Decididos: Capitulo XV
Edgar estava parado em um farol quando observou o menino com cerca de cinco anos vendendo bala. Ele só conseguia pensar que aquela criança não tinha ninguém para protegê-la e para ela cumprir o seu papel, papel de uma criança. Isso o fez se lembrar que quando criança Eduardo tinha muito medo do escuro. Eles tinha cerca de sete anos Eduardo chamava por Edgar ainda de sua cama.
-Ed! Ed! Você está acordado?
-Não, estou dormindo. Ele respondeu.
-Então, porque você está falando comigo?
-Porque você é um chato e não me deixa dormir.
-Eu não estou conseguindo.
-Liga o abajur.
-Não dá vai alem disso.
-Ok, então vem dormir comigo, mas não ronca. Silêncio. –Pode vim Edu, não tem nada no escuro.
Alguns segundo depois Eduardo estava se acomodando na cama do irmão.
-Não precisa ter medo, eu sempre vou te proteger.
Ele abraçou o irmão é um gesto de que sempre estaria onde ele precisasse.
No dia seguinte era sábado de manhã e Edgar estava observando Paula que fora trabalhar. Ela estava com mesmo vendedor do outro dia. Era nítido que ele estava dando em cima dela. Isso o incomodou profundamente. Ele tentou disfarçar e fingiu estar olhando a validade dos azeites que estava sobre a mesa. Movido pelo ciúme lembrou-se de uma conversa que teve com irmão na semana passada enquanto almoçavam:
-Não acredito que esse tempo era a Paulinha e você mantendo segredo. Eduardo pegou uma garfada de macarronada.
-Como eu já te disse é bem complicado.
-Complicado, como vocês já não estão saindo algum tempo?
-Sim, estamos. Ele tomou um gole de suco.
-E não está bom? Ele cortou um pedaço do bife de cordeiro que Edgar preparara para ele.
-Está, esse é o problema. O sexo é ótimo, e a companhia dela é muito agradável. Trabalhamos juntos, e ela é meu braço direito. Só que não estou pronto para ingressar em um relacionamento sério.
-Resumindo você não está apaixonado por ela.
-Não.
-Mas está curtindo o momento com ela?
-Sim são muitos bons.
-Então deixa rolar cara. O relacionamento aberto não vem dando certo?
-Em partes, há algumas coisas que me incomodam.
-Olha vou te mandar a real, eu não curto essas modernidades. Sou muito antigo nesse conceito. Se uma pessoas está comigo é só eu e pronto.
-Se tratando da Sofia, seu hipócrita. Ele riu. -Por que antes não era assim.
-Antes da Sofia não tinha ninguém que eu quisesse relacionamento sério. Eu sempre fui honesto nisso, pegava geral mesmo. No seu caso o problema é que você a quer por perto, mas não o suficiente para perder a oportunidade de conhecer outras pessoas. Uma hora você vai ter que priorizar.
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A Implacável
RomanceSofia Loís é uma brilhante e destemida advogada. Conquistou o sucesso profissional focando-se integralmente ao trabalho. Determinada sempre a colocar os verdadeiros bandidos na cadeia irritou poderosos que irão lhe cobrar um preço alto pelo seu sens...