(Ritinha): (…) eu tenho bipolaridade
Eu a esta altura já estava de olhos fechados quando lhes contei, estava demasiado assustada com as suas reacções. Estava cheia de medo que me abandonassem, que me deixassem de falar por ser uma doente mental… ai não Rita, o que é que o D.Jorge disse? Não podes pensar, tens que pensar positivo. Quem e que eu quero enganar, quem quer ser amiga de uma rapariga com bipolaridade que muda de estado de espírito de um momento para o outro?
Mas não, eu estava enganada, eu sabia que tinha escolhido bem os meus amigos. Eu explico-vos o porque, nesta altura estava rodeada de otimos amigos e um namorado fantástico, sabia que podia com eles para tudo, sabia que não me iriam deixar mal. Estivemos assim um bom bocado mas acabamos por nos largarmos. A esta altura já estava cheia de lágrimas nos olhos.
(Andreia): sabes que vamos estar aqui para ti para tudo, sempre estivemos e iremos estar
(Barbara): é, e qual é o problema de ser… hum… só de teres mais facilidade de mostrar os teus sentimentos? E depois?
(Liam): és perfeita à tua maneira, e se alguém te criticar é por inveja, pois és uma rapariga espetacular – deu-me um beijo, era mesmo disto que estava a precisar
POV Ritinha Off*
Avanço no tempo--------------------------------------------------------------------------------------------
Era 31 de Dezembro. Já estavam todos no jardim à espera pela meia-noite. Nos dias anteriores foram passados todos juntos em casa e ver filmes e a comer comida de fora.
(Louis): pessoal, pessoal, faltam 1 minuto! – gritou
(Ligia): nos já percebemos mas não precisas de gritar, os teus filhos ouvem-te bem
(Louis): e com muito orgulho – deu-lhe um beijo
(Teu nome): va poupem saliva para a meia noite, oh pombinhos
(Ligia): mas isso não se aplica a vocês? É que vocês estão ai aos amassos e ainda nem é meia noite
(Teu nome): não precisas de ter ciúmes, sabes que vais ser a minha pequena
(Ligia): so que maior que tu
(Andreia): então e eu?
(Teu nome): oh e claro que não me esqueço de ti, vais ser sempre a minha curly
(Harry): curly?
(Barbara): duh, ela já tinha uma obsessão por ti antes de te conhecer, vocês tem em comum os caracóis, e ela sempre gostou desse nome
Deram um beijo bem demorado
(Ritinha): blhec, e tanto amor que até enjoa – deitou a língua de fora
(Andreia):tu cala-te que o vosso amor até já se ouve através de outros sons, que não deixa ninguém dormir não é menina Ritinha? Isto também se aplica a ti maninho – apontou para ambos
Ambos coraram, tinham escrito “culpados” nas suas testas, literalmente. Estavam piores que tomates
(Andreia): escusam de ficar assim, eu sempre quis…
(Louis): 5, 4, 3!
Acompanharam-no na contagem decrescente ate que se ouvem foguetes que determinavam um novo ano. cada par deu um beijo demorado e apaixonado. Estavam todos a beber um pouco de champanhe excepto Ligia, por causa dos gémeos, por isso optou por sumo, e Louis fez a mesma coisa.
POV Andreia On*
Estivemos a pé até muito tarde, o que fez com que nos levantássemos ainda mais tarde. Mas como de costume, fui a primeira a acordar.
(Andreia): Harry… Harry… acorda já é tarde, temos de comer alguma coisa
(Harry): amor deixa-me dormir – disse virando-se para o outro lado
(Andreia): hum… e eu a achar que poderia ir tomar banho com o meu namorado lindo, mas afinal enganei-me – disse enquanto me levantava em direcção à casa de banho
(Harry): tu não vais a lado nenhum – sussurrou colando o seu corpo ao meu abraçando-me por trás e dando-me beijos no pescoço, tal e qual como gostava
(Andreia): isso não vale – impediu-o de continuar – isso faz cocegas
(Harry): faz cocegas mas gostas – continuou
(Andreia): não eramos para ir tomar banho? – perguntei virando-me para ele – ou é para ficarmos aqui no meio do quarto a fazermos de espantalhos? – arqueei a sobrancelha
(Harry): para o banho! – tentou emitir o Louis, ao meu deus, outro não
(Andreia): voltas a fazer isso e nunca mais vens tomar banho comigo
(Harry): oh casmurra vais demorar muito ou que? E que tou mesmo a precisar de tomar banho – puxou-me para dentro da casa-de-banho
Demos uns quanto beijos e apalpanços mas nada demais. Quer dizer, antes de tirar a roupa, pois a coisa começou a aquecer quando ele mete a mão dentro da minha camisola, é mais dele do que outra coisa, estava nervosa, pois era a primeira vez que nos envolvíamos. Apenas me deixei levar, mas foi ai que tudo me veio à cabeça, tudo o que tinha acontecido com o Diogo, a forma como ele me obrigou a fazer… ou tentar fazer alguma coisa, a minha salvação foi a minha irmã que acabou por mandá-lo para o hospital. Esse dia ainda me aterroriza todos os dias mas não tanto como agora. Rapidamente afastei-me dele
(Andreia): eu… eu não consigo – voltei a vestir a minha camisola
(Harry): desculpa, eu tinha-me esquecido, só que eu estava com esperanças que… esquece, desculpa-me fui um parvo, não devia ter tentado nada
(Andreia): eu é que devia pedir desculpa, eu sei que querias muito isto, eu também, mas as minhas memórias ainda estão muito frescas, tenta entender…
(Harry): princesa, eu entendo perfeitamente, eu vou esperar o tempo que for preciso por ti, quando estiveres pronta – deu-me um beijinho no nariz, omg como eu adoro esses beijinhos – mas não vamos pensar mais nisso, vamos pensar na nossa viagem que nos espera
(Andreia): é temos mesmo que agradecer aquilo que a (Teu nome) fez por nós
(Harry): sim tens razão, e se fossemos fazer isso agora?
(Andreia): não sei se será boa ideia, ela não é lá muito bem disposta de manhã, principalmente quando a acordam cedo
(Harry): mas são 14h
(Andreia): para ela continua a ser cedo, nunca irei entender aquela rapariga
(Harry): oh vá lá, anda daí – puxou-me até ao quarto dela e do Niall
Abrimos a porta, eu fui abrir as janelas e gritámos
(Andreia/Harry): bom dia belas adormecidas!
Olhamos para a cama deles e….
YOU ARE READING
Everything Has Changed || 1D (Editar)
Random5 melhores amigas 'perdidas' em Londres apenas em férias, mas um concerto muda as suas vidas.