Pai?...
Isabela narrando...
-Meu pai?
-Shhh... Você vai entender logo..
Dito isso, vi ele levantar a mão esquerda, logo em seguida uma dor em meu pescoço e depois tudo ficou escuro.
[…]
Acordei e estava em minha cama. Olhei em volta e não tinha ninguém.
-Que dor... -digo pegando em pescoço- Que sonho... Espera será que foi sonho? Parecia tão real... -ouço barulho de carro.
Vou na janela e vejo que são meus pais. Desco e vejo eles entrando na casa e ficaram tão surpresos quanto eu. A sala estava toda bagunçada, sofá rasgado, marcas de sangue por toda parte e o mais impressionante, uma frase.
-"24 horas para contar"?-leu Lívia- Mas contar o quê?
-Foi você não foi?! -gritou Lucas.
-Eu não! Eu estava dormindo!! -me defendo.
-Ora sua... Você vai... -disse ele pronto pra vim em cima de mim. Mas minha mãe me defendeu.
-LUCAS PARA! -gritou ela.
-Sofia? Mas o que...
-Me deixe a sós com a Isabela. -interrompeu minha mãe.
Lucas sai com a Lívia e minha mãe se senta no resto de sofá. Ela começa a chorar.
-Mãe porquê está chorando? Já disse que não fui eu... -me sento ao lado dela.
-Eu sei que não foi você... Eu tenho te contar uma coisa.
-Mãe antes de você falar alguma coisa, me diz: o Lucas é o meu pai? Ele me disse que não era meu pai... -falei. Eu precisava desabafar.
-Ele tem razão.. O Lucas não é seu pai.
-Então... Isso explica a forma que ele me trata?
-Sim... Mas...
-Mas? Tem mais algum segredo?!
-Foi antes de tudo... Antes de eu saber o que era amor...
Sofia narrando...
"Eu estava na escola chorando no banheiro feminino. Umas meninas tinham feito uma brincadeira de mal gosto comigo. Eu era chorona, sozinha, não tinha amigos e descontava tudo em mim. Eu me cortava, pra me sentir bem. Até que um dia, eu estava pronta pra colocar a lâmina em meu pulso...
-Acha que vai valer a pena?
-Quem esta aí?
-Você se corta por causa desses vermes, tem medo de morrer? Acho que não... Uhum... Por quê descontar em si mesma e não neles? -ele sai das sombras e vejo seu rosto.
Discutimos depois daquelas palavras dele. Eu tava com raiva e acabei sendo grossa com ele.
-Você não sabe de nada pra falar assim comigo!!
-Pessoas como você não merecem sofrer assim... Mas ok. Se for pra cortar, corte fundo e um corte deitado... Assim morre mais rápido.
Foi a primeira vez que alguem falou aquilo pra mim. Algum tempo depois, toda vez que eu estava em perigo, ele aparecia e me salvava. Não entendia porquê. Um dia, eu o chamei para vim me visitar. Ele veio como o combinado, e eu apaixonada por ele me entreguei de corpo e alma. Passamos uns anos juntos. Até que um dia...
-Sofia preciso ir.
-Mas porquê? Não pode ficar mais um pouco?
-Não dá! Se eu ficar, os policiais vão me achar e eu não tô muito de ser preso!!
-Entendo... E quando você vai?
-Hoje. Mas não se preocupe, eu vou volta...
E ele não voltou. No mesmo dia descobri que estava grávida. Fiquei desesperada, e Lucas me apoiou e disse que iria falar que você era filha dele. O tempo passou, você nasceu, cresceu, e nada dele voltar. Pelo menos até agora... "
Isabela narrando...
-Espera, você tá falando que meu pai, um monstro que te deixou grávida, é o cara que fez isso com nossa casa?!
-O nome dele é Jeff. Mas tem algo sobre ele que você não sabe.
-O quê?! Tem mais?!
-Ele é um assassino.
Parei por um momento pra pensar. O cara que vi, ele dizia que era meu pai. Agora entendo, isso explica tudo.
-Filha?
-Onde o encontro? -perguntei.
-O quê? Como assim? -perguntou minha mãe.
-Onde encontro ele?! -perguntei mais uma vez.
-Depois do que te falei sobre ele, ainda quer ir atras dele?! Não estou entendo Isabela.
-Ele é meu pai!! Eu quero viver com o meu pai!!! -gritei e saí correndo pro meu quarto.
[…]
Entrei e tranquei a porta. Me afastei da mesma como se ela fosse um bicho. Parei no meio do quarto olhando a porta. Até vê a maçaneta se mecher.
-ISABELA!! ABRE ESSA PORTA AGORA!! -gritou Lucas.
-VOCÊ NÃO É MEU PAI LUCAS!! VAI PRO INFERNO!!! -peguei um quadro que tinha ali e o joguei na porta.
Nada mais faz barulho. Está tudo um silêncio. Melhor assim. Vou até minha cama e me deito.
-Pai... -falo comigo mesma.
-Estou aqui... -ameaço levantar- Continue deitada... Não vou embora tão cedo pequena killer...
-Por quê me chama de pequena Killer? -deito de novo e fico olhando a parede.
-Não sei. Mas me diga, tem medo de mim?
-Não...
-Entendo... Ainda os que mortos?
-Sim. Mas eu mesma quero fazer isso... -bocejo.
-Você vai fazer....
-Quero... Eles... Mortos...
-Shhhh.... Go to sleep, pequena killer....
E eu durmo.
Continua...
Aviso:Talvez os próximos capitulos sejam fortes, sangrentos, e ocorram varias mortes.
P.S:Jeff não matou Isabela. Apenas colocou ela pra dormir, (sonequinha, sono, nana nenem essas coisas).
Votem e comentem o que estão achando por favor.
Críticas e elogios são bem vindos.
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A Filha do Jeff The Killer. "Tal pai, Tal filha"
Fanfiction"Tal pai, Tal filha" Toda vez que ouvir isso, irá lembrar de uma garotinha, que antes se chamava Isabela... hoje conhecida como: Isa, a filha do maior assassino de todos os tempos. Ou como Jeff prefere: Pequena Killer