Minha companheira

Capítulo 10(Final)

Zeref não conseguia acreditar no que seus olhos viam. Ele tinha a certeza de ter matado a companheira de Natsu com uma de suas onda da morte. Então, como é que ela estava em sua frente, naquele momento?
L- Ora vejamos só, meu querido cunhado está paralisado. Gosto de saber que causei essa reação num dos membros da família do meu companheiro.- as palavras de Lucy pareceram despertar Zeref do seu transe e fazê-lo adoptar sua tão comum expressão impassivelmente macabra. Mas Lucy não se abalou e continuou - Pensei que não fosse viver o suficiente para presenciar tal acto.Oh! É verdade, eu não vivi!- disse já com a expressão fechada, mas a expressão de Zeref não se alterou.
Z- E eu achei que tivesse feito meu trabalho perfeitamente, mas ao que parece pela primeira vez, meu trabalho foi mal feito, o que é uma surpresa, não pelo facto de estares viva mas sim pelo facto de teres coragem suficiente para regressar depois de perceberes quão inutil és.- END rosnou, diante das palavras de Zeref. Zeref olhou sombriamente para END- Tu não me devias ter traído, eu sou seu criador, me deves respeito, obediência e lealdade. Mas de todas as minhas criações tu eras a que mais me importava, minha arma mais poderosa, o que valia por uma bomba nuclear. E mesmo assim, por um rabo de saia traíste-me. Mas saiba que por isso tu a verás morrer novamente, e sem regresso dessa vez.– END rosnava baixo e ia aumentando gratativamente o volume. Sem nenhum aviso, Zeref soltou uma de suas ondas de morte, uma extremamente poderosa e mortal, certo de que dessa morte ela não escaparia.

Lucy

É extranho ver algo que, outrora seria a causa de sua morte vir em sua direção e não sentir medo ou pânico. Eu vi a onda passar por mim e não fazer nada .Enquanto no olhar de Zeref havia um brilho de vitória e nos de END, puro desespero. Nunca Pensei que fosse conseguir ver pânico nos olhos de um demónio. Mas afinal, esse demónio não é qualquer demónio, é meu amado e fiel companheiro END. A onda passou e não causou efeito nenhum, em mim. Toda a vegetação num raio de 15km foi devastada. Totalmente morta, sem esperança de vida e, eu sabia que durante o tempo em que estive "morta" muito mais de fiore havia sido devastado. Mas não me preucupei, me concentrei na expressão de assombro que assumia a face de Zeref.
Z- M-mas, mas.... como?- eu sorri presunçosamente.
L- Oh querido cunhado, não me diga que foi idiota o suficiente para achar que eu voltaria dos mortos a mesma. Sem sequer falar da marca Draco-demoníaca que me protege..- os olhos de Zeref escureceram-se de tal forma que nem se viam as pupilas. Estavam totalmente pretos. Foi então que concluí que Zeref já havia deixado de ser humano para se tornar magia negra pura. O Zeref humano foi aquele que se sentiu sozinho e decidiu reviver o irmão, este Zeref não se importa se está sozinho ou se não tem ninguém ao seu lado. Ele apenas se importa com a vingança contra a mesma humanidade que o regeitou no passado.
Z- Tu a marcaste? Deste-lhe a imortalidade que criei para ti?– Eu não pensei que Zeref pudesse ser mais assustador do que já era. Mas Zeref envolveu-se numa névua negra, seus olhos perderam delimitações ficando totalmente negros.
END– Marquei sim. Porque Zeref, meu irmão  morreu quando deixou-se corromper pelo poder e inteligencia que possuia. Meu irmão saberia como superar a dor da perda, não afugentaria sua única chance de ressureição para nada. Eu não quero ser mais um demónio do seu livro, eu quero ser Etherion Natsu Dragneel, mago da Fairy Tail, Príncipe dos Dragões e companheiro de Lucy Heartfillia. Não mais um destruidor de nações e civilizações.– nunca em toda minha vida senti tanto orgulho de Natsu por ele ser quem é: companheiro, amigo e amante.
Zeref mal cabia em si de tanta raiva e ódio. A aura em volta dele estava cada vez mais espessa. Foi entao que eu o vi assumir a sua forma mais assustadora, a forma draconiana. O dragão Zeref é totalmente negro, com escamas opacas, espinhos de totalmente venenosos e mortais. Fumaça negra saía de sua enormes narinas. Eu estava pasma, horrorizada. Mas o que mais me chamou a atenção foi
expressão de END. Ele estava animado, empolgado, entusiasmado, como o antigo Natsu antes dessa confusao toda. O que me animou. Então materializei o chicote de estrelas, que saiu extranhamente diferente. Saiu em forma de espada. Uma espada dourada com três buracos em forma de dragão coroado. Entreguei-a a Natsu que a recebeu de bom grado e imediatamente golpeou o focinho negro e brilhante de Zeref que grunhiu de dor e surpreso pelo ataque não conseguiu reagir a tempo. Natsu não parou por aí, eu vi a espada ficar rodeada de chamas douradas tal e qual às que Jellal lhe dera na batalha contra a Oracion Seis. Mas dessa vez ele assoprou o rugido do dragão de fogo para Zeref que defendeu-se com sua escamas opacas e retaliou com um golpe dado por sua cauda com uma ponta tão cortante como uma espada que fez um corte na sua zona lombar. Eu e Natsu grunhimos de dor por ela ser compartilhada. Ele olhou para mim me perguntando silenciosamente se eu estava bem, o que respondi imediatamente que sim. Mas nesse meio tempo, Zeref, aproveitando-se da momentânea distração de Natsu, arremessou-o com a pata contra uma árvore. Foi então que eu percebi que eu estava nessa batalha tanto quanto Natsu. Eu a mente ele a força bruta formando um  e único corpo. Começei a prestar mais atenção à luta e a comunicação telepática melhorou e muito o seu desempenho.
<< Presta atenção na pata direita, ela vai directamente a ti. >> Ele desviou-se   e enterrou a espada por entre as garras do dragão, que rugiu Alto pela dor. Aquilo deixou-me tão feliz que  me destraí por meio segundo, tempo suficiente para que Zeref o imobilizasse com sua enorme pata. A cauda dele apontava para o peito de Natsu, causando-me um desespero sem medida. Por minha culpa ele estava so beira da morte.

Narradora

Acho que ninguém imagina um dragão a sorrir, afinal esse dragões são a maior fonte de medo que a humanidade já presenciou. Naquele momento de desespero, Lucy sem saber o que fazer, Natsu imobilizado e Zeref dragão com um sorriso extremamente assustador com a cauda pontiaguda apontada para o peito de Natsu. A Terra parou.

Z– Olha só que tristeza. Justamente aquela que te fez trair-me deu-te-me de bandeja. No final eu estava certo, ela não vale tanto, para além de inútil ela se tornou uma fraqueza. Olha onde estás END. Debaixo dos meu  pés, por culpa de uma Humana. E tu sabes, em todo o lugar a punição para a traição é a morte. Nos encontramos no inferno maninho.– Natsu estava impassivel, Lucy afundada em lágrimas de desespero e Zeref certo de sua vitória. Mas algo aconteceu, num segundo Zeref estava a ponto de matar Natsu e noutro, ja não havia Natsu, END nem mesmo Etherion só havia um enorme dragão preto e dourado. A marca Draco-demoníaca de Lucy brilhou e derrepende Ela ja não era uma humana ela era um dragão branco com traços negros. Derrepende ja não era mais um dragão em campo e sim três sendo dois deles Dragões governantes de Heartland.
Uma Nova batalha se iniciou e dessa vez Zeref não sabia donde viria o próximo ataque.
Lucy estava surpresa, nunca havia se imaginado assim: uma fêmea de dragão e nem a combater contra Zeref.
Z– Isso nada significa, dois ou um eu matarei todos.– mesmo não gaguejando, notava-se na voz de Zeref a escacêz de confiança que ele expelia a poucos momementos. Lucy sorriu.
L- Que foi cunhadinho? Ta com medinho é? No final a simples Humana virou um ser tão superior quanto tu. Que coisa em?!– fingiu espanto.– Querido vamos acabar com isso, eu quero very pessoal da guilda.– a partir daí a batalha tornou-se desequilibrada. Apesar da ignorância de Zeref nesse assunto, Natsu e Lucy eatavam bem mais acima do poder de Zeref, eles ja podiam mata-lo antes com o Unisson Raid simples, agora então, há uma vasta gama de mneiras diferentes de matar Zeref. Rugidos voavam por toda a parte , pontapés, caudadas e outros inumeros golpes eram lançados no Porto de Hargeon. Mas por maus cálculos, eles estavam a perder. Sendo eles principiantes na transformação, deviam ter em conta que a sua resistencias é menor que a de Zeref ja que ele been fazendo isso a tempos. É por isso, Zeref se aproveitou do crescente cançasso do casal e aprofundou o corte no abdomem de Natsu, no ferimenyo que ele ja havia desferido nele na forma humana antes. Dessa vez Natsu caiu duro no chão nem sequer parecia estar vivo mas com sua novas habilidades conseguia ouvir a respiração ofegante tanto pelo cançasso comopelo ferrimento. Lucy foi tomada por uma ira incontrolavel que a impeliu a ferrir gravemente Zeref e foi que ela fez. Zeref acreditava no que lhe estava a acontecer. Estava a ser morto por uma, outrora, simples humana. Era a morte mais vergonhosa que ele pôde imaginar para o senhor das trevas. Zeref caiu durro no chão, mas não morto, nem sangrar ao menos ele sangrava!
Lucy voltou a sua forma humana mas Natsu continuou dragão, para evitar perda excessiva de sangue. Aos prantos Ela deitou-se sobre Natsu que lentamente fechou os ohos e cessou respiração.

Fim?