- Eu to muito apaixonadinha por essa história! Jen, espero que você goste! Quis escrever algo bem especial! Confesso que amei a ideia de Procurando Nemo. É um dos meus filmes favoritoooss!! De verdade, foi com o maior carinho do mundo! -
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Quando resolveu trabalhar no Sea World durante aquele verão, Jenny jamais imaginou que sua função fosse ser tomar conta de quem entrava na Mako, a mais nova montanha russa do parque. É claro que ela estava animada. O salário sem dúvidas a ajudaria quando seu intercâmbio em Londres começasse em Agosto. Mas, definitivamente, ficar vigiando altura de crianças não era sua praia.
Ela dizia para si mesma que valeria a pena. Finalmente retornaria para cidade em que nasceu. Estava ansiosa para conhecer primos que nunca tivera a oportunidade de conhecer.
Jenny Hill mudou-se para os Estados Unidos ainda criança, com apenas 3 anos de idade. Seus pais se separaram e sua mãe não viu sentido em permanecer na Inglaterra quando toda a sua família estava na Flórida. Jen nunca reclamou. Havia tido uma vida tranquila e tudo que precisava. Era feliz. Mas, aos 20 anos, conhecer sua origem era algo importante. Já bastava o sotaque que ela havia deixado esquecido em alguma gaveta da sua mente infantil.
O calor de Junho queimava seu couro cabeludo. Ela daria de tudo para estar usando um desses bonés em forma de Orca que diversos turistas usavam, mas o acessório não fazia parte do uniforme do parque. Ela olhava todas aquelas piscinas e pensava em se jogar em alguma delas, mesmo que para isso tivesse que dividir o espaço com golfinhos, arraias e até mesmo tubarões. Qualquer coisa para amenizar o calor.
O parque ainda estava abrindo e, por causa disso, a fila começava a se formar no brinquedo. Em breve a espera estaria de pelo menos 2 horas. Jenny nunca conseguiu entender o porquê turistas gostavam tanto de montanhas russas. Carrinhos que corriam, viravam de cabeça para baixo e causavam uma falsa sensação de adrenalina. Ela simplesmente não via graça.
Jenny estava distraída quando viu uma criança tentando entrar no brinquedo.
- Ei, eu preciso checar seu tamanho.
- Eu sou alto o suficiente! - O garoto de cabelos loiros, olhos verdes chamou a sua atenção pelo sotaque tão conhecido por Jen.
- Eu confio em você. Mas preciso checar. - Ela sinalizou o pequeno tubarão de 1,50 que ficava na entrada do brinquedo. - Onde estão seus pais?
O garoto se esticou todo para chegar à altura necessária, mas os dois sabiam que isso não ia acontecer.
- Eu vim com meu primo.
- Arthur, você não me esperou!
Um rapaz chegou atrás de Jenny chamando pela criança. A voz dele era suave e ele provavelmente era da sua idade. Jen achou ele bonito, até enfim reconhecê-lo.
Rob Holding. Jogador do Arsenal. Jenny odiava o Arsenal. Ela podia ter mudado cedo para os Estados Unidos, mas seu time do coração ainda era o Chelsea. A lembrança de Rob no jogo que deu o Arsenal a Copa da Inglaterra ainda estava em sua mente.
Jen fechou a cara para o rapaz.
- Seu primo não pode ir na montanha russa.
- Você deveria ir Rob! - A criança olhou para o primo o encorajando a seguir em frente.
- Você não pode ficar aqui sozinho. Vovó e vovô estão do outro lado do parque.
- Não tem problema. Eu olho ele. - Jenny não fazia ideia do porque tinha falado aquilo. Não era sua função olhar crianças que não poderiam entrar no brinquedo. Deveria seguir as regras do parque e fazer com que Rob voltasse com o pequeno Arthur para fora da fila.
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Quinta Edição - Conto de Fadas
Short StoryE se Cinderela se passasse nos dias de hoje? Se a Branca de Neve e o príncipe tivessem se conhecido em um estádio e a maça envenenada da Bela Adormecida fosse um puck? O que aconteceria se os contos de fadas se passassem nos dias reais? Bem, nessa e...