merda.
- Não, nós não vamos. - Verbalizei a resposta que meu corpo inteiro necessitava que eu deixasse firme e clara alí. Uma fumacinha cinza escura começou a espiralar da cabeça de cada pessoinha alí, que deixou de cozinhar o feijão para se meter em assuntos pessoais e insanos, mais ainda sim pessoais.
- Claro que estamos, amor! - Zoran despregou seus pés do chão e chegou pertinho, na minha frente, pegando minhas mãos nas suas. - Eu já fiz o pedido, no dia em que voltei e você veio toda linda me entregar a lenha. - Seus olhos eram falsidadade pura, pior do que produto chinês, uma mescla de péssima atuação e um aviso piscante que dizia "não estrague essa merda". Meu cérebro funcionava naquele momento? Não, nem sabia o que era cérebro.
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O Perfeito Oposto
RomanceSinopse: Riqueza, diversão, badalo. Todos sinônimos de uma cidade gigantesca e dona de todas as grandes oportunidades, como Nova York. Margareth Donovan não dispensava uma delas sequer. Secretária do prefeito de NY, desfrutava do melhor da riqueza...