Capitulo 6

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-Como isso aconteceu senhor Adão?- Ágata reclamou furiosa ao chefe responsável pela segurança de suas filhas que os esperava na entrada da clinica.-Como isso foi acontecer debaixo das tuas barbas.- Furiosa marchou para dentro sendo seguida pelos homens de terno preto e Oliver que tentava a todo custo acalmá-la.

-Desculpe vossa honra, mais a menina Tina enganou-nos a todos.- O homem se justificava envergonhado, sabia como a patroa era maluca por controle quando se tratava de segurança, pelas inumeras ameaças que recebia por dia.- Me Desculpe senhora... Não voltará a acontecer...

-Claro que não vai.-Ela parou e direcionou os olhos frios que fez o chefe da segurança da suas filhas tremer, levantou o nariz olhando-o com superioridade.- Com a segurança das minhas filhas ninguém brinca, eu não te desculpo, pago-te o suficiente para não tirares os olhos delas, você esta-

-Ágata- Oliver a interrompeu num tom cauteloso pegando sua mão, ela tirou os olhos raivosos do chefe da segurança para o mirar- Por favor, não tome nenhuma decisão com a cabeça quente, o importante é saber como ela esta.- Concluiu sensato. Ágata respirou fundo engolindo sua raiva, sentindo seu coração batendo descompassado.

Retirou sua mão que estava junta a do cardiologista e virou, sem nada dizer.

Dimitri, olhava a cena aturdito, em anos nunca tinha visto sua patroa ficar calada sem retrucar, ver Ágata desarmada fez ele sentir empatia por Oliver. Afinal, não era todo dia que a meritissima juíza Forrest escutava alguém.

Assim que entraram no corredor de espera, os olhos do cardiologista se arregalaram, enquanto a juíza revirava os olhos com a cena a sua frente, praguejando baixinho.

Oliver vacilou em seus passos, vendo o bando de adolescentes e pre-adolescentes que estavam oucupando os bancos de espera.

-Bem vindo ao mundo dela.-Dimitri declarou com deboche na voz batendo no ombro dele, e passando a frente seguindo sua patroa.

-Por Deus.-Murmurou sozinho, visto que todos estavam mais em frente.

Todavia, Oliver nunca pensou o que vinha acompanhado ao pacote Ágata Forrest. E naquele momento olhando para aquele amontoado de crianças, percebeu que ainda tinha muito para ralar, não tinha so que conquistar o coração daquela juíza gostosa fria e arrogante, mais tinha que conquistar sua familia.

-Mamãe... Mamãe, mamãe- A menina com a cabeça raspada foi a primeira a nota-los, chamando assim a atenção do bando de adolescentes que estavam com a cara enfiado nos seus aparelhos eletronicos.

Os sete, pre- e adolescentes se levantaram como se tivessem cidos tele-comandados, guardando seus celulares, tablet's e notbook's.

-Madrinha... Saudades.

-Mamãe...

-Como a senhora esta tia?

-Madrinha...

Com muita força abraçaram ela, como se não lhe vissem a anos, falando todos ao mesmo tempo.

-Filha, ainda bem que chegaste.- O senhor de idade ja avançada se pronuncio amavel. Ágata com carinho beijou seu rosto e lhe deu um abraço rapido.

-Pai, como a Silvinha esta?

-Esta estavel minha filha, daqui a nada vão lhe transferir para o quarto.

-Filha, o que fizeram ao teu cabelo?-Ágata perguntou seria olhando a garota que não parava de pular e pedir para brincar, os olhos escuros grandes passava por todo lugar sem parar num ponto fixo, os dedos pequeninos da menina de doze anos se contorciam de tanta animação e ansiedade. Não conseguia ficar quieta.

A Juíza Onde histórias criam vida. Descubra agora