Capítulo 4

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Quente. Aconchegantemente quente. É isso que sinto aqui deitada na cama sob o abraço dos fortes braços de Natsu. Parece que passou um século desde que acordei assim pela última vez.

Agora estou na guilda junto das meninas conversando banalidades até que Erza resolve me constranger
E- Então, Lucy estavas destraída ontem. Nem nos notaste sair.- eu sei bem o que ela quer
L- Falando nisso, não foi bonito o que fizeram ontem. Podiam ter despedido.- soei chateada- Só parece que iam para comer e não por mim. Que amigas vecês me saíram em?
J- Que espécie de amiga seria Juvia se enterrompesse aquele momento Nalu?- estranhei
L- Nalu?- perguntei e Levy sorriu vingativa
Le- Claro! Recordas- te da época em que eu dizia que teria volta? Olha ele aí dizendo olá.- continuo sem entender.
E- O que ela quiz dizer é que Nalu é a junção de Natsu e Lucy.
L- Aham!- soltei um som que se assemelha a um entendimento. Mas analisando o que elas disseram acho que posso surtar- O QUÊ? - meu grito chamou a atenção da guilda me deixando mais vermelha do que ja me encontrava. Abaixei a cabeça- Que história maluca é essa?
Le- Eu até já imagino uma linda menina de olhos castanhos e cabelo rosa, e um lindo rapazinho loiro de olhos d'onix a correr pela guilda, seria tão lindo! - vi as três suspirarem encantadas
L- Por favor meninas, não façam isso comigo.- elas me olharam franzindo o cenho.- Eu estou a aproveitar o pouco tempo que me resta com ele assim, como meu Natsu. Daqui a alguns dias, Natsu deixara de ser meu e passará a ser de sua companheira, eu sei que isso só me fará sofrer ainda mais, mas pelo menos uma vez na minha vida acho que tenho direito de seguir meu coração. E meu coração diz para aproveitar meu Natsu ao máximo, e quando tudo isso acabar, ou seja, Natsu encontrar sua companheira, eu sairei da guilda para recomeçar mais uma vez.
M- Meninas, eu tenho uma aposta a propor: eu aposto todo o meu salário deste mês que Lucy ficará com Natsu, e que verás daqui a algum tempo mini Natsu's e mini Lucy's a correr pela guilda.- eu estou perplexa, elas apostaram a minha vida! Ao final de algum tempo, ou melhor, em menos de nada, a mesa já estava cheia de gente que rodeou a Mira.
- " O que se passa ali?"- quem está a falar? E onde? Eu devo estar maluca. Se todos estão na Mira e, mesmo se alguém falasse eu não escutaria nada ainda por cima tão audível.
- É deves estar mesmo. Ou talvez não! Talvez sejas uma DS e tens a audição apurada assim como eu.
- É talvez, mas qual seria meu elememto? Espera aí. . . Natsu?
- Hayo Luce.
- Por que eu consigo ouvir-te? Nós podemos comunicar-nos telepaticamente?
- Me encontra na biblioteca, agora. Estarei te esperando, não te demores.- derepente a voz de Natsu ficou mais grave e não consegui recusar a ordem. Sem me aperceber eu ja ia em direção da biblioteca. Quando la cheguei, não o vi.
L- Natsu? Ja chegaste? - obtive respostas? Não! Paciência, eu vim não vim?
Quando estava para virar senti a respiração quente dele em meu pescosso, e sem nada dizer ele me beijou. Tal como ontem, vi-me sair de órbita, era como se no mundo só existisse nós dois. Mas como eu sou uma mera mortal, vi-me sem fôlego então tivemos de nos separar. Então ele encostou nossas testas, ainda ofegante e de olhos fechados.
L- Telepatia?- perguntei ainda ofegante, tentando regularizar minha respiração.
N- De agora em diante, sempre. - disse sorrindo e eu retribuí, mas por pouco tempo, pois vi-me tomada num beijo tão avassalador quanto os outros, ao qual, como das outras vezes, me entreguei sem reservas. Cada sençação, arepio ou mesmo o funcionamento positivo do meu sistema nervoso deve-se ao Natsu. Sua presença põe minha mente quase nula, viro uma marionete em suas quentes mãos. Quando íamos recomeçar
mais outro beijo, eis que ouve-se uma explosão. Mas não eram as explosões típicas da guilda. Eram explosões típicas de um ataque.
Com o baque, eu e Natsu abrimos os olhos e nos olhamos, e deu para perceber que este ataque não era de apenas mais uma Dark Guild, era algo pior.
L- Vamos Natsu, o pessoal precisa de nós.- mas ele não se mexeu. - Natsu? Tu não vens?
N- Eu não posso, eu só irei atrapalhar.- franzi o senho desentendida
L- Que história essa, Natsu? Do que estás a falar?
N- Luce, eu não tenho poder para lutar, eu sou um inútil agora, atè que minha companheira me aceite eu serei inútil em guerras e batalhas.- Natsu estava desolado, e eu descobri que não gosto de vê-lo assim, que eu faria tudo para não o ver assim, eu faria qualquer coisa para que ele se sentisse melhor.
L- Natsu, tu não és um inútil. E a culpa não é tua por não poderes ajudar.
N- Luce, tem  uma forma de ajudar, mas eu preciso de ti.
L- Certo! O que devo fazer? - perguntei feliz e anciosa por ajudar
N- Vá ao campo de batalha, fica no centro do campo, chame a atenção deles e o resto deixa comigo.- não entendi, mas eu confio nele. Ele se aproximou de mim e depois de um leve roçar de lábios tomou-os num beijo calmo, diferente dos outros que tínhamos trocado.- Vá e lembra- te, estarei sempre consigo.- e sorriu. Confiante fui até fora onde visualizei o Dragão do Apocalipse, Acnologia sendo combatido pelos magos da Fairy Tail. Respirei fundo e fiz exatamente o que Natsu me havia mandado.- Pelo poder que o destino a mim concedeu, eu Natsu Dragneel, concedo meu fogo a ti dona de mim e meu Dragão seu servo, empresto-te minha força que se junte ao dourado que existe em ti, tua alma, coração e magia. BRILHA ESTRELA DE FOGO! - a voz de Natsu ecoou em minha mente e, quando ele acabou de recitar o feitiço, um círculo mágico se formou abaixo dos meus pés e outro sob a cabeça de Acnologia, que grunhia de dor e angústia, em pouco tempo Acnologia já estava na  sua forma humana e com muito pouca energia mágica. E durante seu processo de desintegração ele proferiu algumas palavras olhando directamente pra mim
Ac- Diga ao seu companheiro que a insegurança também é um sentimento mau de vez em quando.- e assim ele foi-se de vez para nunca mais voltar.
Um silêncio torturante se instaurou entre nós e todos me encaravam. Do nada palmas, muitas palmas e são para mim. Eu não as mereço, quem o venceu afinal de contas foi Natsu e ele sim merece aplausos, por todas as vezes que salvou a vida de cada membro da guilda, da cidade ou do mundo. Natsu é um herói, essa é a palavra que o define. Agora eu percebo, eu tenho inveja da companheira do Natsu, não uma inveja boa, mas sim aquela má porque queria que fosse eu a sua companheira, que eu o pudesse salvar e mais ninguém, queria ser eu o feliz pra sempre dele. E saber que alguém diferente o é, é doloroso. Mas de nada me vale isso, o melhor é ir ter com ele e foi o que eu fiz, mas ao chegar não o encontrei. O procurei por toda a parte, mas não o encontrei. Começo a ficar desesperada. Fui ao salão e perguntei a cada uma das pessoas lá presentes mas ninguém sabia dele fui ate minha casa e nada. Na casa dele idem. Eu não sei o que pode ter acontecido com ele, falta pouco tempo para ele ter seu juízo final, e Eu quero estar por perto para fazer END amar-me e salvar meu idiota. Corri para a guilda empurrei a porta e gritei
L- O Natsu desapareceu!- e caí de joelhos no chão afundando no meu próprio abismo aberto pela ausência de Natsu , o que me fez ficar inconsciente.

Minha companheiraOnde histórias criam vida. Descubra agora