Capitulo 15

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Oliver era um homem alto, ombros largos, cabelo negro preso num coque no alto da cabeça, olhos castanhos intensos, barba por fazer, tão bonito que até irritava os olhos, era aquele tipo de pessoa que você poderia ficar procurando defeito no seu rosto por horas a finco e não encontrava nadinha. Era um homem que chamava atenção por onde passava. Por isso mesmo é que as mulheres que saiam da igreja paravam para olha-lo. Aquele homem charmoso tão bonito que corta a respiração e deixa-te com as pernas bambas e fogo lá em baixo.

Ele era uma obra de arte.

E o pior, ele sabia que era bonito charmoso e sexy, sabia o efeito que tinha sobre o sexo feminino e até no sexo masculino. Por isso estava ali, seguro de si, mesmo depois de uma noite mal dormida de plantão no hospital publico continuava radiante.

-Oliver.

Ao ouvir as vogais de seu nome sendo pronunciado por seu sotaque bonito, Oliver teve certeza, que aquela voz calma e fria escondia a irritação por ele estar ali.

Ágata era uma mulher que não apreciava supresas, gostava de ter o controle de tudo, so assim é que se sentia protegida. Mais Oliver insistia em aparecer sempre de supresa. E a juíza ainda não sabia se aquilo lhe agradava ou lhe irritava profundamente.

-O que você faz aqui?- Perguntou a Juíza calmamente aparentando aquela frieza de sempre mais seu corpo vibrava so de vê-lo, sua garganta estava seca.

-Bom dia para ti também Liebe.- A voz de Oliver saiu mais grave do que o normal ao pronunciar aquela palavra em alemão e ela sentiu toda suas entranhas se revirando.- Está linda mi amour.

As narinas dilataram quando ela puxou uma forte inspiração para consegui controlar-se, e Oliver riu galanteador, sabia fazer muito bem a leitura corporal. E ele sabia que a juíza desejava-o.

-Oliver. Olá. Bom dia. Olá Oliver.

O cardiologista desviou seu olhar da Juíza e encarou a menina hiperativa que acenava para ele sem parar, e ele riu acenando de volta.

Oliver puxou pela memoria os nomes das filhas da juíza, mais não se lembrou do nome de todas, e teve medo de comprimentar uma lhe atribuindo o nome da outra. Por isso apenas se limitou a acenar com um sorriso charmoso.

Encarou o belo rosto da menina albina que lhe olhava com aqueles olhos azuis castanhos transparente cheio de curiosidade, e sorriu para ela mais ela não retribuiu, Oliver se sentiu a ser análisado descaradamente pela menina e quando ela acabou a sua péricia virou o rosto torcendo o nariz voltando a jogar no telefone como se sua presença ali fosse insignificante. E o mesmo acontecia com a filha adolescente de Ágata e a pre-adolescente que voltou a sua leitura, so uma estava animada em vê-lo.

Oliver mordeu os labios enquanto voltava seu olhar para Ágata. Conquistar aquela familia não seria facil. Três filhas e um irmão que claramente não simpatizaram com ele.

-Oliver você...- Ágata foi cortada por um de seus seguranças que lhe cochichou algo no ouvido e em seguida entregou-lhe um telefone.

A Juíza pediu um minuto a Oliver se afastando com o telefone á orelha. Mais o cardiologista continuo observando-a de longe como se tivesse preso a um encantamento.

-Papai...

-Bom dia minha filha.- A voz do senhor Cândido era doce e animada.- Como você está meu amor?

Ágata sorriu porque sabia que tinha algo a mais, naquela voz excessivamente calma e doce do pai, crescer sendo a unica mulher no meio de homens em casa, no trabalho, fez ela aprender muito sobre eles.

-Bem papai. Ja estamos a caminho.

-Maravilha.- O senhor disse mais animado ainda. -Filha so liguei para falar para você convidar o Oliver para almoçar aqui...

A Juíza Onde histórias criam vida. Descubra agora