Capítulo 14

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Desculpe a demora! Como expliquei anteriormente, esse livro é uma nova experiência para mim e as vezes rola um bloqueio criativo, certas dificuldades, mas nada que Maggie e Zoran não driblem com elegância. Esse capítulo é um grande teste, porque eu não escrevo cenas sexual há algum tempo, estava super enferrujada. Então conto com o comentário de vocês sobre este tão esperado momento. 

Muito obrigada a todos os leitores que leem, votam e comentam! Se quiserem deixar uma opinião sobre o rumo da história, alguma dica para mim, fique a vontade. E aos novos leitores, muito bem vindos ao bondinho da loucura!

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 Estava deitada entre caixas de papelão e o puff de veludo bege da sala de estar, quando ouvi o trinco da porta sendo destrancado e ela fechada em seguida. Deixei a porta aberta, porque estava exausta e não sabia mais se deveria esperar por Zoran. O relógio da TV marcava 23:37, já faziam mais de três horas que ele tinha desaparecido como um louco desvairado. Me escorei no tecido macio e sentei, já sentindo as pontadinhas da dor na coluna que sabia que teria se dormisse enrolada como um feto naquele puff. Algo tilitou no balcão da cozinha e uma cabeça careca apareceu na porta, para o meu alívio, com olhos curiosos e não furiosos como antes. Saltei para o sofá, me recostando para aliviar a dor.

- Só pise nessa sala se for um cidadão de bem, mãos e ficha criminal limpas. - Zoran sorriu e entrou, sentando ao meu lado no sofá de três lugares. Cara, o sofá tinha três grandes lugares, mas lá estava ele, todo músculos quentes pra cima de mim. Com a cabeça de volta no lugar, me afastei instintivamente de sua aproximação.

- O que? Pensei que já tivéssemos ultrapassado essa fase, noiva. - Disse, vencendo a distância que eu tinha imposto.

- Sobre isso, precisamos conversar. - Não olhei em seus olhos. Eles estariam queimando em enfrentamento se eu voltasse atrás na minha palavra e era o que eu estava a ponto de fazer.

- Claro, pode falar. - Engoli em seco. Meu discurso era sobre emoções a flor da pele e uma escolha errada de palavras. Eu o organizava na cabeça, na tentativa de não parecer tão patética, enquanto Zoran levantou de seu lugar. Minha mente rápida, dividiu-se entre falar e tentar entender o que diabos ele estava fazendo, ajoelhando na minha frente daquele jeito.

- Zoran, eu... eu estava com tanto medo de você matar alguém quando saiu daqui, que... - As mãos do loiro tocaram minhas coxas sem serem convidadas, subindo a  barra da saia que eu tinha ajeitado, para a cintura novamente. - que... e-eu... falei qualquer coisa, sabe? - Ele acentiu sério, descendo as mãos ásperas até meus joelhos e empurrando-os para os lados, até arreganhar minhas pernas o suficiente para seu torso grande caber entre elas. - É sério, Zoran, nós não podemos nos casar... - Minha boca era um pedacinho do Saara, por outro lado a minha calcinha, se fosse torcida, criaria um novo mar, no coração de Nova York.

- Porque não? - Mesmo de joelhos no chão, ele ainda ficava mais alto do que eu, sentada e toda aberta no sofá. Eu sabia que poderia chutar sua cara e fechar as minhas pernas quando quisesse, mas a minha imaginação sabia que coisa muito melhor poderia acontecer ali se eu as mantivessem do jeito que estavam.

Seu rosto se aproximou, a centímetros do meu, acendendo aquele misto de desejo e vertigem no meu peito. Como sob o efeito de uma maldita poção do amor, minhas pálpebras pesaram, deixando espaço apenas para observar o movimento de seu maxilar forte, ao sussurrar no meu pescoço. - O que nos impede?

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