Capitulo 7

847 102 42
                                    

-Sra. Forrest tenha calma.-Joseph pedia enquanto caminhava para fora da clinica ao lado dela.

-Eu estou calma não vês?- Perguntou mirando o homem negro de dois metros, e musculos destribuido por todo corpo, esse era Joseph.- Muito calma.- Completou ela num sussurro enquanto via um dos seus seguranças abrir a porta do carro preto.

A calma e frieza que ela demostrava ao mundo tinha se esvaiado enquanto gritava ao telefone para Dimitri reunir todos os seguranças das suas filhas.

Assim que ela entrou, a cirene do carro preto a frente e do carro a trás foi ligada, os três carros sairam dali, deslizando pelas estradas da cidade de Luanda, os outros carros se afastavam deixando espaço para os carros da juíza passar.

Ágata respirou pelo nariz, tirando os saltos altos, contorceu os dedos das mãos nervosa.

Não poderia ser.

Sua filha. De quatorze anos não poderia estar gravida, não poderia ter sofrido abuso sexual.

Riu sem humor sozinha, pensando que se ele estiver mentindo o colocaria atrás das grades por caluniar, defamar. Sujar o bom nome dos outros, era crime. Ela sabia.

Não aceitaria que alguém suja-se o nome da sua filha, mesmo que esse alguem fosse Oliver. Acabaria com ele.

Assim que os carros entraram na sua propriedade, fazendo a curva a um chafariz que tinha um anjo de pedra deitando água pela boca, os carros pararam na porta da mansão.

Ela saiu, altiva, os saltos ja calçados de novo, olhava tudo com frieza e superioridade o olhar serio carregado demais assuntou a equipe de segurança que foi reunida.

Adão, estava também lá, reto serio o rosto negro sem nenhum sinal de espancamento, mais o corpo. Seu corpo coberto pela roupa, estava dolorido, depois de uma secção de expancamento. Todos os seguranças sabiam que quando falhavam em algo com a segurança das filhas dela, depois vinha a coerção, afinal, toda açção tem uma reação. E ela era impiedosa.

--Eu quero a ficha de todos que chegaram mais de três metros das minhas filhas neste mês que eu estive fora. Os seguranças que fizeram a escolta da Luquenia antes das ferias e depois.-Ordenou ela na sua calmaria fria- Dimitri você vem comigo. Joseph, Adão quero tudo para hoje.

Deu as costas e subiu os degraus, afoita subia dois em dois degraus. Andou por aquele corredor comprido e iluminado parando na quarta porta.

Girou a massaneta entrando, o que ela encontrou a fez engolir em seco e se sentir fraca.

Encolhida na cama, chorava em silêncio, sozinha desolada.

-Luck.-Chamou a juíza sentindo a respiração ficar presa na garganta.

-Mãe.-A voz estava embargada, assustada pela presença dela ai limpou os olhos e se recompôs.- O que faz aqui? Pensei que dormirias no hospital. Como esta a Silvinha?

-Luquenia.- Essa vez a chamada da Juíza foi seria, e sua filha percebeu aquele tom de voz, que so vinha quando elas aprontavam algo, e fazem de tudo para ela não descobrir mais a juíza sempre descobre, e antes de começa a lhes dar a bronca deixa elas mesmas se justificarem. Admitirem o que fizeram de errado.

E era por esse motivo, que aquela menina assustada quebrada, não conseguiu suportar o olhar da juíza, desatou a chorar, entre soluços e lagrimas que descia por sua bochecha. Babulciava "que não queria." Que ele lhe obrigou que lhe ameaçou.

Com pesar, dor Ágata constatou que Oliver estava certo, no seu intimo queria que ele tivesse errado. Ver sua filha chorando a sua frente admitindo que tinha sofrido abuso sexual, fazia ela ver que, como proficinal era brilhante, mais como mãe, tinha fracassado.

A Juíza Onde histórias criam vida. Descubra agora