Diferente.

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Novo dia, novas esperanças.. menos para a Catarina, que não conseguia sair da sua cama.

5:00 da manhã. Não demorou muito para minha mãe chegar no meu quarto feito um furacão.

- BORA, BORA ( Ela falou abrindo as janelas )

Aquela luz quase me cegou.

- MÃEEEEEEEE ( Gritei )

- Nem começa Catarina ( Falou irritada )

- Af.

Ela saiu do meu quarto. Então a luta começou. Era tudo ou nada.

" Hoje eu ganho de vocês " Pensei.

Mas eu parecia fraquejar mais com aqueles lençóis fofinhos e quentes..

Eu tinha que sair daquela cama, acabei me lembrando que íamos ter uma aluna nova.

Desça vez não saltei da cama, tava com muita preguiça pra isso.

Fui para o banheiro e liguei o chuveiro. Nem parei para me olhar no espelho, já sabia que estava destruída e que o Simba já estava acordado.

Comecei a cantar, como sempre, água gelada..

- I destin innnnn SORRRYYY ( Cantei a música toda errada )

- UHULLLL ( Gritei rindo )

Depois de alguns minutos, eu já estava em meu quarto.

Abri meu guarda-roupa e comecei a procurar minha calça jeans. Vesti ela é coloquei uma blusa de mangas compridas branca. Peguei meu tênis vermelho e o calcei.

Eu tinha vários tênis. Pra mim, eles eram a minha salvação. Já que não gostava de usar saltos, sapatilhas e etc.

Me olhei no espelho.. encarei o Simba. Eu tentei fazer uma trança, só tentei mesmo.

Então, pedir ajuda a minha mãe. Já que ela sempre me arrumava como uma boneca quando criança.

- OOOOOH MÃE ( Gritei )

- OI?

- Faz uma trança pra mim?

- Desça pra tomar seu café, que eu faço enquanto você come. ( Falou carinhosa )

Peguei minha mochila, e desça vez eu eu levava todos os livros de que ia precisar.

Sentei na mesa e devorei uma linda omelete. Que não demorou muito tempo para ela ser linda no meu estômago.

Minha mãe tinha toda a delicadeza com meu cabelo, ao contrário de mim é claro.

- Terminei ( Falou satisfeita )

- Obrigado mãe. ( Beijei sua bochecha )

Ela sorriu.

Peguei minha mochila e fui para o ponto de ônibus. Eu não tinha chegado atrasada dessa vez. Entrei no ônibus e fiquei esperando.

Até que enfim o motorista zarpou na espaçonave.

                               ***

Cheguei na escola. Pulei como sempre do ônibus e o motorista fez a mesma cara que todos os dias. ( De zangado )

Caminhei até o portão da escola, não encontrei nenhuma das minhas " Amigas " então esperei.

Quando alguém colocou as mãos nos meus olhos.

- Arrrh

- Advinha quem é? ( Alguém falou com a voz grossa )

A dor é a cura.Onde histórias criam vida. Descubra agora