NÃO LEIA- PARTE 4

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[...]Pesquisei sobre aquela cidade em um site de imagens, e o que
eu ví era no mínimo um tanto estranho. Eram uma espécie de seita, as imagens
eram muito parecidas com esta que eu descrevi. Todas sem exceção estavam em
conexão com a cidade, a floresta, e o que me deixou ainda mais perturbado, era
que minha casa estava incluída nessas imagens. Mas pareciam ser de um tempo um
pouco passado, pois a tintura não era idêntica a da minha atualmente. [...]

Fui logo pesquisar mais a respeito sobre essas fotos. Alguns
sites diziam que elas eram de algum tipo de seita para uma criatura pagã. Mas
isso era apenas uma lenda. Alguns até diziam que essas seitas foram criadas a
partir do século XV e foram até meados do Seculo XIX, o motivo para tal ato ser
cessado era que alguns povoados começaram a modificar a cultura do local, e
logo assim a criatura adorada começou a ser esquecida ao decorrer dos séculos.
E a casa da fotografia era uma espécie de residência temporária do sacrifício
religioso, onde a vitima iria viver lá e teria seus familiares mortos
brutalmente por esta criatura, mas ele pegaria algum membro dessa família.

Após ler isso eu fui correndo até o quarto de meu filho
Gabriel. E o perguntei: Filho, onde seu amigo mora?

Ele pegou minha mão e então caminhamos até a floresta,
estava a tarde e o sol começou a perder seu brilho, dando passagem para a lua.

Enfim chegamos a uma espécie de caverna, ela ficava um pouco
longe da minha casa, eu acabei entrando neste lugar, mas parei assim que vi uma
pequena fotografia no chão da caverna.

Fomos direto para casa, minha filha estava no seu notebook,
então fui dormir.

Acordei em meio da madrugada ouvindo minha filha gritar, ela
me mostrou seu notebook.

Ele estava com a tela rachada. Eu logo a perguntei se ela
não teria deixado cair, e ela simplesmente me contou que estava no Skype com
seu namorado, quando a musica que estava tocando em seu mp3 player do notebook
começou a tocar ao contrario. Ela disse que o notebook começou a bugar
totalmente, e então ele desligou. Assim que ela o ligou, ela podia jurar que os
códigos de seu notebook começaram a formar uma espécie de chat.

Ela então disse:

Oi?

E em seguida a criatura respondeu:

01100101 01110011 01110100 11100001 00100000 01100011
01101111 01101101 00100000 01101101 01100101 01100100 01101111 00100000 01100100
01100101 00100000 01101101 01101001 01101101 00111111

Ela logo começou a anotar os códigos em seu diário, mas
assim que terminou ela recebeu uma nova mensagem:

01100101 01110011 01110000 01100101 01110010 01101111
00100000 01110001 01110101 01100101 00100000 01110110 01101111 01100011
11101010 00100000 01110011 01100101 01101010 01100001 00100000 01100010
01101111 01100001 01111010 01101001 01101110 01101000 01100001 00100000
01100001 01101110 01110100 01100101 01110011 00100000 01100100 01100101 00100000
01101101 01101111 01110010 01110010 01100101 01110010

E então ela pode ver a tela do notebook quebrando, e em
seguida a janela de seu quarto. Eu não conseguia acreditar no que houve, então
fui até a cozinha, peguei meu telefone e liguei para meu amigo. Ele era perito
nessas coisas de computador, então eu o chamei imediatamente. Após isso
desliguei o telefone, ou pelo menos achei que tinha, até ouvir o barulho dele
outra vez, eu o peguei e o atendi. Mas ao colocar ele no ouvido eu ouvi somente
um:

Eu.........................estou te observando.......

O telefone desligou, a voz da pessoa em si era extremamente
grossa e amedrontadora.

Na manhã seguinte meu amigo me chamou para ver o notebook.
Ele simplesmente me mostrou uma espécie de código binário outra vez, mas este
havia em forma de imagem na galeria de minha filha. Que por coincidência ou
não, ela havia anotado o mesmo código. Eu logo comecei a acreditar na minha
filha. Mas o que me deixou ainda mais chocado era o fato de que algo realmente
quebrou a tela do notebook, mas de dentro. Era como se alguém tivesse dado um
soco em uma janela, mas nesse caso era a tela do notebook a janela.

Eu logo comecei a procurar a senhora idosa, quando a achei a
perguntei se foi ela a responsável por todas aquelas mensagens. Ela
simplesmente disse que não. Só me disse para ter cuidado com ''ele'' outra vez.

Por algum motivo eu coloquei todas aquelas informações na
minha reportagem, que por sinal ela daria a melhor reportagem do mundo.

A enviei para a meu chefe, e então eu recebi meu pagamento.
Decidi que era hora de nos mudarmos daquela casa, e comprarmos uma no estado de
Kansas, e então eu avisei ao Gabriel e aminha filha que eu ia minha esposa
iriamos jantar fora, para aproveitar um pouco o dinheiro. Mas antes eu decidi
queimar aquele livro estranho.

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