Capitulo 2

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Angola- Luanda! 04:20.

O céu ainda estava escuro quando ela acordou, sem muitas delongas levantou da cama como no automático, acordava sempre naquele mesmo horário todos os dias e não era mulher de ficar enrolando na cama com preguiça de levantar. Desde os tempos da faculdade, não conseguia acordar tarde, vivia com insônia.

Calçou umas chinelas de cor preta e seguiu para o banheiro arrumando seus cabelos bagunçados, bocejou pegando a escova elétrica e começou a escovar os dentes.

Depois de vinte cinco minutos estava em frente ao seu imenso guarda roupa já de banho tomado e a pele hidratada com cremes e óleo importado.

Passou á mão em todos os seus ternos da mesma cor, preta, todos bem organizados de alta costura, olhou suas blusas de cetim na mesma cor escura que os ternos, no outro lado tinha os vestidos da mesma cor escura de vários estilistas famosos. Tinha saias lápides pretas e nas gavetas as roupas íntimas pretas. Na sua imensa sapateira só tinha saltos altos pretos de vários tipos e feitios, lindos.

Abriu seu closet no tamanho de um quarto, era um imenso infinito de roupas pretas bem organizadas. E ela gostava daquilo.

Como juíza que era, odiava, cores muito claras assim além do preto existente em suas roupas só usava o azul escuro e o cinzento ou castanho escuro. Seus dias, semanas, meses, anos, resumiam-se em meter roupas dessas cores. O que lhe dava sempre um ar mais sombrio e serio.

Vestiu uma calça social preta uma blusa de seda preta e um paletó por cima, um salto alto na mesma cor. Passou lápis e rímel marcando os grandes olhos castanho escuro, e um batom rosa suave da cor dos seus lábios finos. Penteou o cabelo já organizado, pegou sua pasta com documentos e saiu do quarto encontrando dois seguranças na porta do seu quarto.

-Bom dia Senhorita Forrest.- Cumprimentaram educadamente os dois homens de ternos pretos.

-Bom dia!- Respondeu acenando com a cabeça. Um de seus seguranças recebeu-lhe a pasta e caminharam a sua trás em silêncio. Desceram as escadas, calados cada um perdidos em seus devaneios.

Ja na sala ampla encontrava-se dois seguranças igualmente educados e bem vestidos nos seus ternos pretos impecáveis. Saudaram-na e um abriu a porta para que entra-se. Agradeceu com um aceno e entrou na sala de jantar onde estava o seu dejejum.

Sentou-se e começou a degustar do seu café da manhã, os seguranças bem treinados estavam ali, mais em silêncio total parecia que só ela estava na sala só ouvia-se o barulho de talheres.

Quando termino depois de escovar os dentes, seguiu para fora de casa sempre com quatro seguranças a sua trás, já estava acostumada, a sua rotina era sempre essa e fazia aquilo no automático todos os dias. O motorista abriu a porta e entrou, atrás de seu carro estava o carro de seus guarda costa. Sua casa era blindada, com imensos seguranças por todos os cantos e câmeras por toda parte um sistema de alarme pronto para soa se houver invasão e cães bem treinados para atacar qualquer invasor. Seguranças bem treinados e armados até aos dentes.

Suspirou, fechando seus olhos sua cabeça apoiada no banco massageou sua têmpora com a mão direita, sentiu mãos quentes acariciar sua coxa, o corpo másculo a pressionar-lhe a parede e seus quadris pressionando o seu centro, sua rigidez pressionava a intimidade dela. Enquanto ele a beijava de um jeito erótico.

-Oliver.-Sussurrou sentindo-se quente, ofegou enquanto abria os olhos, estava de volta ao carro ao seu lado não tinha ninguém. Ceús, estava ficando louca, resmungou sozinha afinal só poderia estar com problemas mentais para deixar um desconhecido tocar-lhe daquela maneira, a beijar como ninguém nunca a beijou. Ceús, ele era intenso.

A Juíza Onde histórias criam vida. Descubra agora