Capitulo 11

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Desconhecido.

Via o fumo do cigarro do ser que estava ao meu lado, passar pelo meu rosto, encostado na parede mantinha-se imóvel, os unicos movimentos que denunciavam sua presença ai, era o levantar da sua mão com o cigarro para levar a boca, e o fumo que saia de sua boca e vinha na minha direção.

Aperto com força o telefone em minha mão enquanto olhava os movimentos do carro esportivo que balançava sem parar. Mordi os meus labios com força, enquanto dirigia o meu olhar para o rosto da jovem mulata. É lindissima.

Me lembro do dia que a conheci no bar de um dos nossos cassinos, era uma moça alta, vestida de uma forma ousada, sentou-se no banco ao meu lado com um sorriso safado no rosto.

-Vou pagar-te uma bebida gato.

A voz dela era suave e sensual, ela não perguntou se eu queria a bebida apenas, disse e pediu no barmen. Eu fiquei a olhar para ela, enquanto que ela me olhava de cima a baixo com um sorriso lindo que deixou meu coração acelerado e meu pau duro.

Naquela mesma noite, fizemos sexo por todo o seu apartamento. Ela era uma mulher fogosa, e apesar da pouca idade fazia coisas que nenhuma outra fez comigo.

Com o tempo percebi que ela era uma ninfomaniaca. Não conseguia ficar sem sexo por muito tempo. E eu me deixei levar pelo seu fogo, deixava de estudar as vezes para tentar faze-la feliz sexualmente.

Naquele tempo, acreditava que so eu lhe dava prazer, eramos namorados, so eu dormia com ela. Mais vendo ela agora, gemendo como uma cadela no carro de um desconhecido, soube que não era o unico. Muitos acreditam que pessoas ninfomaniacas so tem desejo por sexo, mais não. É uma doença grave, seus sintomas são masturbassão em excesso, mais de uma vez por dia, relação sexual compulsiva e nem sempre ligada a laços afetivos, usos exageros e constantes de objectos sexuais e de pornografia, a ausência de satisfação com o sexo.

Todavia, apesar de saber que ela estava doente, sentia-me profundamente traido, senti-me furioso porque a amava. Era o meu primeiro amor.

Por vir de uma familia de mafiosos, comecei a minha vida sexual muito cedo, e na minha cama ja passaram muitas mulher, mais, eu decidi dar-lhe o meu coração, dicidi ir contra uma das regras mais importantes da minha familia, por ela e ela despedaçou-me. Não valorizou o amor que lhe dei.

Seu rosto, contorcido numa careta de prazer enquanto era fodida por um negro qualquer me deixava doente.

Engoli em seco enquanto me esforçava para encara a tela do telefone, obriguei os meus dedos a não tremerem e digitei o numero dela que eu conhecia de cor e levei o aparelho na orelha.

Ruffos R'osttov, meu avô desde criança ensinará-nos como ser um mafioso elegante, e nossa familia comandava quase todos os cantos do mundo.

Eramos proprietários de boates, hotéis e de bancos, de restaurantes, shopping e cassinos, de companhias de seguros e de fábricas, de hospitais e empresas imobiliárias, empresa tecnólogica, empresa petrólifera. Controlavam sindicatos e companhias de navegação. Eramos donos de agencias funerárias, padarias, salões de beleza, empresas de construção. O seu lucro anual cifeava-se em bilhões.

A familia R'Osttov comandava quase todo o mundo.

E nós, adoravamos ter o controle de tudo. E quando as coisas saiam do controle, uma peça no tebuleiro caia, sacrificada.

Ainda no outro lado da rua observei ela resmungar enquanto procurava o telefone na bolsa e o cara sem se importar continuo lhe fodendo.

-Babe. . .

A raiva que sentia transformava-se em ódio lentamento consumindo as minhas entranhas ao ouvir sua voz arfante.

-Amor. -A minha voz saiu rouca pelo ódio contido. -Não interrompi os teus estudos não é?

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