D'Celestius

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"Nem a morte pode nos parar."

2017

Londres, Inglaterra

Blair D'Celestius foi brutalmente largada em meio aos outros imortais. Uma garota de cabelos negros gritava de modo incessante, presa por correntes e uma camisa de força. Blair a reconheceu como Drusilla Branford. A única Branford que havia se virado contra a família. Perto dela, vários outros imortais jaziam, semi enlouquecidos... Cinco deles, pertenciam a família de Blair. Ela precisava ser inteligente para sair daquele lugar.

Um garoto se aproximou dela. Ele tinha uma expressão triste no rosto. Como se o que ele estivesse perto de fazer não o agradasse, nem um pouco. Ele estava muito bem vestido, mas seu gosto deixava claro que ele não havia nascido esse século. Ele destoava em meio as outras, pessoas. Ele era Sebastian Taylor.

—Por favor, não resista, só vai tornar as coisas piores.— Diz Sebastian, com um suspiro.

—Acha que seus truquezinhos podem me afetar? Manda o pior que conseguir, eu aguento— Diz Blair, com o rosto vermelho ódio.

—Lembre-se, que esse foi o seu pedido— diz o garoto.

Blair então não aguenta. A garota cospe no rosto do Taylor, que fica parado por um tempo, incrédulo, enquanto o cuspe escorre pelo rosto dele. O garoto esfrega o rosto, se limpando imediatamente.

Sebastian então se prepara para invadir a mente dela, começando por seus pensamentos... Mas Blair havia treinado para situações como aquela. Com todas as forças que tinha, ela tentou empurrar Sebastian para fora de sua mente. Como não estava preparado para a resistência, Sebastian foi facilmente expelido da mente dela, fascinado com sua capacidade.

—Mas como...?— Tentou dizer Sebastian.

—Advinha... eu deixei que me capturassem— Diz Blair, com um meio sorriso.

A energia roxa e explosiva que a garota emitia então foi lançada na direção de Sebastian, que voou para longe. A garota aproveitou para se concentrar no nó de sua camisa de força... Usando seu poder primário para soltar o encaixe. Logo, a garota estava livre, diante de Sebastian, com os olhos brilhando em um tom púrpura.

—Eu sou uma D'Celestius... E nem a morte pode me parar!

[...]

Ariadne sempre foi muito talentosa. Entretanto, ela não sabia o que fazer sem sua irmã. Ela não deixaria que as D'Celestius fossem supestimadas, capturadas e torturadas. Eles haviam provocado a fúria dela e não tinham ideia de com quem estavam mexendo.

Ao finalmente se teletransportar para a Inglaterra, junto às outras pessoas, Ariadne se sentia mais confiante. Lágrimas escorriam por seus olhos... Mas não eram lágrimas de tristeza. Eram lágrimas de ódio. Ela tinha raiva dos Taylor, por terem feito tão mal para a família dela. Também tinha raiva da irmã, por tê-la deixado sozinha... E tinha raiva do criador, por tê-la feito assim.

— Vamos acabar com isso— diz Arthur.

—Meu amor, não sabemos onde é o lugar, exatamente. Não tem como ir para um lugar que não sabemos onde é.— Diz Vênus.

—Seja como for, vamos fazer eles se arrependerem de se meter conosco.— Diz Aretha, com um sorriso orgulhoso.

Ariadne pigarreia lentamente. Todos olham diretamente para ela, enquanto ela mantinha uma expressão triste e raivosa, que contrastavam com sua aparência sombria. A garota realmente lembrava as bruxas queimadas em Salém, anos atrás.

—Eu sei um modo de encontrá-los— diz Ariadne.

—Então por que não fez antes?— Perguntou Lydia, abismada.

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