Capítulo 9

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Z- Quem será o primeiro?- perguntou com um sorriso débil - Meu irmão traidor ou a causa da traição?- e sem esperar nenhuma resposta, ele lançou a bola negra sobre Etherion que, sem nada dizer, empurrou Lucy de modo que não fosse atingida pelo ataque.
Então se ouviu grito. Um grito recheado de dor e desespero.
L- NATSU!!!! - mas a bola havia engolido Etherion, e naquele modo ele jamais gritaria. Lucy mal conseguia respirar, seus batimentos acelerados por seu desespero, olhos dilatados por seu medo.- Não. Não Natsu, Etherion , me estás a ouvir? RESPONDE! - gritou mais uma vez. O desespero dela era palpável. Mas para o espanto de muitos, raiva de Zeref e alegria de Lucy, quando a explosão se dissipou, Natsu não possuía nenhum arranhão. Estava vivo! O sorriso de alívio e felicidade não cabia na cara de Lucy.- Natsu...- sussurrou feliz. Já Zeref, espumava de raiva e ódio, ódio mal controlado que causou ondas sucessivas de magia da destruição, ou, como muitos preferem, magia da morte. Dessa vez o desespero foi de Etherion porque, como Lucy não fora marcada, reivindicada ainda, estava vulnerável àquele ataque. Uma protecção desse nível, só a marca do Dragão pode oferecer, e Lucy não a tinha.
Sabendo o seu destino, ela sorriu levemente e sibilou " Seja sempre o meu Etherion " e desfaleceu.
Todos outros haviam morrido também, mas só a morte de Lucy fora impactante o suficiente para que, durante um certo tempo, não se falasse nada. Os olhos de Zeref certamente pareciam mais claros em relação aos de Etherion ou deveria dizer END. Natsu não tinha forcas para nada. Lucy havia morrido. A única pessoa que jamais teve medo de nenhuma de suas varia e assustadoras facetas estava morta. A única pessoa que podia controlar a raiva de END estava morta.
Z- Feito. Agora que ela está morta podemos continuar com o plano inicial.- a reação seguinte foi impactante. END redespertara. Seu corpo, envolvido por escamas e chamas negras, as asas draconianas deformadas pela dor num vermelho escuro, quase vinho, olhos negros como a noite com um fundo tão vermelho como o sangue dos seus inimigos que seria derramado como o dela foi, uma cauda tao afiada e mortal como uma espada polida e revestida por escamas e, seus cornos desdobrados apontando para cima. Realmente, a encarnação da morte.
Logo à seguir à real transformação de END, um círculo mágico apareceu debaixo dos pés e por cima da cabeça de Zeref, que, logo começou a recitar palavras em forma de prece.- " A mim o livro da criação
Que criastes através de mim,
Seres destituídos de coração
Seres criados para a destruição.
Faz-me poderoso,
E dê-me o controle de minha mais estupenda,
Mortífera e impiedosa criação
Daquele que por mim e pelo Todo poderoso fora renegado.
Abre-te e unta-me com teu poder:
Livro de Zeref!
O livro emanou uma escura e sombria luz sobre Zeref, que foi coberto por um manto tão negro como o breu, deu-lhe marca amaldiçoadas e muito mais poder destrutivo. A ligação estalecida Zeref/END pelo livro parecia inquebrável, END era exatamente aquilo que sua amada disse para não ser. Uma marionete. Zeref saiu sendo seguido fielmente por END e pela estupefação que o ex-dragão mortal exalava.– END, destrua a guilda Fairy Tail.- e, com um só golpe, ele destruiu a guilda que, com aquelas mesmas mãos um dia construiu. O suor de seus amigos, de sua amada, de seu mestre. Zeref sorriu sombriamente – Destrua qualquer coisa que signifique um elo emocional entre o fraco do Natsu com o seu passado hipoteticamente feliz. Qualquer edifício, até mesmo uma flor, destrua. Ah! E destrua aquele exceed azul. Destrua tudo o que possa ter significado para teu hospedeiro. - quem parasse para olhar, repararia no triste olhar do demónio. Mas quem o faria? Todos os vivos se escondem covardemente como ratos e os mortos.... bom, estão mortos. O primeiro lugar que fora destruído foi a Catedral de Cárdia. O padre que lá estava desejava morrer junto ao edifício,para honrar sua fé em Deus Todo Poderoso. Mas ouviu-se uma voz, e o que ela disse até eu não acreditaria.
END- Melhor sair daí velhote, igrejas, há varias, mas o senhor só há um e há quem sinta falta.- o padre estupefacto com o que ouvira e de quem ouvira saiu da catedral e correu. END destruiu num só golpe o grande edifício e partiu para os outros.

Minha companheiraOnde histórias criam vida. Descubra agora