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Alguns dias depois....

-Vamos Isabela! -disse Jeff.

-Estou indo! -respondi

Estamos correndo pela floresta, na verdade fugindo de uns policiais. Meu pai sempre saía a noite para "trabalhar" e me deixava sozinha em casa. Entao eu tive a péssima ideia de pedir pra ir junto...

Umas horas antes....

-Mas eu sempre fico sozinha aqui!

-OK! -gritou ele.

-Sério?? -perguntei animada. Aliás seria a primeira vez que eu iria sair daqui com ele. Já que sempre saio sozinha.

-Mas se fizer algo errado, ou qualquer coisa que nos denuncie ou deixar provas de que fomos nós, você pagará as consequências! -disse ele com vóz séria.

Apenas engoli em seco. Legal né, acabei de ser ameaçada pelo meu pai. Depois disso fomos pra cidade, em busca de vítimas.

Agora...

E então, na tal casa, eu acabei meio que caindo e assionei o alarme da casa, que por acaso era desses policiais que nos seguem.

-Já estamos longe o suficiente. -disse Jeff parando.

-Como assim? -perguntei parando ao seu lado.

Ouvimos passos.

-Abaixa! -falou Jeff me puxando para detrás de uma árvore alta.

-Por aqui! -disse um dos policiais.

Tentei acalmar minha respiração para não sermos pegos. Enquanto eu tentava me acalmar, vi o outro policial na nossa frente porem de costas para nós. Senti Jeff pegar em minha mão, e levá-la ao seu bolso fazendo assim, eu pegar uma faca. Olhei para ele que me olhava firme. Pela primeira vez, eu olhei dentro dos olhos de Jeff, meu pai assassino.

Ainda olhando para mim, ele me soltou devagar e desviou o olhar para o policial que ainda estava de costas. Caminhou lentamente até ele, e enfiou a sua faca em seu pescoço por tras, fazendo o policial cair morto.

-PARADOS! -gritou o outro policial.

Meu pai, avançou em cima dele fazendo ele cair inconsciente no chão.

-Mate...-disse Jeff.

-Pai... Eu... -eu não sabia o que falar. Não é a primeira vez que vejo meu pai matar alguem, na verdade nem sei o que estou sentindo.

-Mate agora! Você quis vim e quase fomos pegos por sua culpa! Se não quiser um castigo severo mate esse verme agora Isabela! -falou ele. Pela sua voz, estava muito zangado comigo.

-Pai desculpa! -comecei a chorar. -eu não queria te decepcionar! Eu não queria, eu não fiz por que eu quis!! -coloquei as duas mãos no rosto chorando muito alto.

Bem próximo dalí, uma pessoa observava tudo...

Pessoa misteriosa Narrando...

Eu estava caminhando pela floresta quando ouvi um choro. Fui me aproximando de acordo de onde o som vinha até chegar em uma árvore. Me escondi detrás da mesma e vi um homem e uma garota. A garota chorava e pedia desculpas.

-Pai desculpa! - e ela se pôs a chorar -eu não queria te decepcionar! Eu não queria, eu não fiz por que eu quis!! -colocando as duas mãos no rosto, ela chorou mais e mais alto.

Se eu entendi bem, ela é só uma garotinha chorando por ter desapontado o doce papai. Olhando agora para o Homem, eu o reconheceria em qualquer lugar.... Jeff the killer. Não se ouvia nada além do choro e do vento. Jeff não fazia nada além de matar aquele policial que parecia que estava desacordado. Depois disso, ele foi pegar a garota pelo braço mas ela recuou.

-NÃO!! -gritou ela.

-Isabela olha para mim! Você não está bem! -falou ele tentando segurar ela. Mas a garota não deixava.

-Eu vou me tornar melhor que você Jeff the killer!! Vou mostrar como eu posso te dá orgulho!! -quando ela disse "orgulho", ela passou a faca em direção ao Jeff. Ele virou o rosto e pude vê uma gota pequena de sangue cair de sua testa.

-Ela fez Jeff sangrar... -falei ora mim mesma.

Nesse exato momento, Jeff deve ter me ouvido, pois ele se virou para mim. Me escondi a tempo e saí de lá sem que me vissem. Melhor voltar logo pra casa.

[...]

Cheguei em casa, entrei muito rápido atras de minha mãe.

-MAMÃE!! MAMÃE!! MAMÃE!! -gritei a procura dela.

-Nicolas! Para de gritar! Estou aqui! -viro e vejo minha mãe atrás de mim.

-Mãe você não vai acreditar! -falei.

-Já que não vou acreditar, não me conte!

-Mãe Qualé!!

-Fala logo Nicolas!

-Eu o vi! Eu vi ele!! -falei.

-Viu quem? -disse ela indo para seu quarto sem dá atenção para o que eu falava.

-Jeff the killer. -quando disse isso, ela parou e se virou pra mim.

-Não brinque com isso Nicolas!

-Não estou brincando!

-Onde você o viu?

-Na floresta, uns dois ou tres quilômetros do lago.

-Jeff, está vivo! -falou ela indo enfim para seu quarto. Alguns minutos depois, ela voltou vestida com seu famoso vestido preto.

-Sempre com esse vestido preto... Sou o garoto mais sortudo por ter a mãe mais linda, cruel, e vingativa desse mundo. -falei enquanto observava a beleza de minha mãe.

-Obrigado meu filhinho. Assassinos também tem que andar elegantes certo? -dei um sorriso. Sempre que ela me chama de filhinho, significa que não é para chama ela de mãe e sim pelo seu nome mais famoso.

-Está certíssima... -pego na mão e deposito um beijo-Jane The Killer.

Continua....

A Filha do Jeff The Killer. "Tal pai, Tal filha"Onde histórias criam vida. Descubra agora