Capítulo 18 ao 44

1.5K 13 3
                                    

  Capítulo 18 

1Eu então examinei os receptáculos de todos os ventos, percebendo queeles contribuem para adornar toda criação, e para preservar a fundaçãoda terra.2Eu examinei a pedra que apoia os cantos da terra.3Também vi os quatro ventos, os quais sustêm a terra, e o firmamentodo céu.4E eu vi os ventos ocupando o céu exaltado,5Surgindo no meio do céu e da terra, e constituindo os pilares do céu.6Eu vi os ventos que giram no céu, os quais ocasionam e determinam aórbita do sol e de todas as estrelas; e sobre a terra eu vi os ventos quemantêm as nuvens.7Eu vi o caminho dos anjos.8Percebi na extremidade da terra o firmamento do céu acima dele. Entãopassei para a direção do sul,9Onde queimam, tanto de dia quanto de noite, seis montanhas formadasde gloriosas pedras, três em direção ao leste, e três em direção ao sul.10Aquelas que estão em direção ao leste eram de pedra multicolorida,uma das quais era de margarite, e outra de antimônio. Aquelas emdireção ao sul eram de uma pedra vermelha. A do meio aproximava-sedo céu como o trono de Deus; um trono composto de alabastro, o topodo qual era de safira. Vi também um fogo flamejante suspenso sobretodas as montanhas.11E lá eu vi um lugar do outro lado de um extenso território, onde águasforam coletadas.12Também ví fontes terrestriais, profundas em colunas ardentes do céu.13E nas colunas do céu eu ví fogos, os quais desciam sem número, masnem no alto, ou no profundo. Sobre estas fontes também percebi umlugar onde não havia nem o firmamento do céu acima dele, nem osólido chão abaixo dele; nem havia água acima; ou nada no vento; maso lugar era desolado.14E lá eu ví sete estrelas, semelhantes a grandes montanhas, e comoespíritos suplicando-me.15Então o anjo disse: Este lugar, até a consumação do céu e da terra, seráa prisão das estrelas, e das hostes do céu.16As estrelas que rolam sobre fogo são aquelas que transgrediram omandamento de Deus antes que seu tempo chegasse; pois elas nãovieram em sua própria estação. Portanto, Ele ofendeu-se com elas, eamarrou-as até o período da consumação dos seus crimes no ano secreto.Capítulo 191Então Uriel disse: Eis aqui os anjos que cohabitaram com mulheres,escolheram seus líderes;2E sendo numerosos em aparência (30) profanaram os homens e fizeramcom que errassem; assim eles sacrificaram aos demônios como aosdeuses. Pois no grande dia haverá um julgamento, no qual eles serãojulgados, até que sejam consumidos; e suas esposas também serãojulgadas, as quais levaram desencaminhadamente os anjos do céu paraque as saudassem.(30) Sendo numerosos em aparência. Ou, "assumindo muitas formas"(Knibb, p. 106).3E eu, Enoque, só vi a aparência do fim de todas as coisas. Não tendovisto nenhum homem enquando via as coisas.Capítulo 201Estes são os nomes dos anjos Sentinelas:2Uriel, um dos santos anjos, o qual preside sobre o clamor e o terror.3Rafael, um dos santos anjos, o qual preside sobre os espíritos doshomens.4Raguel, um dos santos anjos, o qual inflige punição ao mundo e àsluminárias.5Miguel, um dos santos anjos, o qual, presidindo sobre a virtudehumana, comanda as ações.6Sarakiel, um dos santos anjos, o qual preside sobre os espíritos dosfilhos dos homens que transgridem.7Gabriel, um dos santos anjos, o qual preside sobre Ikisat, (31) sobre oparaiso e sobre o querubim.(31) Ikisat. As serpentes (Charles, p. 92; Knibb, p. 107).Capítulo 211Então eu fiz um circuito para um lugar no qual nada estava completo.2E lá eu não vi nem as tremendas manufaturas do um céu exaltado, nemde uma terra estabelecida, mas um lugar desolado, preparado e terrível.3Lá também vi sete estrelas do céu amarradas juntas, semelhantes agrandes montanhas, e semelhante ao fogo fervente. Eu exclamei: Porque espécie de crime elas foram amarradas, e por que foram removidasde seu lugar? Então Uriel, um dos santos anjos que estava comigo, e oqual conduzia-me, respondeu: Enoque, por que perguntas; por quearrazoas consigo mesmo, e ansiosamente indagas? Estas são aquelasestrelas que transgrediram o mandamento do altíssimo Deus; e estãoaqui amarradas, até que o número infinito dos dias dos seus crimesesteja completo.4Dali eu passei depois para um outro lugar terrível;5Onde eu vi a operação de um grande fogo flamejante e resplandecente,no meio do qual havia uma divisão. Colunas de fogo lutando juntas parao fim do abismo, e profunda era sua descida. Mas sua medida emagnitude eu não fui capaz de descobrir, nem pude perceber sua origem.Então exlamei: Quão terrível é este lugar, e quão difícil explorá-lo!6Uriel, um dos santos anjos que estava comigo, respondeu e disse:Enoque, por que estás alarmado e maravilhado com este terrível lugar, àvista deste lugar de sofrimento? Isto, disse ele, é a prisão dos anjos; eaqui eles serão mantidos para sempre.Chapter 221Dali eu me dirigi para outro lugar, onde vi a oeste uma grande eelevada montanha, uma forte rocha, e quatro lugares deleitosos.2Internamente ele era profundo, amplo, e muito polido; tão polido comose tivesse sido rolled over: ele era profundo e escuro à vista.3Então Rafael, um dos santos anjos que estava comigo, respondeu edisse: Estes são os lugares deleitosos onde os espíritos, as almas dosmortos, serão reunidos; para eles ele foi formado e aqui serão reunidastodas as almas dos filhos dos homens.4Estes lugares, nos quais habitam, eles ocuparão até o dia do julgamento,e até seu período escolhido.5Seu período escolhido será longo, mesmo até o grande julgamento. E vios espíritos dos filhos dos homens que estão mortos; e suas vozesrompem o céu, enquanto eles são acusados.6Então inquiri de Rafael, o anjo que estava comigo, e disse: Que espíritoé aquele, a vóz do qual alcança o céu, e acusa?7Ele respondeu, dizendo: Este é o espírito de Abel o qual foi morto porCain seu irmão; o qual acusará aquele irmão, até que sua semente sejadestruida da face da terra;8Até que sua semente desapareça da semente da raça humana.9 Naquele tempo portanto eu inquiri a respeito dele, e a respeito dojulgamento geral, dizendo: Por que um está separado ou outro? Elerespondeu: Três separações foram feitas entre os espíritos dos mortos, eassim os espíritos dos justos foram separados,10Nomeadamente, por uma fenda na terra, por água, e por luz acimadela.11E da mesma maneira os pecadores são separados quando morrem, esão sepultados na terra; julgamento não os surpreenderá em seu tempode vida.12Aqui suas almas estão separadas. Além disso, abundante é seusofrimento até o tempo do grande julgamento, o castigo, e o tormentodaqueles que eternamente execraram, cujas almas são munidas eamarradas lá para sempre.13E assim tem sido desde o princípio do mundo. Assim, existe umaseparação entre as almas daqueles que proferem reclamações, edaqueles que vigiam pela sua destruição, para sua matança no dia dospecadores.14Um receptáculo deste tipo foi formado para as almas dos injustos, edos pecadores; daqueles que cometeram crime, e se associaram aosímpios, com os quais eles se assemelham. Suas almas não serãoaniquiladas naquele dia de julgamento, nem se levantarão deste lugar.Então eu bendisse a Deus,15E falei: Abençoado seja o meu Senhor, o Senhor da glória e da retidão,cujo reino será para sempre e sempre.Capítulo 231Dalí eu fui para outro lugar, em direção ao oeste, até às extremidadesda terra,2Onde vi um fogo resplandecente correndo ao longo sem cessar, comum curso não intermitente, nem de dia nem de noite; mas sempre omesmo, continuadamente.3Eu indaquei,dizendo: O que é isto, que nunca cessa?4Então Raguel, um dos santos anjos que estava comigo, respondeu,5E disse: Este fogo flamejante que tu vês correndo em direção ao oeste éaquele de todas as luminárias do céu.Capítulo 241Eu fui dalí para outro lugar, e vi uma montanha de fogo queresplandesce tanto de dia quanto de noite. Fui em direção a ela e percebisete esplêndidas montanhas, as quais eram diferentes umas das outras.2Suas pedras eram brilhantes e belas; todas eram brilhantes eesplêndidas à vista e formosa era sua superfície. Três mountanhasestavam em direção ao leste, consolidadas e fortalecidas por estaremcolocadas uma sobre a outra; três estavam em direção ao sul,consolidadas de maneira similar. Três eram igualmente vales profundos,os quais não se acercavam uma da outra. A sétima montanha estava nomeio delas. Em comprimento elas todas se assemelhavam ao assento deum trono, e árvores odoríferas rodeavam-nas.3Entre estas havia uma árvore de um odor incessante; nem daquelas queestavam no Edem, havia lá alguma, de todas as árvores de fragrância,que cheirava como esta. Suas folhas, suas flores, nunca ficam murchas,e seu fruto era belo.4Seu fruto assemelhava-se ao cacho da palmeira. Eu exclamei: Vê! Estaárvore é vistosa de aspecto, agradável em suas folhas, e o aspecto deseus frutos é delicioso à vista. Então Miguel, um dos santos anjos queestava comigo, e um dos que presidem sobre elas, respondeu,5E disse: Enoque, por que inquires a respeito do odor desta árvore?6Por que estás inquisitivo para sabê-lo?7Então eu, Enoque, respondi-lhe, e disse: Concernente a tudo eu estoudesejoso de instrução, mas particularmente com respeito a esta árvore.8Ele respondeu-me dizendo: A montanha que tu vês, o prolongamentoda qual assemelha-se ao assento do Senhor, será o assento no qual seassentará o Santo e grande Senhor da glória, o eterno Rei, quando Elevirá e descerá para visitar a terra com bondade.9E aquela árvore de agradável aroma, não de um odor carnal; láninguém terá poder para toca-la até o tempo do grande julgamento.Quando todos serão punidos e consumidos para sempre; isto seráconferido sobre os justos e humildes. O fruto da árvore será dado aoeleito. Pois em direção ao norte, vida será plantada no santo lugar, emdireção à habitação do eterno Rei.10Então eles se regozijarão grandemente e exultarão no Santo. O doceodor entrará em seus ossos; e eles viverão uma longa vida na terra comoseus antepassados; em seus dias não haverá tristeza, angústia,aborrecimento e nem punição os afligirá.11E eu abençoei o Senhor da glória, o eterno Rei, porque ele preparouesta árvore para os santos, formou-a, e declarou que Ele a daria paraeles.Chapter 251Dalí eu fui para o meio da terra, e vi um feliz e fértil lugar, o qualcontinha ramos espalhando-se continuamente das árvores que estavamplantadas nele. Alí eu ví uma santa montanha, e debaixo dela a água dolado de tráz fluía em direção ao sul. Eu vi no oriente outra montanha tãoalta quanto aquela; e entre elas havia um profundo, mas não largo vale.2Água corria para a montanha para o ocidente dela; e debaixo dela haviaigualmente outra montanha.3Lá havia um vale, mas não um vale largo, abaixo; e no meio deleshavia outro profundo e seco vale em direção da extremidade da árvore.Todos esses vales, que eram profundos, mas não oblíquo, consistia deuma forte rocha, com a árvore que estava plantada nela. E eumaravilhei-me com a rocha e o vale, ficando extremamente surpreso.Capítulo 261Então eu disse: O que significa esta terra abençoada, e todas estas altasárvores, e o vale amaldiçoado entre elas?2Então Uriel, um dos santos anjos que estava comigo, respondeu: Estevale é o amaldiçoado dos amaldiçoados para sempre. Aqui serãoreunidos todos os que pronunciaram com suas bocas linguagemimprópria contra Deus, e falaram rudes coisas da Sua glória. Aqui elesserão reunidos. Aqui será seu território.3Nos últimos dias um exemplo de julgamento será feito em retidãodiante dos santos, enquanto aqueles que receberam misericórdia, parasempre, todos os dias, abençoarão a Deus, o eterno Deus.4E no período do julgamento eles abençoarão a Ele por sua misericórdia,como Ele distribuiu-a a eles. Então eu abençoei a Deus, dirigingo-me aEle, e fazendo menção, como foi reconhecida, Sua grandiosidade.Capítulo 271Dali eu fui à direção do leste para o meio da montanha no deserto, doqual somente o nível da superfície eu percebi.2Ele estava cheio de árvores da semente aludida; e água jorrava sobreela.3Alí apareceu uma catarata composta de muitas cachoeiras voltadastanto para o oriente quanto para o ocidente. Sobre um lado havia árvores;sobre o outro água e orvalho.Capítulo 281Então eu fui para outro lugar do deserto; em direção ao leste daquelamontanha da qual eu havia me aproximado.2Alí eu vi árvores escolhidas, (32) particularlmente aquelas queproduzem o cheiro doce opiato, insenso e mirra; e árvores diferentesumas das outras.(32) Árvores escolhidas. Literalmente "árvores de julgamento"(Laurence, p. 35; Knibb, p. 117).3E sobre elas havia a elevação da montanha ocidental, a não grandedistância.Chapter 291Igualmente vi outro lugar com vales de água que nunca param,2Onde percebi uma agradável árvore, a qual em odor assemelha-se aZasakinon. (33)(33) Zasakinon. A árvore de mastic (Knibb, p. 118).3Em direção ao vale eu percebi o cinamomo de doce odor. Sobre elesavancei em direção ao leste.Chapter 301Então ví outra montanha contendo árvores, da qual água fluía comoNeketro.(34) Seus nomes eram Sarira, e Kalboneba.(35) E sobre estamontanha eu vi outra montanha, sobre a qual haviam árvores deAlva.(36)(34) Neketro. O nectar (Knibb, p. 119).(35) Sarira, e Kalboneba. Styrax e galbanio (Knibb, p. 119).(36) Alva. Aloé (Knibb, p. 119).2Estas árvores estavam cheias como amendoeiras, e fortes; e quandoelas produziam frutos eram superiores a toda redolence.Capítulo 311Depois destas coisas, inspecionando as entradas do norte acima dasmontanhas, vi montanhas e percebi sete montanhas repletas de puronardo, árvores odoríferas e papiro.2Dalí eu passei acima dos picos daquelas montanhas a alguma distânciapara o leste, e fui sobre o mar da Eritréia.(37) E quando eu haviaavançado para longe, além dele, passei ao longo, acima do anjo Zateel,e cheguei ao jardim da justiça. Neste jardim eu vi outras árvores, asquais eram numerosas e grandes, e floreciam alí.(37) Mar da Eritreia. O Mar Vermelho.3Sua fragrância era agradável e poderosa e sua aparência era tantoagradável quanto elegante. A árvore do conhecimento também estavaalí, do qual se algúem comesse, tornava-se dotado de grande sabedoria.4Ela era semelhante às espécies da tamareira, dando frutos semelhantesà uva extremamente fina, e sua fragrância estendia-se a consideráveldistância. Eu exclamei: Que bela é esta árvore e quão deleitável é suaaparência!5Então o santo Rafael, um anjo que estava comigo, respondeu e disse:Esta é a árvore do conhecimento, da qual vosso antigo pai e vossa mãecomeram, os quais foram antes de ti e que obtendo conhecimento, seusolhos sendo abertos, e descobrindo que estavam nus, foram expulços dojardim.Capítulo 321Dali eu fui na direção das extremidades da terra, onde vi grandes ferasdiferentes umas das outras, e pássaros variados em suas aparências eformas, bem como com notas de diferentes sons.2Para a direita destas feras eu percebi as extremidades da terra, onde oscéus cessam. Os portões do céu estavam abertos e vi as estrelascelestiais vindo. Eu enumeri-as enquanto elas procediam do portão eescrevi-as todas, enquanto elas saiam uma por uma, de acordo com seunúmero. Eu escrevi seus nomes completamente, seus tempos e estações,enquanto o anjo Uiel, que estava comigo, mostrava-as a mim.3Ele as mostrou todas a mim, e escrevi uma conta delas.4Ele também escreveu para mim seus nomes, seus regulamentos, e suasoperações.Chapter 331Dalí eu avancei em direção ao norte, para as extremidades da terra.2E alí vi a grande e gloriosa maravilha das extremidades de toda terra.3Vi alí portões celestiais abertos para o céu, três dos quais distintamenteseparados. Os ventos do norte procediam deles, soprando frio, granizo,geada, neve, orvalho e chuva.4De um dos portões eles sopravam suavemente, mas quando elessopravam dos dois outros portões, ele era violento e forte. Elessopravam sobre a terra fortemente.Capítulo 341Dalí eu fui para as estremidades do mundo para o oeste;2Ali percebi três portões abertos, enquanto eu estava olhando no norte;os portões e passagens através deles era de igual magnitude.Capítulo 351Então eu segui às extremidades da terra ao sul, onde vi três portõesabertos para o sul, do qual provinha orvalho, chuva e vento.2Dali eu fui para as extremidades do céu oriental, onde vi três portõescelestiais abertos para o leste, os quais tinham portões menores dentrodeles. Através de cada um desses portões menores as estrelas do céupassavam, e passaram para o oeste por um caminho que foi visto porelas, e todo o período de seu aparecimento.3Quando eu as vi, as abençoei cada vez que elas apareceram, e abençoeio Senhor da glória que tinha feito estes grandes e esplêndidos sinais,para que eles pudessem mostrar a magnificiência de suas obras aosanjos e às almas dos homens, e para que estes pudessem glorificar todasas suas obras e operações, pudessem ver os efeitos do seu poder;pudessem glorificar o grande labor de suas mãos e abençoá-lo parasempre. (Capítulo 36 - não)Chapter 371A visão que ele viu, a segunda visão de sabedoria, que Enoque viu, ofilho de Jared, filho de Malaleel, o filho de Canan, filho de Enos, filhode Seth, filho de Adão. Este é o começo da palavra de sabedoria, a qualeu recebi para declarar e dizer àqueles que habitam sobre a terra. Ouvídesde o princípio, e entendei até o fim, as santas coisas que eupronuncio na presença do Senhor dos espíritos. Aqueles que eram antesde nós pensaram-nas boas para se pronunciar;2E nós, que viemos depois, obstruimos o princípio da sabedoria. Até aopresente tempo nunca aconteceu ter sido dado diante do Senhor dosespíritos o que eu recebi, sabedoria de acordo com a capacidade do meuintelecto, e de acordo com o prazer do Senhor dos espíritos; o que eurecebi dele, uma porção da vida eterna.3E eu obti três parábolas, as quais eu declarei aos habitantes do mundo.Capítulo 381A primeira parábola. Quando a congregação dos justos for manifestadae os pecadores forem julgados por seus crimes, e forem afligidos à vistado mundo;2Quando os justos forem manifestados (38) na presença dos mesmosjustos, os quais serão eleitos por suas boas obras corretamente pesadaspelo Senhor dos espíritos, e quando a luz dos justos e dos eleitos, oquais abitam na terra for manifestada; onde será a habitação dospecadores? E qual será o lugar de descanço daqueles que rejeitaram oSenhor dos espíritos? Seria melhor para eles se nunca tivessem nascido.(38) Quando os justos forem manifestados. Ou, "quando o Justoaparcer" (Knibb, p. 125; cp. Charles, p. 112).3Quando os segredos dos justos também forem revelados, então ospecadores serão julgados e os ímpios serão afligidos na presença dosjustos e eleitos.4Daquele tempo, aqueles que possuirem a terra deixarão de serpoderosos e exaltados. Nem serão capazes de olhar para o semblante dosanto, pois a luz dos semblantes dos santos, dos justos, e dos eleitos,terá sido visto pelo Senhor dos espíritos.(39)(39) Pois a luz... Senhor dos espíritos. Ou, "pois a luz do Senhor dosespíritos terá aparecido na face dos santos, dos juntos, e dos escolhidos"(Knibb, p. 126).5Então os reis poderosos daquele tempo serão destruidos, mas serãoentregues nas mãos dos retos e santos.6Desde então ninguém obterá compaixão do Senhor dos espíritos,porque suas vidas neste mundo terá sido completada.Chapter 391Naqueles dias a raça eleita e santa descerá do céu e sua semente estarácom os filhos dos homens. Enoque recebeu livros de indignação e ira, elivros de pressa e agitação.2Nunca obterão misericórdia, diz o Senhor dos espíritos.3Uma nuvem então me arrebatou, e o vento elevou-me acima dasuperfície da terra, colocando-me na estremidade dos céus.4Lá eu vi outra visão, e vi as habitações e os lugares de descanço dossantos. Meus olhos viram suas habitações com os anjos, e seus lugaresde descanço com os santos. Eles estavam entrando, suplicando e orandopelos filhos dos homens; enquanto a justiça fluía como a água diantedeles, e a misericórdia se espalhava sobre a terra como o orvalho. Eassim será para com eles para sempre e sempre.5Naquele tempo os meus olhos viram a habitação do eleito, da verdade,fé e retidão.6Sem conta será o número dos santos e eleitos na presença de Deus parasempre e sempre.7Sua residência eu ví sob as asas do Senhor dos espíritos. Todos ossantos e eleitos cantavam diante dele, com a aparência semelhante àchama de fogo; suas bocas estavam cheias de bênçãos e seus lábiosglorificavam o nome do Senhor dos Espíritos. E retidãoincessantemente habitava diante dele.8Eu quiz permanecer ali, e minha alma desejou aquela habitação. Aliestava minha antecedente herança, pois deste modo eu prevaleci diantedo Senhor dos espíritos.9Neste momento eu glorifiquei e exaltei o nome do Senhor dos espíritoscom louvor e exaltação, pois Ele o tem estabelecido com bênção e comexaltação, de acordo com Sua própria boa vontade.10Meus olhos contemplaram quele espaçoso lugar. Eu o bendisse e falei:Abençoado seja, abançoado desde o princípio e para sempre. Noprincípio, antes que o mundo fosse criado, e sem fim é seuconhecimento.11Qual é este mundo? De toda geração existente, eles abençoarão aqueleque não dorme espiritualmente, mas permanece diante da Tua glória,abençoaando, glorificando, exaltando-te, e dizendo: Santo, santo, oSenhor dos espíritos encheu o mundo todo de espíritos.12Ali meus olhos viram a todos que, sem dormir, permanecem diantedele e abençoam-no dizendo: Abençoado sejas, e abençoado seja onome de Deus para sempre e sempre. Então meu semblante ficoumudado, até que fiquei incapaz de continuar vendo.Capítulo 401Depois disto eu vi milhares de milhares e miríades de miríades, e umnúmero infinito de pessoas, em pé, diante do Senhor dos espíritos.2Igualmente, nas quatro asas do Senhor dos espíritos, nos quatro lados,percebi outros, ao lado daqueles que estavam em pé diante dele. Seusnomes também eu sei porque o anjo que estava comigo declarou-os amim, revelando-me toda coisa secreta.3Então ouvi as vozes daqueles sobre os quatro lados, magnificando oSenhor da glória.4A primeira vóz abençoou o Senhor dos espíritos para sempre e sempre.5A segunda vóz ouvi abençoando ao Eleito e aos eleitos que sofrem pelacausa do Senhor dos espíritos.6A terceira vóz eu ouvi pedindo e orando em favor daqueles quehabitam sobre a terra, e suplicam no nome do Senhor dos espíritos.7A quarta vóz eu ouvi expulçando os anjos ímpios, (40) e proibindo-os deentrarem na presença do Senhor dos espíritos para proferirem acusaçõescontra(41) os habitantes da terra.(40) Anjos ímpios. Literalmente "os Satãs" (Laurence, p. 45; Knibb, p.128). Ha-satan em Hebreu ("o adversário") foi originalmente o título deum ofício, não o nome de um anjo.(41) Proferir acusações contra. Ou, "para acusar" (Charles, p. 119).8Depois disso eu pedi ao anjo da paz, que prosseguia comigo, paraexplicar tudo o que estava escondido. Eu disse-lhe: Quem são aquelesque eu havia visto nos quatro lados e que palavras eram aquelas que euhavia ouvido e escrito? Ele respondeu: O primeiro é o misericordioso, opaciente, o santo Miguel.9O segundo é aquele que preside sobre todo sofrimento e toda afliçãodos filhos dos homens, o santo Rafael. O terceiro, o qual preside sobretudo o que é poderoso é Gabriel. E o quarto, o qual preside sobre oarrependimento e a esperança daqueles que herdarão a vida eterna, éFanuel. Estes são os quatro anjos do Altíssimo Deus e suas quatro vozes,as quais naquele momento eu ouvi.Capítulo 411Depois disso eu vi os segredos do céu e do paraíso, de acordo com suasdivisões, e das ações humanas enquanto eles pesavam-nas em balanças.Vi as habitações dos eleitos e as habitações dos santos. E ali meus olhosviaram todos os pecadores que haviam negado o Senhor da glória ecomo eles foram expelidos dali, e arrastados para fora, como elesestiveram ali; nenhuma punição procedeu contra eles vinda do Senhordos espíritos.2Ali também meus olhos viram os segredos do raio e do trovão e ossegredos dos ventos, como eles são distribuídos quando eles sopramsobre a terra: os segredos dos ventos, do orvalho, e das nuvens. Ali eu vio lugar de onde eles saem e tornam-se saturados com o pó da terra.3Ali eu vi os receptáculos de madeira nos quais os ventos são separados,o receptáculo do granizo, o receptáculo da neve, o receptáculo dasnuvens, e a própria nuvem, a qual continuava sobre a terra antesda criação do mundo.4Eu vi também os receptáculos da lua, de onde elas vêm, para onde elasvão, seus gloriosos retornos e como uma se torma mais esplêndida doque a outra. Eu marquei seu rico progresso, seu imutável progresso, sua divisão e não diminuído progresso; sua observância de uma fidelidademútua por um juramento estável; seu procedimento diante do sol e suaaderência ao caminho que lhes foi distriuido, (42) em obediência aocomando do Senhor dos espíritos. Potente é seu nome para sempre esempre.(42) Seu procedimento... caminho distribuído . Ou, "o sol vaiprimeiro e completa sua jornada" (Knibb, p. 129; cp. Charles, p. 122).5Depois eu vi que o caminho da lua, tanto oculto quanto manifesto; etambém o progresso dessa tragetória foram completados dia a dia, e ànoite; enquanto cada uma, junto com a outra, olhou para o Senhor dosespíritos, magnificando-O e exaltando-O sem cessar, já que exaltá-lO,para eles, é repouso; pois no espêndido sol há uma frequente alteraçãopara bênção e para maldição.6O curso do caminho da lua para com os retos é luz, mas para ospecadores é escurição; no nome do Senhor dos espíritos, o qual criouuma divisão enre luz e escuridão, e separando os espíritos dos homens,fortalecendo os espíritos dos justos em nome de sua própria retidão.7O anjo não previne isto, nem é ele dotado de poder para preveni-lo,pois o Juiz vê a todos, e julga-os a todos na própria presença deles.Capítulo 421A sabedoria não encontrou um lugar na terra onde pudesse habitar; suahabitação, portanto está no céu.2A sabedoria saiu para habitar entre os filhos dos homens, mas ela nãoobteve habitação. A sabedoria retornou ao seu lugar e assentou-se nomeio dos anjos. Mas a iniquidade saiu depois do seu retorno, a qual demá vontade encontrou uma habitação e residiu entre eles como chuvano deserto, e como o orvalho na terra seca.Capítulo 431Eu vi outro esplendor, e as estrelas do céu. Eu observei que elechamou-as todas por seus respectivos nomes, e que elas ouviram. Vique ele pesou-as numa justa balança por sua luz e amplitude de seuslugares, o dia de seu aparecimento, e suas conversões. Eplendorproduziu esplendor; e sua conversão foi o número dos anjos, e dos fiéis.2Então eu perguntei ao anjo, que prosseguia comigo, e ele explicou-mecoisas secretas, e quais eram seus nomes. Ele respondeu: O Senhor dosespíritos mostrou a ti uma similaridade disto. Eles são nomes dos justosque habitaram na terra, os quais acreditam no nome do Senhor dosespíritos para sempre e sempre.Capítulo 441Outra coisa também vi com respeito ao esplendor; que ele sobe porcausa das estrelas e torna-se esplendor, sendo imcapaz de abandoná-las.  

Livro de EnoqueOnde histórias criam vida. Descubra agora