Capitulo 19

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Sem revisão.

-Está encerrada á audiencia.- Ágata bateu o martelo, e todos levantaram para vê-la sair.

Acompanhada dos seus seguranças passou pelo corredor cheio de homens de ternos e algumas poucas mulheres em seus terninhos. Estudantes em Angola formavam-se na ária de Direito aos montes, mas estudantes excelentes, que conseguem passar no concurso publico eram poucos. E as mulheres raramente passavam nos concursos publicos. A maioria dos homens e mulheres, não tinham bagaguem para aguentar aquele mundo, e nunca saiam da fase de advogados mediocres, os seus diplomas em grandes universidades era como infeite em suas casas...

Quando o elevador chegou na garagem sobterranêa do palacio da justiça, Ágata saiu com a sua escolta de homens de terno.

O relógio sofisticado prata da rolex carissimo no pulso de Ágata totalmente modificado acendeu azul, e os seguranças logo ficaram alertas quando em seus comunicadores Kayn os instruia, eles olharam de um lado para o outro. Até detectarem o individuo que se escondia no escuro de um pilar do estacionamento, Ágata parou de andar e esperou, sabia que o seu comunicador so acendia quando existia alguém muito perto dela com arma de fogo que não estava registrada pela sua equipe.

-Meritissima, o pai do acusado está ali.

Ágata respirou fundo, quantos pais ja tentaram lhe matar por ter condenado seus filhos? Muitos.

-Vamos continua. Deixem ele pensar que ainda não detectamos a sua tentativa falha de se esconder.- Respondeu ela calma demais, fria demais, calculista demais, com o passar dos anos, aprendeu a lidar com as pessoas que tentavam lhe matar, eram tantos fracassados que ela ja perdeu a conta.

O motorista abriu a porta do carro, e bem quando ela estava para entrar o homem decidiu se manifestar.

-Meritissima Forrest...

Ágata mirou o homem que os seus seguranças deixaram se aproximar, era um homem quase nos seus ciquenta anos, bem vestido, com certeza tinha dinheiro e não tinha pudor em esbanjar, pelos anês de ouros que estavam nos seus dez dedos, e os fios de ouro em seu pescoço, o terno armani azul marinho não lhe caia bem so pelo fato dele meter aqueles fios todos ridiculos por cima. Seu sapato era de solâ italiana.

Ágata sorriu gelidamente, o homem com certeza tirou todo ouro e o melhor terno da sua coleção para mostrar que tinha. Mas ela não estava nenhum pouco impactada com a figura daquele homem rechonchudo a sua frente.

-Em que posso ajuda-lo senhor?- Perguntou com frieza o olhando com superioridade.

-Vossa excelência. -Começou ele tentando se aproximar mas da juíza mas os seguranças não deixaram, o limite era aquele.- Gostaria que me disponibliza-se algum do seu precioso tempo.

-Senhor?

-Otávio.

-Senhor Otávio. Disponho apenas de segundos, seja breve...

O senhor engoliu em seco pela frieza daquela mulher, respirou fundo para conter o odio que sentia daquela mulher petulante a sua frente, que se atrevia em lhe olhar com superioridade.

-Não podemos conversar em outro lugar?

-Ja estamos a conversar...

-Mas excelência.

-Os segundos...

-Eu quero que a senhora liberte o meu filho.- Foi direito ao assunto visto que ela tinha pressa.

Ágata fitou-o por segundos so então quando viu que ele estava a falar á serio explodiu numa gargalhada. Era uma risada fria e mecanica, que arrepiou o senhor da cabeça aos pês, do mesmo jeito que começou a gargalhar, parou, como se tivesse a ser comandada. O senhor a sua frente estava constrangido.

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