Capitulo 16

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Quando eu era pequeno. Passava horas com o rosto grudado á janela de vidro, os dedos deslisavam seguindo as gotas de chuva que caia no outro lado da vidraça, ficava ali por horas, sonhando como seria tocar aquelas gotas d'água, como seria brincar nas poças como as outras crianças, como seria sentir o cabelo molhado por aquela água que caia do céu. Aquela epóca chuvosa deixava-me melancólico, ao ver aquelas crianças felizes lá fora rindo, saltando nas poças de água, e eu so poderia ficar a olhar, de longe, com o corpo todo agasalhado porque eu era uma criança doente, todos os empregados tinham medo que eu morresse e não chegasse se quer na adolescencia.

Ficava ali, na janela da mansão por horas, vendo os filhos dos empregados terem a infância deles regada de brincadeiras, e eu. Não poderia se quer brincar com as outras crianças.

Nasci com problemas do coração, o meu coração batia num ritmo mais frenético do que o normal. Batia como o coração de um homem que acabou de correr uma maratona mesmo eu não fazendo nada, se tivessemos no mesmo espaço você poderia ouvir ele mesmo sem estar perto de mim, era assustador para muitos aquele palpitar, porque eu era como uma bomba que a qualquer momento explodiria, a qualquer momento o ritimo do meu coração acelerado demais me mataria.

O problema do coração, me trouxe problema respiratorio, tem vezes que parecia que iria me sufocar, não conseguia respirar e conseguia ouvir o meu coração batendo mais rapido ainda, como se quisesse fugir do meu peito, asmâ me trouxe os ataques de ansiedade e assim os ataques de panico e a acloufobia que era o medo irracial á escuridão.

Naquela epóca chuvosa onde a temperatura mudava drasticamente, meu corpo reagia deixando-me mais debilitado, ficava acamado, respirando atravês de maquinas, e qualquer gripe o meu sistema imunologico não conseguia combate-lo me deixando dias de cama. Era horrivel, mais eu ainda queria sentir a água da chuva em meu rosto, não importava se aquilo iria me matar. Eu desejava aquilo.

Um dia ouvi a minha mãe a chorar no escritorio, e mesmo debilitado me aproximei da porta e ouvi a conversa deles, do porque ela chorava. Ela chorava porque eu iria morrer, eu era so uma criança de nove anos e o senhor que era o meu medico, disse que eu so tinha mais alguns meses de vida, que eu não iria aguentar e meu coração iria parar de bater.

Não era suposto sobreviver. Eu sempre soube que morreria cedo, mais ao ouvir o choro desesperado da minha mãe porque iria perder seu unico filho, deixou-me pior. Naquela semana meu estado piorou e entrei em coma, todos esperavam a hora que meus pais dariam a ordem para desligar as maquinas.

Fiquei três meses, sobrevivendo atravês de aparelhos.

Quando acordei os medicos falaram que era um milagre. Mais eu sabia que Deus tinha outros planos para mim, ainda não era a minha hora.

Cresci entre remedios, hospitais, e livros, e pequenas invenções, nunca fui uma criança normal eu gostava de desafiar a ciência, queria fazer algo estraordinário, queria construir algo que revoluciona-se tudo.

Queria construir um ser humano perfeito, uma maquina que vive-se para sempre, que nunca ficaria doente, que pude-se sentir emoções, mais ao mesmo tempo ser inteligente, com a wikepedia no lugar do cerebro, que deteta-se o perigo mesmo a quilhentos metro de distancia.

Antes das torres gêmeas cairem, eu ja tinha metade do meu projecto em mente e uma parte construida, mais depois daquele ataque os cinco países permanentes nas nações unidas que são a potencia mundial procuraram-me, apoiaram o meu projecto, financiaram e aumentaram a riqueza que eu ja tinha. Comecei a construir o projecto da minha vida.

Eu era conhecido, bonito nem tanto, rico, estava na lista dos jovens gênios mais bem sucedidos do mundo.

Minha mãe que chorava porque iria perder seu unico filho, vi-a morrer de velhice, em seguida meu pai que foi envenenado numa tentativa falha para matar-me e conseguirem um de muito dos meus projectos, eu fazia armas biologicas, eu era empresario, um gênio na informática e robótica, a criança doente continuo vivendo.

A Juíza Onde histórias criam vida. Descubra agora