Capítulo 2: parte.- I

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D. Maria

O céu brilhava em um azul-celeste lindo, havia poucas nuvens nele e sorrir a o saber que aquele céu estava sobre minha antiga cidade e que estava ali novamente, vendo as mesmas pessoas, sentindo os mesmo cheiros, ouvindo o som dos pássaros que cantavam lindamente em seus majestosos ninhos. Não via a hora de rever meus amigos antigos.- Emma e Poncho.- Havia avisado a eles de minha chegada pelo telefone do aeroporto e eles ficaram eufóricos a o receberem a notícia:

- Meu Deus! Minha menina está voltando!- exclama tia Emma com entusiasmo. Posso saber que choro do outro lado da linha.- Também brotavam lágrimas de meus olhos e minhas mãos seguram o telefone enorme e azul onde está sendo transmitida a voz de Tia Emma e também os cochichos de Alfonso.

                    ***

   O vento sobrava as folhas pelos ares que voavam por mim e por outras pessoas.- pessoas nas quais conhecia a tempo.- É tão bom está aqui novamente, minha casa e não vejo a hora de rever meus amigos, rever Poncho e Emma. Estava morrendo de saudades deles e de todo o resto e quando passo pelas ruas indo em direção a casa deles sou cumprimento a cada momento, desde um pequeno aceno de cabeça a um abraço apertado, e tudo tinha sua importância e me faziam falta e tudo parecia feliz, inclusive os pássaros, que cantavam em unísson por todos os lados em seus aconchegantes ninhos feitos com esforços.

   Emma era minha segunda mãe e Poncho meu irmão mais velho.- apesar de um namoro mal sucedido entre nós dois.- adorava ir a casa deles quando mais nova e vivia me pendurando a uma árvore em frente ao quintal, onde por traquinagem, cai e quebrei meu braço esquerdo e lembro-me que fiquei muito tempo de molho, com meu braço enfaixado e não podia brincar e muito menos correr.- obviamente subir em árvores novamente.

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  Meu coração batia forte e estou totalmente emocionada e posso sentir minha mãe mais próxima, mesmo tendo morrido a essência dela parecia voar no ar junto com as folhas secas e amarronsandas pelo tempo. Sinto minhas mãos soarem e meu coração doi de tanto bater e logo ali em minha frente está a casa de Emma e Poncho que me esperam de braços abertos e sorrisos largos.
 
Emma como sempre; usa um longo vestido florido com bordadas e seus cabelos castanhos voam ao vento caem em cascata sobre seus longos ombros. Apesar de ter um filho de quase trinta anos de idade tem uma aparência jovem e um rosto angelical com os mesmos traços de quando era uma jovem bailarina e sonhadora, mas foram desgastados com o tempo, e nunca destruindo seu autoestima inabalável. Emma ainda era muito nova com apenas 41 anos de idade e largas bochechas rosadas e longo sorriso e uma postura longínqua e elegante. Teria dançando na Broadway se não tivesse se apaixonado por um farrista conquista barato, que a engravidou e a deixou sozinha. Mas nunca a vi se lamentar por ter seus sonhos destruidos e sempre sorrir ao dizer que o mais presente de sua vida era Poncho.

  Poncho adorava sua mãe mais do que tudo e sempre fora muito brincalhão e divertido.- nas horas certas, pois é muito responsável.- Tem um coração enorme escondido embaixo de sua máscara de malvado, mas como Emma e eu sabemos, Poncho era uma enorme manteiga derretida. Talvez isso que atraia tanto as mulheres, além de sua beleza incontestável. Cabelos negros, pele morena, músculos marcados, sorriso encantador e seu estilo para vestir, simples, mas atraente, como estava naquele instante: camiseta preta justa, jeans desbotado, tênis de corrida e um gorro na cabeça e algumas correntes em seu pescoço. Seus olhos castanhos brilhavam no sol e quase se tornavam verdes e era como folhas secas.

 Não demoro muito e vou ao encontro deles e os abraço com força enquanto lágrimas escorrem por meu rosto e espero matar toda a saudade que tinha deles e tudo que queria era poder ser feliz agora e tentar não pensar mais no passado e me focar no futuro, o futuro que será um recomeço, o recomeço da minha vida.

        O Limite de tê-la comigo (Vondy) [Livro Dois]Onde histórias criam vida. Descubra agora