Heitor toca o chão com os pés e pisca os olhos várias vezes, percebe que está sem camisa e somente com sua calça, ouve um resmungo e se vira vendo Elisabeth se mexendo.
Ela abre os olhos e fita as costas do humano, sua perfeição lhe faz respirar fundo, seu corpo já respondia novamente por estar ao lado dele. Então resolve olhar para outro canto e vê a criança que tentara matar a noventa anos.
-Não vou te matar dessa vez! - ela fala fazendo os dois a olharem.
-Qual seria a razão de você tentar matá-la? - Heitor pergunta se virando completamente e mostrando que seu corpo está com tudo em cima.
Elisabeth se senta e fita lentamente Heitor até que para seu olhar no V que forma logo abaixo de seu abdômen e engole seco, seus instintos de mulher estão falando mais alto, ela se ajeita na cama e olha a criança que está tentando entender corretamente o que há entre os dois seres.
-Poderia nos deixar a sós? - a voz de Elisabeth sai diferente fazendo Heitor se arrepiar, essa mulher ainda vai fazê-lo perder a cabeça dessa maneira.
-Claro! - ela sorri calmamente, pega sua varinha e sai correndo do quarto.
Quando a porta se fecha, os dois respiram fundo, ficar sozinhos depois do beijo que aconteceu entre eles seria jogar combustível em um incêndio. Elisabeth se levanta e anda por todo o local, observa cada canto do lugar e se lembra que já esteve ali, eles não estavam mais nos Estados Unido, agora estavam na Inglaterra.
-Já que estou aqui, você poderia me contar a história da criança? - Heitor quebra o silêncio, e a vampira para de caminhar, pois está tentando controlar sua vontade de beija-lo e não larga-lo mais.
Sua pupila dilata, sua pele se arrepia, e suas presas desenvolvem, ela fecha os punhos, se não deixar a humana controlar, é a vampira que vai atacá-lo.
-Me beija! - ela fala fitando o chão e imóvel.
-Como? - Heitor se levanta e vai até ela levantando seu queixo e vendo que está transformada.
-Me bei...
Os lábios dele encostam no dela causando um arrepio em ambos, primeiro um selinho que faz a vampira se acalmar, depois ela abre a boca lentamente permitindo que o humano pudesse beija-lá sem impedimento algum, mas o extinto dele faz puxa-lá colando-a em seu corpo para senti-la em cada pedaço de pele que pode.
Já Elisabeth não consegue se controlar, pula no colo dele enlaçando-o pela cintura, mas deixando que ele comandasse o beijo, pois ela já havia se rendido, não tinha mais volta, ela pertencia a ele inteiramente, a vampira não conseguiria ficar longe dele por mais tempo.
Mas uma batida na porta faz os dois pararem e se olharem com luxuria e desejo, os corpos já estavam em sintonia, não faltava muito para passarem para o próximo passo.
-Posso entrar? - uma voz grossa é ouvida do lado de fora.
Elisabeth e Heitor não respondem, ela ainda está em seu colo olhando-o fixamente e sorrindo, então desce calmamente com as mão do humano firme em sua cintura e ajeita sua blusa que quase para do outro lado do quarto se não fosse pela pessoa que esperava impaciente do lado de fora.
-Pode entrar! - a vampira fala quando Heitor se senta na cama e ela permanece no mesmo lugar acalmando a humana ativa que está dentro dela.
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Votem e comentem, não sejam leitores fantasmas.Bjs
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Uma Vampira por engano
VampireMensagens erradas podem juntar estranhos? Heitor, um humano que se preocupa com suas notas e sua vida regrada. Elisabeth, uma vampira que confunde dois números e sua mensagem é enviada para um estranho. Plágio é crime! Segundo Livro Uma Humana por...