O Perfeito Oposto

Capítulo 34

Oi, gente! Tudo bem?

Mais uma sexta-feira (cada vez mais próximo do fim das férias T-T) e mais um capítulo de OPO!

Não sei se sou só eu (que sei quando o livro acaba) que já tô sentindo uma aura de despedida... Esse é um dos motivos do Slaven estar tão presente nessa parte final do livro, para deixar tudo amarradinho até a Maggie resolver (destruir) revolucionar a vida dele, em um livro novinho em folha.

O que você vai encontrar nesse capítulo: girl power (leia-se Maggie), alguns personagens novos fazendo umas pontinhas (podem aparecer novamente em algum lugar), a Katarina tocando profundo em nossos corações, sapatos Jimmy Choo com saltos agulha altíssimos

Espero que goste, comentem, votem e não deixem de divulgar! Ótima leitura para todos!

...

Se eu puxasse a gravação das câmeras de segurança, no momento em que pisei no saguão da Zivcovik Enterprises, estaria igualzinha à das duas meninas que eu trazia comigo. Eu podia apostar.

Meu queixo caiu com a simplicidade e opulência do piso de mármore claro, que seguia até os elevadores com paredes de vidro erguiam-se até formar o balcão em meia lua da recepção. Poltronas e imagens emolduradas de diversos edifícios salpicavam o local, dividindo lugar com vasos dourados de onde se erguiam pequenas árvores.

Tihana soltou a minha mão e correu até uma das árvores. A mãozinha rechonchuda segurou uma das folhas e deslizou pela superfície. Eu pensei que ela fosse arrancar uma e olhei para o balcão de recepção, onde uma das atendentes olhava para nós como se fossemos azuis. Voltei o olhar para a pequena e Tihana afastava o nariz da planta. Ela estava cheirando a árvore. Depois recuou e voltou a me dar a mão, com um sorrisinho no rosto.

Me curvei um pouco e perguntei.

- Você pegou alguma folha, filha?

Ela balançou a cabeça. Cachos escuros voaram para todos os lados.

- Não. A dona Djana me disse que da natureza só se tira o que precisamos para viver. Eu só queria saber se esse cheirinho bom vinha delas.

- Eu quero cheirar também! - Katarina choramingou no meu colo e eu cedi.

Quando nos aproximamos, ela esticou a mão e eu soube que ela não levaria a natureza em consideração, mas Tihana a tocou antes de qualquer desastre e repetiu o que me disse. Katarina olhou para a irmã como se seu ensinamento fosse precioso e recuou a mão com cuidado.

Me afastei da planta e da melancolia que se apoderava de mim sempre que o pensamento de que logo estaríamos afastadas passava pela minha cabeça.

Eu já vinha cogitando a hipótese de uma nova batalha para a adoção de Katarina. Entretanto, seja o que eu fizesse, a criança precisaria voltar para o orfanato durante o processo adotivo. E agora que Slaven parecia tão cativado pela menina, talvez eu não precisasse me preocupar com essa situação por muito tempo.

- Cheguei. - Zoran passou por nós e beijou a minha bochecha, seguindo até o balcão de atendimento. Ele conversou alguma coisa com a atendente que nos encarava anteriormente e ela pareceu relaxar e estampou um sorriso caloroso no rosto. Sorri de volta e segui o loiro, quando nos chamou com a mão até um dos elevadores.

- Ela estava pronta para nos escoltar gentilmente para fora, não é? - Brinquei.

- Não. Ela perguntou se eu te conhecia e se queria que eu te levasse para a sala de recreação com as crianças.

O elevador fez "pliin" e abriu as portas e ele entrou.

Entrei atrás, confusa.

- Vocês tem isso aqui?