Capitulo 21

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Ruth foi a primeira a ver o cardiologista entrar no refeitorio dos medicos. Análisou o amigo por meros instantes e percebeu que ele não estava nada bem.

Cutucou o braço do namorado que conversava com á Nur e Christian e acenou com a cabeça na direção de Oliver e os mesmos seguiram seu olhar.

Oliver caminhava sem vontade menhuma, o sorriso doce que todos ja estavam bem acostumados não estava em seus labios, seus olhos não escondiam a tristeza que existia em seu coração, uma nuvem depressiva pairava sobre ele, mais quando o mesmo chegou em frente a mesa que dividia com os amigos tentou sorrir. Mais o sorriso não chegou-lhe aos olhos, era um sorriso triste.

-Oi pessoal.- Tentou fazer com que a sua voz sai-se animada como sempre, mais falhou miseravelmente. Ruth esperou o cardiologista furtar as suas batatas fritas depois beber o sumo dela e lhe dedicar um sorriso genuino enquanto ela reclamaria com ele, como sempre fazia, mais nada disso aconteceu. Sua mão não esticou até o prato de comida da amiga.

Os olhos dele estavam perdidos, cansados e tristes. Aquela combinação não se encaixava com o homem alegre que ele era.

-Eai mano, o que se passa?- Perguntou o cubano, Oliver levantou os olhos para lhe mirar, mais parecia estar em outro lugar.- Quem morreu?

-Oliver você está bem?- Ruth perguntou verdadeiramente preocupada com o amigo.

-Eu estou bem.- sua voz era mecanica, os amigos não acreditaram nele então continuaram ai o encarando.- É serio pessoal eu estou...

-Come.- Nur lhe cortou empurrando o prato de hambúrguer dela, o cardiologista suspirou cansado.

-Eu não tenho fome.- Respondeu Oliver, e seus amigos arregalaram os olhos, chocados demais.

Chritian que ja era dramatico levantou do banco chocado apontou para Oliver.

-Quem é você, e o que fizeste com o meu amigo?- Perguntou o neurocirusgião.

-Como assim Oliver dispensando comida?- Nur balburcio.

-Oliver Miller sem fome?- Perguntou Antônio chocado- Ele está doente.

Ruth levou a mão na testa do amigo e mediu-lhe a temperatura.

-Doente de amor.- Disse a dermatologista e o cardiologista riu um pouco, porque aqueles seres a sua frente conheciam bem os seus estados de espirito, e ele nunca conseguia esconder nada deles.

Oliver suspirou, levando a mão a bochecha e apoiando o cotovelo na mesa.

-É grave mesmo. Oliver sem fome e suspirando.- Disse Christian preocupado com o amigo.- O que a Juíza te fez? Te chutou como das outras mil vezes? Mandou você ficar a sem metros de distancia dela? Te aborreceu com os seus monólogos legais?- O neuro riu achando graça, mais as mulheres daquele grupo de doctores não acharam graça nenhuma, estapearam a cabeça dele.- Ai... Eu so estava brincando...

-Você não vê que ele está mal seu insensivel. Ele tem problemas de amor, do coração.-Reclamou Nur.

-Mais eu so trato problemas da mente, cerebrais, ele é que é o expecialista do coração ja deveria estar vacinado nesta ária. Eu não sou cardiologista.

-Cala Chris. So cala.- Reclamou Ruth e Antônio riu da cara emburada do cubano.- Oliver. Conte o que se passa.

Oliver levou a outra mão no outro lado da bochecha e afundou-se na cadeira sem animo nenhum.

-Contar o que?- O pediatra perguntou chegando, e ocupou o seu lugar ao lado de Nur.

-Oliver negou comida.- Disse o genicologista.

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