8 ano depois....
Lá estava eu sentada na sala espera com um amigo da família. Mamãe estava tendo outro bebê. Papai parecia muito feliz quando soube que ia ser pai. Parecia que era a primeira vez que ia ser pai....
-Isabela?
-Hum?
-Esta tudo bem? -viro meu rosto para olhar o Ricardo, o amigo da família.
-Sim. Estou bem. -na verdade nao estou.
Uns minutos depois...
A enfermeira veio me buscar para vê minha mãe. Ela estava deitada com o meu irmão no colo. Me aproximei e vi aquele pequeno pedaço de gente com os olhos fechados.
Em casa...
A noite, eu estava jantando com meu pai. Mamãe tinha ficado no hospital e só volta amanhã.
-Papai..? -ele me interrompeu
-Vamos esclarecer uma coisa?
-Uma coisa?
-Chega de mimimi OK. Agora temos um bebê e ele merece só o melhor.
-Eu sei mas...
-Mas nada Isabela! Se terminou ja pode deixar a mesa.
-Sim... -me levantei e saí.
Estava caminhando para ir ao meu quarto, quando eu ouvir um barulho. De início eu nao liguei.
No quarto de Isabela...
Estou deitada, tentando dormir. Algo tira o meu sono. Por que eu nao consigo dormir? Me levanto e vou par cozinha beber um pouco de água.
Chegando lá, eu chego perto do filtro e pego um copo de plástico e colo água pra mim.
-Ainda acordada? -tomo um susto e me viro.
-Argh!
-Calma sou eu - ele acende a luz da cozinha.
-Ricardo? Espera cade o papai?
-Seu pai precisou ir até o hospital...
E assim se foi indo todos os dias... Ate a mamae voltar pra casa. Talvez quando ela voltasse, poderia ser diferente e eu nao ficasse mais sozinha. Mas eu estava enganada....
5 meses depois...
-Sua chata! Sai daqui!
-O que é isso Isabela!?
-Mamãe, a Lívia não deixa eu fazer meu dever em paz!
-Sua irmã é pequena, deixa ela. -disse minha mãe pegando Lívia no colo.
-"Antes era eu que você defendia... E colocava no colo... " -pensei.
Jeff narrando...
-Meio dia... -digo olhando a rua. -Que fome!
Olha mais na frente e vejo uma pequena mercearia. Vai ser lá que vou matar minha fome. Ando até lá e entro nao vendo ninguem na rua e cubrindo meu rosto por completo.
-Boa tarde! -diz a mulher que esta no caixa. E pela a sua voz ela esta confusa.
-Boa tarde. Apenas vim pegar umas coisinhas. Poderia me acompanhar? -falo.
-Ta bom. -pude vê que ela deu sorriso.
Ela me conduziu ate uma fileira onde continha biscoitos e outras gulosemas. Pude perceber, que só estamos nós dois. Perfeito!
-Entao, o que o senhor vai querer? -Aviso: numca me faça essa pergunta quando tivermos sozinho!
-Sua morte! -falo revelando meu rosto e pulando em cima da mulher na minha frente e tapando a sua boca.
-Shhhhh.... Calma, se você gritar, vai vim pessoas para vê o que esta acontecendo, e eu vou acabar matando todos, e você será a culpada... Você nao quer isso, ou quer? -falava enquanto alisava o cabelo dela. Seus olhos mostravam medo.
Olhei cada detalhe de seu corpo, e pude sentir que ela teve medo de ser violada. Até parece que eu ia fazer isso.
-Calminha moça, não vou violar você. Pelo o contrário, eu vou te botar pra dormir.... Go to sleep!
Resultado : um morto, e meu estomago satisfeito.
Saio do mercado, e continuo andando pela a rua deserta. Obviamente com o rosto coberto. Passo em frente de uma casa e ouço uma garotinha gritando. Resolvo ir na janela vê o que acontece.
-Sua chata! Sai daqui! -grita a garotinha. Ela tem a pele parda, cabelos lisos e pretos. Parece que ela esta desenhando ou sei lá.
-O que é isso Isabela!? -agora uma mulher... Espera eu conheço ela... Sofia!
-Mamãe, a Lívia não deixa eu fazer meu dever de casa! -diz a garotinha... Hum... Sofia teve uma filha...
-Sua irmã é pequena, deixa ela! -disse Sofia e pegou a outra menina no colo.
-Sofia teve duas filhas... Uhum... Acho que vou ficar aqui vigiando um pouco, faz tempo que nao vejo Sofia... -digo pra mim mesmo e fico ali escondido.
A noite...
Eu ainda estava lá. A garotinha... Tem alguma coisa nela. Diferente... Sei lá! Agora eles estao na cozinha comendo. Os pais estão brincando com o bebê, enquanto aquela garotinha esta sozinha. Ela se levantou e foi pro seu quarto.
Sofia... Preciso conversar com ela. Esperei todos irem dormir, e entrei na casa. Vou esperar alguem vim, pois sempre tem alguem pra ir à cozinha a noite quando o assassino está em casa.
Dito e feito, la vem a Sofia.
-Olá... Sofia.
-J-Jeff!! -ela se assusta.
-Calminha, você nao quer acordar as crianças...
-O que você faz aqui?!
-Vim matar a saudade. Eu estava passeando e olha só, descobri onde você mora meu amor.
-Você me deixou e depois voltou...
-Voltei? -digo me sentando no banco perto da bancada- ah sim, fiquei fora por 8 anos né. Aliás, Isabela é um bom nome. -chutei só para ter certeza de uma coisa.
-Como você descobriu?
-Hum... Segredos...
-Isabela nunca aceitará você como pai! -bingo!
-Obrigado pelo bom senso. Mas a pergunta é: quando irá contar a ela?
-O que?
-Escute, Isabela tem 8 anos e é totalmente diferente de vocês. Eu ja percebi isso e você tambem. Por isso o desprezo da menina. Por isso ela é sozinha, não tem amigos... Vamos fazer um acordo?
-Jeff The Killer querendo fazer acordo?! Esse mundo esta perdido. -debochou ela.
-Vai querer ouvir ou não?!
-Fala.
-Daqui a 8 anos, ela terá 16 e se você não contar sobre mim pra ela, eu irei me revelar a ela... E nao vai ser legal.
-Mas o que?!
-Se nao aceitar eu mato você, o idiota do seu esposo e sua adorada Lívia. -dito isso me levanto e vou embora.
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A Filha do Jeff The Killer. "Tal pai, Tal filha"
Fanfiction"Tal pai, Tal filha" Toda vez que ouvir isso, irá lembrar de uma garotinha, que antes se chamava Isabela... hoje conhecida como: Isa, a filha do maior assassino de todos os tempos. Ou como Jeff prefere: Pequena Killer