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-Pre-destinado? - a voz do humano quase falha. -Como um casal?

-Como irmãos que não vai ser! - Castro fala rapidamente e entra no táxi deixando os dois sozinhos.

Então o silêncio se apoderou do lugar e o meio dia já apontava fazendo a vampira colocar uma blusa com capuz.

-Temos que ir! - ela fala ficando de costas para ele.

-E esse... - ela se vira e Heitor respira fundo.

-Conversamos quando chegarmos! - ela fala ríspida e começa a caminha para dentro em direção às árvores da floresta ou bosque.

Talvez se aquela mensagem fosse mandada para o pessoa certa ele nunca teria conhecido-a, e essa história de pre-destinado estava acabando com ambos, tanto Elisabeth como Heitor caminhavam entre as grandes raízes em silêncio, e ao mesmo tempo as mentes estavam a mil, aquilo fez com que os dois não conseguissem olhar nos olhos um do outro para tentarem conversar sobre aquilo.

-Para onde vamos? - finalmente a mente conturbada do humano permite que direcione alguma palavra a sua companheira de viagem.

-Você vai gostar! - então ela olha para cima.

Heitor para e acompanha a direção do olhar de Elisabeth, e então vê e se surpreende com a grandiosidade ali, uma casa montada na árvore, sim uma casa que pegava toda a grande árvore ali à frente, realmente bonita, e um desejo de entrar ali surgiu no humano.

-Demorei trinta anos para deixá-la pronta! - então Heitor sorri, sua amada estava feliz, sim, ela estava.

Mesmo que não demonstrasse, o coração da vampira já era dele, e seu desejo de mostrar aquele lugar que ela tanto gostava já corrompia ela por inteira, foi o primeiro lugar que pensou quando a ideia de protegê-lo surgiu em sua mente.

Os dois se olham, um sorriso em cada um, um olhar de felicidade, mesmo que por alguns dias, mas eles estarão seguros, mesmo que por pouco tempo, mas seguros.

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Votem e comentem, não sejam leitores fantasmas.

Bjs

Uma Vampira por enganoOnde histórias criam vida. Descubra agora